Pateo do Collegio, lugar de nascimento e memória: a reforma litúrgica realizada por Cláudio Pastro (original) (raw)
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Atualidade Teológica , 2019
Este artigo pretende retomar os aspectos que determinaram a compreensão de culto na Reforma com base em Martin Lutero e refletir sobre estas concepções e princípios da Reforma para o culto cristão de hoje, principalmente no contexto brasileiro, com seus desafios litúrgicos, mas também sociais. Para tanto, o artigo fará uma investigação bibliográfica considerando as produções sobre o tema do contexto brasileiro e, a partir dos principais textos de Lutero a respeito tanto da realidade litúrgica da Reforma, como as propostas litúrgicas deixadas pelo reformador. O artigo está organizado em três partes. Na primeira parte, apresenta-se o contexto social da época da Reforma, bem como o contexto eclesial e do culto cristão. Em seguida, trata-se da reforma litúrgica da missa desenvolvida por Lutero, concentrando-se, em especial, na Formula Missae (1523) e na Deutsche Messe (1526). No último ponto do artigo, como conclusão, apresenta-se alguns princípios para a reflexão e a práxis litúrgico para o contexto brasileiro atual. Palavras-chave: Reforma. Liturgia. Culto Cristão. Brasil
Pátio do Colégio, secularização e reconstrução
Pátio do Colégio, secularização e reconstrução, 2016
Dissertação defendida na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (2016). O trabalho trata do processo de reconstrução do Conjunto Jesuítico localizado em São Paulo ( considerado como ponto de fundação da cidade) que em 1953 foi completamente demolido e reconstruído pela ação do grupo de ex-alunos jesuítas. A pesquisa busca observar a ação de tais agentes pela chave do sagrado-religioso católico no período republicano brasileiro, na tentativa de intervir na configuração de espaços urbanos da metrópole paulistana.
"A organização da diocese de Lamego: da reconquista à restauração da dignidade episcopal"
Construída a partir da segunda metade do século XII, a Sé de Lamego é uma das catedrais mais antigas e emblemáticas do panorama historiográfico e artístico português. Porém, e em contraste com essa importância, os estudos que nas últimas décadas têm sido dedicados a este complexo catedralício e às suas sucessivas fábricas construtivas são resultado de investigações pontuais e dispersas, não existindo até ao momento uma síntese coerente e atualizada que ofereça uma interpretação de conjunto sobre a Sé de Lamego e os seus mais de 800 anos de história. Procura-se com este livro preencher de algum modo essa lacuna e contribuir para o aprofundar da investigação e do debate interdisciplinar sobre as catedrais portuguesas, através de uma monografia dedicada à Sé duriense assente no rigor científico e na interligação temática e cronológica de diferentes abordagens, que constitui uma renovada e abrangente fonte de estudo e de informação também adequada e acessível ao público em geral. O esforço de síntese e de contextualização encontra-se presente nas quase 300 páginas desta obra, que reúne as contribuições de nove investigadores especialistas em diversas áreas de estudo, como a História, a História da Arte, a Arquitectura, a Conservação e o Restauro, e em diferentes períodos temporais, da Idade Média à Época Contemporânea, articuladas numa organização temática representativa dos principais momentos históricos, construtivos e artísticos que moldaram a catedral de Lamego durante os seus oito séculos de existência. Assim, o livro aborda a pouco conhecida fase inicial de restauração da diocese e a subsequente construção da catedral românica e gótica; o período áureo da renovação renascentista da Sé, fortemente impulsionada pela actividade mecenática dos bispos de então; os séculos da Contra-Reforma e o seu impacto na organização da diocese e da praxis governativa, traduzida na reformulação arquitetónica e artística que a catedral então sofreu e que lhe conferiu a forma e a projeção que ainda hoje apresenta; não esquecendo também a sua história recente, marcada pelas intervenções da Direção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais e pelas campanhas de restauro que a catedral de Lamego conheceu ao longo do século XX.
