Cardiologia - Teoria e Prática volume 2 (original) (raw)

II Diretriz brasileira de cardiopatia grave

Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2006

Classifi cação de Killip no infarto agudo do miocárdio Classe I-Sem evidência de insufi ciência cardíaca. Classe II-Achados consistentes com insuficiência cardíaca leve a moderada (B3, estertores crepitantes em menos da metade dos campos pulmonares ou distensão venosa jugilar). Classe III-Edema pulmonar. Classe IV-Choque cardiogênico. Referência: Killip T, 3rd Kimball JT. Treatment of myocardial infarction in a coronary care unit. A two year experience with 250 patients. Am J Cardiol 1967; 20:457. Classe funcional segundo a New York Heart Association Classe I-Sem limitações durante atividade corriqueira. Classe II-Alguma limitação decorrente de dispnéia ou fadiga durante estresse ou exercício moderados. Classe III-Sintomas com os mínimos esforços que interferem com as atividades diárias. Classe IV-Inabilidade de realizar qualquer atividade física, dispnéia em repouso. Referência: The Criteria Committee of the New York Heart Association. Diseases of the Heart and Blood Vessels: Nomenclature and Criteria for Diagnosis. 6 th ed. Boston-Mass: Little Brown; 1964. Escore de angina segundo a Sociedade Canadense Classe I-Atividade física habitual, como caminhar ou subir escadas, não provoca angina. Angina ocorre com esforços físicos prolongados e intensos. Classe II-Discreta limitação para atividades habituais: a angina ocorre ao paciente caminhar ou subir escadas rapidamente, caminhar em aclives, caminhar ou subir escadas após refeições, ou no frio, ao vento, sob estresse emocional, ou apenas durante poucas horas após o despertar. A angina ocorre após caminhar por dois quarteirões planos ou subir mais de um lance de escada em condições normais. Classe III-Limitação com atividades habituais: a angina ocorre ao caminhar num quarteirão plano ou subir um lance de escada. Classe IV-Incapacidade de realizar qualquer atividade habitual sem desconforto-os sintomas anginosos podem estar presentes no repouso.

INTRODUÇÃO GERAL À FISIOLOGIA CARDÍACA

O coração é um órgão único, muscular, localizado na região mediastínica, levemente deslocado à esquerda do plano mediano, que possui como principal função propelir o sangue através dos vasos, fazendo-o chegar a todas as células do organismo. Além desta função bombeadora, também possui função endócrina, como veremos adiante. Figura 1: Esquema simplificado do coração, demonstrando as principais estruturas cardíacas e grandes vasos ASPECTOS MORFOLÓGICOS_________________________________ O coração possui quatro cavidades:  Átrio direito: nele desembocam a veia cava caudal, a veia cava cranial, e a veia ázigos, trazendo sangue dos tecidos para o coração.  Ventrículo direito: se comunica com o átrio direito, e dele parte o tronco pulmonar, que se dividirá em artérias pulmonar direita e esquerda, levando o sangue que chegou do átrio direito para os pulmões.

Diretriz em Cardiologia do Esporte e do Exercício da Sociedade Brasileira de Cardiologia e da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte

Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2013

Diretriz em Cardiologia do Esporte e do Exercício da Sociedade Brasileira de Cardiologia e da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte Definição do grau dos níveis de evidência Recomendações Classe I: Condições para as quais há evidências conclusivas e, na sua falta, consenso geral de que o procedimento é seguro útil/eficaz. Classe II: Condições para as quais há evidências conflitantes e/ou divergência de opinião sobre segurança e utilidade/ eficácia do procedimento. Classe IIa: Peso ou evidência/opinião a favor do procedimento. A maioria aprova. Classe IIb: Segurança e utilidade/eficácia menos bem estabelecidas, não havendo predomínio de opniões a favor. Classe III: Condições para as quais há evidências e/ou consenso de que o procedimento não é útil/eficaz e, em alguns casos, pode ser prejudicial. Evidências Nível A: Dados obtidos a partir de múltiplos estudos randomizados de bom porte, concordantes e/ou de metanálise robusta de estudos clínicos randomizados. Nível B: Dados obtidos a partir de metanálise menos robusta, a partir de um único estudo randomizado ou de estudos não randomizados (observacionais). Nível C: Dados obtidos de opiniões consensuais de especialistas. Vale salientar que níveis de evidência classificados como B ou C não podem ser interpretados como recomendações fracas. Existem muitas recomendações consensuais, portanto com grau de recomendação I, com nível de evidência C (opiniões de experts). Por outro lado, algumas indicações consideradas controversas (grau de recomendação II) poderão estar alicerçadas em ensaios clínicos randomizados (nível de evidência A). Diretrizes Diretriz em Cardiologia do Esporte e do Exercício da Sociedade Brasileira de Cardiologia e da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte Diretrizes Diretriz em Cardiologia do Esporte e do Exercício da Sociedade Brasileira de Cardiologia e da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte Diretrizes Diretriz em Cardiologia do Esporte e do Exercício da Sociedade Brasileira de Cardiologia e da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte