Resenha: MCEWAN, Ian. A barata. Trad. Jorio Dauster. São Paulo: Companhia das Letras, 2020 (original) (raw)
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Via Litterae [ISSN 2176-6800] • Anápolis • v. 14 • e1414 • p. 01-07 • 2022 , 2022
A sátira tem, em sua própria essência, a práxis de trabalhar sobre o absurdo. Através do real da ficção, tende ao exagero em sua maior potência na tentativa constante de atacar o nosso real. Por essa característica, talvez seja um dos formatos mais políticos que a literatura pode assumir. Pois, desde As viagens de Gulliver, a sátira toma o absurdo como método para criticar a política do real. O novo livro de Ian McEwan, A barata, é herdeiro direto dessa tradição. Bem como o é de uma nova tradição: o Brexlit, subgênero de literatura política que surge, como o nome indica, na onda do Brexit.
CODEX, 2022
O madaurense Apuleio (II d.C.) é autor de um dos mais famosos romances antigos escritos em latim. Ao lado de "Satíricon", de Petrônio, suas Metamorphoses se tornaram parte da trajetória da ficção em prosa no Ocidente e suas influências se veem, por exemplo, no romance picaresco espanhol. 4 No Brasil, podem ser citados O burrico de Ouro (1951), de Léo Vaz, e O motoqueiro que virou bicho (2012), de Ricardo Azevedo. 5
"As baratas", de José Cardoso Pires: anotações sobre uma representação distópica
FALLEIROS, Flávia, 2021
O artigo aqui divulgado faz parte do material didático preparado pela Professora Flávia Falleiros para seus alunos. Trata-se de conteúdo protegido por uma licença Creative Commons BY NC, que permite compartilhá-lo, desde que os créditos apropriados sejam dados à autora. O texto contém uma explicação de texto do conto "As baratas", do escritor português José Cardoso Pires, analisado com o apoio de algumas noções da narratologia de Gérard Genette.