Déficit bilateral em exercício multiarticular para membros superiores (original) (raw)
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Treinamento da função bilateral de membros superiores em indivíduo com hemiparesia – estudo de caso
ConScientiae Saúde, 2012
Introdução: O movimento bilateral dos membros superiores (MMSS) promove a reorganização do movimento normal através do hemisfério contralateral à lesão e mostra-se favorável na recuperação funcional na hemiparesia. Objetivo: Avaliar o efeito do treinamento bilateral intensivo na recuperação dos MMSS no indivíduo com hemiparesia crônica de comprometimento moderado. Métodos: Realizaram-se quatro avaliações, duas pré e duas pós-treinamento, utilizando Teste de Função Bilateral de Membros Superiores (TEBIM), Wolf Motor Function Test (WMFT), Escala de Fugl-Meyer e Motor Activity Log (MAL). O treinamento bilateral foi realizado em dez sessões de 60 minutos, durante duas semanas. Resultados: No TEBIM, houve melhora no desempenho final, de classificação insatisfatória para regular; no WMFT houve mudanças apenas em três tarefas; na MAL houve mudanças para na qualidade do movimento. Conclusão: Acredita-se que uma melhor detecção da função bilateral dos MMSS em hemiparéticos seja obtida usando...
D11 RBME Influência da Fadiga Unilateral de Membro Inferior sobre o Salto Vertical Bilateral 2011 pt
Em saltos verticais é comum a verificação do déficit de força bilateral. Essa é caracterizada pela menor força gerada em contrações bilaterais, quando comparada à soma das contrações unilaterais dos mesmos músculos. Pouco se conhece sobre o efeito da fadiga unilateral sobre atividades bilaterais. O objetivo do estudo foi verificar o efeito da fadiga unilateral sobre o rendimento e o déficit bilateral durante saltos verticais bipedais. Dez adultos jovens sedentários fatigaram unilateralmente cada membro inferior e realizaram saltos verticais (bipedal e unipedal). Foram medidas a força de reação do solo vertical e a atividade mioelétrica de cada membro em cada condição (pré-fadiga, fadiga do membro dominante (FD) e não dominante (FND)). Houve diferença entre tarefas e condições apenas na pré-fadiga (p = 0,030). Verificaram-se diferenças para o salto bipedal entre a condição de pré-fadiga e FD (p = 0,005), e no salto unipedal, entre a pré-fadiga e FD (p < 0,001) e FND (p < 0,001). Apenas durante a condição de FD houve alteração no desempenho dos saltos bipedais, tendo maior influência no desempenho dos saltos. Observou-se tendência de diminuição do índice de assimetria para a ação muscular do membro contralateral fatigado, observado através de eletromiografia. Através dos dados sugere-se que exista um comando comum onde o sistema nervoso considere os músculos ativados simultaneamente como uma unidade, exceto em condições de fadiga unilateral.
Déficit bilateral nos movimentos de flexão e extensão de perna e flexão do cotovelo
Revista Brasileira De Medicina Do Esporte, 2004
Os exercícios resistidos (ER) podem ser realizados de forma uni e bilateral. O objetivo foi comparar a carga máxima (CM) na flexão e extensão de perna e flexão de cotovelo isoladamente e entre a soma desses dois resultados com aquele desenvolvido simultaneamente pelas duas pernas e dois braços, respectivamente. Foram submetidos 60 indivíduos ao exercício de flexão e extensão de perna e a flexão de cotovelo ao teste de 1RM. Os resultados para os movimentos de flexão e extensão de perna e flexão de cotovelo esquerdos e direitos na CM - 31,6 (± 7,9), 32,0 (± 8,0), 20,2 (± 9,2), 20,2 (± 9,8), 29,3 (± 13,9) e 29,8 (± 14,1) kg, respectivamente - mostraram-se similares (p > 0,05) e fortemente associados (r = 0,96, 0,96 e 0,98). Comparando a soma dos valores unilaterais com os da execução bilateral, a CM apresentou uma diferença significativa para os movimentos de extensão de perna (p = 0,04) e flexão de cotovelo (p = 0,03); o mesmo não foi observado no movimento de flexão de perna (p = 0,75). Esse resultado pode ser explicado pelo menor incremento de carga - dois quilos e meio - neste último movimento em relação aos dois movimentos anteriores - cinco quilos. Apesar de a maioria dos sujeitos ser destra, não houve diferenças unilaterais na CM, embora nem todos fossem treinados. A soma dos resultados unilaterais foi maior em 9,8% e 4,0% para os movimentos de extensão da perna e flexão de cotovelo, respectivamente, daquele obtido bilateralmente, mostrando, provavelmente, uma limitação central na coordenação motora de um movimento complexo feito em máxima velocidade e com carga elevada. No entanto, no movimento de flexão de perna, a soma dos resultados unilaterais foi inferior à dos bilaterais (-0,6%), apresentando uma possível aprendizagem do movimento e adaptação ao treinamento com pesos a partir de 12 semanas.
