Três modos de olhar o 25 de Abril nos seus 50 anos (original) (raw)
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O 25 de abril na Galiza dos anos setenta: impactos e consequências
Diacrítica. Revista do CEHUM (UMinho), 2014
A partir dos resultados de um projeto de investigação desenvolvido pelo Grupo Galabra (com sede na Universidade de Santiago de Compostela [USC]) focando analisar os processos de elaboração e socialização de ideias na Galiza dos anos setenta do século XX, complementados para este trabalho com uma sondagem na imprensa galega da altura, serão apresentados os impactos causados pelo 25 de abril nos campos cultural e político da Galiza a partir da análise das ações, os discursos e as relações dos grupos que ocupam uma posição de maior centralidade no Sistema Cultural Galego (SCG) imediatamente antes de abril de 1974. Do percurso realizado destaca que é nesta altura quando são construídas as lógicas de relacionamento e as alianças galego-portuguesas ainda hoje vigorantes, nomeadamente no campo da esquerda política.
POR PORTAS E TRAVESSAS: 25 de Abril
POR PORTAS E TRAVESSAS, caderno 2, 2021
Segundo caderno para aprender a interpretar a toponímia da cidade de Sines. Neste número passeia-se pelos locais de manifestação e pela Avenida 25 de Abril.
NOS 50 ANOS DO 25 DE ABRIL MEMÓRIAS E REFLEXÕES SOBRE AS MUDANÇAS DA SOCIEDADE PORTUGUESA
2024
Se a revolução ocorrida em Portugal a 25 de abril de 1974 foi, para quem a viveu, um processo único, que não esquecerá, fazia todo o sentido que, na comemoração dos 50 anos do evento, se voltasse às memórias de alguns que nela participaram ou foram dela testemunho. Mais: mantendo presente os objetivos que informaram o Movimento dos Capitães, também pareceu que tinha cabimento que alguma análise de natureza académica fosse feita das transformações que foram ocorrendo na sociedade portuguesa ao longo do período volvido. Em razão disso, este livro apresenta-se estruturado em duas partes: a primeira é dedicada à apresentação de testemunhos ou memórias; e a segunda inclui textos de divulgação científica ou ensaios originais, perspetivados a partir do leque de formações e investigação dos autores cujo contributo foi possível assegurar. Foi-se tão longe quanto possível na abrangência temática, assumindo como restrições uma dimensão não excessiva do livro e que pudesse ser tornado público em 2024, isto é, na celebração dos 50 anos da Revolução. Essa análise permitiu inventariar o muito que se atingiu, mas, também, o caminho por fazer. Conforme se sublinha algures no corpo do livro, a liberdade e a democracia, para se manterem, requerem um contributo essencial da Ciência para formar a população, promover uma cidadania informada e guiar a atuação dos decisores políticos com base em factos ao invés de apenas convicções ou orientações dogmáticas.