Nesse artigo, tempos por finalidade discutir alguns aspectos referentes à afirmação da autoridade episcopal na Antiguidade Tardia, centrando nossa análise na atuação dos bispos como líderes que apresentam, entre os séculos III e V, uma preocupação recorrente com tudo aquilo que, em sua opinião, coloque em risco a integridade da Igreja, não apenas em termos de doutrina.mas também em termos disciplinares, o que os leva a investir em discursos e práticas visando a restabelecer a ordem na congregação. Nosso propósito é lançar alguma luz sobre a atuação dos bispos no cotidiano, destacando os desafios do cargo episcopal num momento de transição entre duas fases da Igreja, uma marcada pelo estranhamento com o poder imperial e outra na qual o cristianismo, embora reconhecido como religião oficial do Império, não deixa de suscitar pontos de divergência com as autoridades públicas. Para tanto, tomaremos como estudo de caso dois bispos que desempenharam, na Antiguidade Tardia, um importante papel no sentido de reforçar a autoridade episcopal: Cipriano, bispo de Cartago entre 249 e 258, e João Crisóstomo, bispo de Constantinopla entre 397 e 404.
Vox, 2010
O autor trabalha o tema em quatro partes. Na parte inicial-cap. I-ele Claus Schwambach (Dr.) é graduado em Teologia pela Eberhard-Karls Universität Tübingen (Rep. Fed. Alemanha), tendo concluído o curso em 1999. Fez seu doutorado em teologia na Friedrich-Alexander Universität Erlangen-Nürnberg (Rep. Fed. Alemanha) em 2001. Atualmente é professor titular da Faculdade Luterana de Teologia, com ênfase em Teologia Sistemática e Ética, tendo por áreas de especialidade a escatologia cristã, a história e a teologia da Reforma Luterana e do Pietismo, bem como a ética política.
Rust, Leandro Duarte A Reforma Papal (1050-1150): trajetórias e críticas de uma história
Revista Brasileira de História, 2014
Cuiabá: Ed. UFMT, 2013. 246p. O Papado Medieval continua sendo um tema que atrai atenções, principalmente em decorrência da redescoberta de antigos acervos e de novas interpretações que possibilitam a renovação historiográfica. O modelo político centralizador ao estilo do Estado Moderno atribuído àquela instituição por estudiosos oitocentistas e novecentistas tem sido questionado por pesquisadores que se dedicam a estudar as relações de poder no medievo.
(Resenha) RUST, Leandro Duarte. A Reforma Papal (1050-1150): trajetórias e críticas de uma história
Cuiabá: Ed. UFMT, 2013. 246p. O Papado Medieval continua sendo um tema que atrai atenções, principalmente em decorrência da redescoberta de antigos acervos e de novas interpretações que possibilitam a renovação historiográfica. O modelo político centralizador ao estilo do Estado Moderno atribuído àquela instituição por estudiosos oitocentistas e novecentistas tem sido questionado por pesquisadores que se dedicam a estudar as relações de poder no medievo.
Atualmente, é comum pensar em missão e missiologia quando o pentecostalismo aparece no discurso acadêmico. Já a expectativa de que se leve em consideração a relação com o político e com a teologia política ou pública é menor. No que se segue, entretanto, gostaria de considerar, ainda que muito brevemente, o que acontece missiologicamente quando pensamos no pentecostalismo e no espaço público. Minha tese é de que a espiritualidade pentecostal, particularmente suas práticas de oração, profecia e louvor, fomenta posturas políticas que são relevantes para a missão cristã no século XXI.
Leitura eclesiológica do sacramento da Penitência : redescoberta e valorização
2013
No entanto, a perspectiva dos Padres de Trento e, especialmente, a aplicação legalista e formalista do Concílio, provocaram um empobrecimento da dimensão eclesial da praxis penitencial da Igreja 14. De facto, os Padres de Trento pensavam quase só no indivíduo e na sua relação vertical com Deus. A Igreja era vista, sobretudo, como uma instituição que está diante do indivíduo e não como uma comunidade da qual o fiel é membro. Por isso, as categorias com que o Concílio concebe a relação do fiel com a Igreja são, sobretudo, jurídicas, resumindo-se muitas vezes a direitos e obrigações 15. Por outro lado, ao acentuar, contra os protestantes, que o sacramento da Penitência concede ao penitente o perdão de Deus por meio do sacerdote, Trento não deu qualquer importância à reconciliação com a Igreja como efeito do sacramento 16. Apesar de ter encontrado grandes obstáculos e dificuldades na sua celebração, e apesar dos seus limites teológicos, o Concílio de Trento deu, indiscutivelmente, um forte impulso à prática do sacramento da Penitência. Uma vez finalizado o Concílio, foram muitos os pastores da Igreja que se esforçaram por levar a cabo as suas determinações. O primeiro grande impulsionador da reforma