Propagação por estaquia das plantas ornamentais lantana e tapete-inglês em diferentes substratos (original) (raw)

Propagação de Alternanthera dentata pelo processo de estaquia

Comunicata Scientiae

Objetivou-se avaliar sua propagação pelo processo de estaquia utilizando ácido indolbutírico (AIB) em diferentes estações do ano e tipos de estacas, nas condições de Bom Jesus, Piauí. O delineamento experimental adotado foi inteiramente ao acaso, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 4 x 3 x 2, referentes às quatro concentrações de AIB (0, 1000, 3000 e 5000 mg kg-1), três tipos de estacas (apicais, medianas e basais) e duas épocas do ano (chuvosa e seca). Foram avaliadas: porcentagem de estacas enraizadas, sobrevivência de estacas, número de brotos por estaca, comprimento médio da maior raiz (cm), massa seca de parte aérea (g) e de raiz (g). A dose de 1000 mg kg-1 de AIB pode ser indicada para propagação de A. dentata pelo processo de estaquia. As estacas apicais e medianas são as mais indicadas para a produção de mudas de A. dentata. A época chuvosa é a mais propícia para a produção de mudas de A. Dentata com melhor qualidade, pelo processo de estaquia.

Propagação Vegetativa De Espirradeira Pela Técnica Da Estaquia

Scientia Agraria, 2005

Com o objetivo de gerar informações sobre a propagação vegetativa da espirradeira (Nerium oleander), um arbusto muito cultivado na arborização urbana, foram conduzidos ensaios de enraizamento com estacas de três variedades de espirradeira (rosa simples, rosa dupla e branca), sob diferentes concentrações de ácido indolbutírico (AIB). Embora não tenha havido diferença significativa entre os tratamentos, a variedade rosa simples apresentou elevada porcentagem de enraizamento, número e comprimento de raízes em todos tratamentos aplicados (0, 1000 e 2000 mg.L -1 ), enquanto que as mesmas concentrações de AIB na variedade branca mostraram uma menor percentagem de enraizamento comparadas ao tratamento controle. Já, para variedade rosa dupla a ausência de AIB proporcionou uma baixa porcentagem de enraizamento (6,7%), enquanto que na concentração de 1000 mg.L -1 AIB a porcentagem de enraizamneto aumentou para 36,7%.

Resgate vegetativo e propagação de cedro-australiano por estaquia

Pesquisa Agropecuária Brasileira, 2015

Resumo -O objetivo deste trabalho foi avaliar métodos de resgate vegetativo para a produção de estacas (corte raso, anelamento total e semianelamento) de árvores adultas de cedro-australiano (Toona ciliata var. australis). Avaliou-se o número de brotos produzidos aos 60, 120 e 180 dias, bem como a correlação entre o diâmetro médio do tronco à altura do peito (DAP) e o número de brotos. Com as brotações resultantes de cada método, produziram-se estacas que foram submetidas à retirada e ao corte de folíolos, e então receberam a aplicação de ácido indolbutírico (AIB) (0 e 6.000 mg L -1 ). Avaliou-se a influência dos fatores método de resgate, tempo de coleta, número de folíolos das estacas e planta matriz, em presença e ausência de AIB, na sobrevivência e no enraizamento das estacas. Não houve correlação entre o DAP das árvores e o número de brotações. O corte raso aos 120 dias proporcionou a maior produção de brotos (15,31). Estacas obtidas do semianelamento apresentaram maior sobrevivência (57,8%) e enraizamento (55,5%). Estacas com dois pares de folíolos inteiros e tratadas com 6.000 mg L -1 de AIB apresentaram maior sobrevivência (65,5%) e enraizamento (56,7%). Houve grande variação na sobrevivência e no enraizamento entre plantas matrizes. O resgate vegetativo e a estaquia apresentam potencial para multiplicação clonal de árvores adultas de cedro-australiano.

Propagação vegetativa de inhame (Dioscorea spp.) por estaquia

Revista Ciencia Agricola, 2013

A cultura do inhame (Dioscorea spp.) apresenta grande importância para toda a população brasileira, principalmente a nordestina, seja por seu valor nutricional ou comercial. O presente trabalho objetivou estudar um novo método de produção de mudas comerciais de inhame por a estaquia, utilizando ramos de plantas com idade de 120 dias. O experimento foi conduzido no CECA/UFAL, em estufa com nebulização intermitente. Adotou-se o delineamento experimental em blocos inteiramente casualizados com um fatorial 3×2×2, 12 tratamentos e 4 repetições. Foram avaliados três fatores: altura da estaca na planta (topo, centro e base), posição da estaca no ramo (proximal e distal) e concentração de ácido Indolbutírico (AIB) aplicado (0 e 1 mg/L). As estacas foram postas para enraizar em bandejas plásticas alveoladas de 32 células, contendo substrato comercial Bioplant®. Após 30 dias avaliou-se a presença, o número e o comprimento de raízes por estaca. Todas as variáveis foram submetidas à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey. Os resultados obtidos neste trabalho evidenciaram que a utilização de AIB (1g/L) não influenciou o enraizamento das estacas. Estacas coletadas no terço basal das plantas na posição proximal dos ramos, independente da concentração de AIB, apresentaram os melhores resultados para a percentagem de enraizamento, número de raízes, e comprimento de raízes por estaca.

Comprimento da estaca e tipo de substrato na propagação vegetativa de atroveran

Ciência Rural, 2007

A propagação vegetativa de espécies medicinais vem despertando interesse das pesquisas agronômicas, uma vez que se constitui no ponto de partida e em ferramenta básica para qualquer cultivo em escala comercial. Este trabalho objetivou determinar o comprimento de estaca e o tipo de substrato mais adequados para a propagação vegetativa de atroveran. Em condições de casa de vegetação sob nebulização intermitente, foram testados dois comprimentos de estacas (10 e 20cm) e três substratos (areia lavada, casca de arroz carbonizada e substrato comercial Plantmax®), em delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições e cinco estacas por parcela. Aos trinta e cinco dias, foram avaliados a porcentagem de enraizamento, o comprimento da maior raiz (cm) e a biomassa seca das folhas e das raízes (mg). Os resultados indicaram que a propagação vegetativa de atroveran por meio de estaquia é viável, uma vez que o seu enraizamento médio ficou acima de 70%. As mudas de atroveran o...

Enraizamento de estacas de patchouli em diferentes substratos

Revista Brasileira de Ciências Agrárias - Brazilian Journal of Agricultural Sciences, 2012

Patchouli é muito conhecida pelo uso do seu óleo, essencial na indústria de cosméticos e na medicina, de forma que o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes substratos sobre o enraizamento de suas estacas. Os substratos utilizados foram puros: Plantmax HT, vermiculita e pó de fibra de coco e em misturas: Plantmax HT + vermiculita (1:1), Plantmax HT + pó de fibra de coco (1:1), vermiculita + pó de fibra de coco (1:1) e Plantmax HT + vermiculita + pó de fibra de coco (1:1:1) para avaliar a sobrevivência das estacas, o número de raízes por estaca, a massa seca das brotações, o comprimento total de raízes, o volume radicular e o diâmetro das raízes por estaca. O substrato Plantmax HT foi o que proporcionou maior número de raízes por estaca (37), maior volume (1170,8 cm) e comprimento radicial (3,2 cm 3). Com base nos resultados pode-se afirmar que o patchouli é uma espécie de fácil enraizamento e sobrevivência, sendo o substrato Plantmax HT o mais indicado, devido à melhor qualidade das mudas.

Propagação vegetativa do pau-jacaré (piptadenia gonoacantha (MART.) MACBR.) por estaquia

Revista Árvore, 2012

O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma metodologia para a propagação vegetativa do pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha) por meio da técnica de estaquia, avaliando-se a sobrevivência e capacidade produtiva das cepas em coletas sucessivas de estacas em jardim clonal e a sobrevivência, enraizamento, altura, vigor e biomassa radicular e foliar das estacas, em função da aplicação de diferentes dosagens (0, 2.000 e 6.000 mg L-1) do regulador de crescimento ácido indolbutírico (AIB), do tipo de substrato (vermiculita e composto orgânico Mecplant®) e da posição das estacas (apical, intermediária e basal). Os melhores resultados foram evidenciados com as estacas apicais, utilizando o composto orgânico como substrato; no entanto, nas intermediárias e basais, a aplicação de AIB, na concentração de 6.000 mg L-1, foi a que mostrou valores médios mais elevados nas características avaliadas, em casa de vegetação, casa de sombra e pleno sol. A sobrevivência das cepas foi de 100%, tendo a prod...

Tipo de estaca e substrato na propagação vegetativa de Lippia gracilis Schauer

Arquivos do Instituto Biológico, 2016

RESUMO: Lippia gracilis é uma planta nativa da Caatinga, rica em óleo essencial com atividade antimicrobiana. O trabalho objetivou avaliar o efeito de diferentes tipos de estacas e substratos na propagação vegetativa de L. gracilis . O experimento foi montado em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 3, sendo 3 tipos de estacas (apical, mediana e basal) e 3 tipos de substratos (areia + húmus, argila + húmus e areia + argila + húmus), com 5 repetições cada. Aos 40 dias foram avaliadas: porcentagem de estacas brotadas e enraizadas, número médio de brotos, comprimento da maior raiz e biomassa seca dos brotos e raízes. Em todas as variáveis as estacas medianas e basais apresentaram melhores resultados do que as apicais. O substrato influenciou apenas na biomassa seca dos brotos, sendo o composto de argila + húmus superior ao areia + argila + húmus e igual, em significância, ao areia+ húmus.