Revista Mackenzie De Educacao Fisica E Esporte, 2008
Resu Resu Resu Resumo: mo: mo: mo: A proposta deste experimento foi verificar os efeitos de dois e cinco minutos de intervalo de descanso entre séries no número de repetições máximas (RM) e percepção subjetiva de esforço (PSE) em exercícios mono e multiarticulares para membros inferiores. Doze homens com experiência mínima de dois anos no treinamento de força (TF) (21,25 ± 2,13 anos; 88 ± 5,95 kg; 182 ± 6,39 cm) participaram deste experimento. Nos primeiros dois dias foram realizados o teste e o re-teste de 8RM para os exercícios leg press (LP) e cadeira extensora (CE). As sessões de treinamento envolviam cinco séries realizadas no LP e na CE em dias distintos com intervalos entre as séries de dois minutos e em sessões posteriores cinco minutos. O intervalo de cinco minutos resultou em um volume total de RM por exercício significativamente maior em relação a dois minutos para os dois exercícios utilizados e pôde-se observar uma tendência à realização de um maior volume total de RM no exercício monoarticular CE. O presente experimento verifica que o tempo de recuperação entre as séries afeta diretamente o volume total de treinamento. Palavras Palavras Palavras Palavras---Abstract: Abstract: Abstract: Abstract: The purpose of this experiment was to verify the effects of two and five minutes of rest interval in the number of repetitions maximum (RM) and ratings of perceived exertion (RPE) in assistance and multiple-joints exercises for the lower body. Twelve men with minimum experience of two years in the strength training (ST) (21.25 ± 2.13 years; 88 ± 5.95 kg; 182 ± 6.39 cm) participated in this experiment. In the first two days the test and the retest of 8RM were accomplished for the exercises leg press (LP) and leg extension (LE). The training sessions involved five sets accomplished in LP and in LE in different days with intervals between the sets of two minutes and in subsequent sessions five minutes. The five minutes interval resulted in a significantly higher total volume of RM in relation to two minutes for the two used exercises, and could be observed a tendency to the accomplishment of a larger total volume of RM in the assistance exercise LE. The present experiment verifies that the recovery time between the sets affects the total volume of training directly. K K K Key ey ey ey----word word word words s s s: : : : rest between sets; recovery time; repetition maximum; strength training. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte -2008, 7 (1): 35-44
Avaliação do défict bilateral nos exercícios de flexão de cotovelos e extensão de joelhos
2011
Execution of exercises with weights can be unilateral or bilateral. Studies show a sum of force unilateral greater than bilateral values, presenting a bilateral deficit (DBL). This study aimed to evaluate and check for existence of DBL in elbow flexion exercises and knee extension in young men, with the magnitude of this deficit. Your sample is constituted in 24 male subjects with a mean age of 23.58 ± 0.67 years. For the knee extension exercise were used only 20 subjects. We recorded the force values from the maximum load and maximum number of repetitions, respectively, in the 1RM test and 60% of 1RM. Through the software SPSS 17.0 was found nonsignificant higher mean values in the 1RM test for bending elbows on the bench Scott unilateral (28.29 ± 0.79) p> 0.05 compared to values for the same year so bilateral (27.79 ± 0.84) p> 0.05. The values for knee extension 1RM were significant in the upper and unilaterally (62.95 ± 0.97) p <0.01 compared with bilateral values (70.8 ± 1.97) p <0.01. The deficit results were-1.66 ± 1.04 and-10.3 ± 1.85, respectively for elbow flexion and knee extension. We checked also not significant lower average values in the test 60% of 1RM for unilateral elbow flexion (17.67 ± 0.63) p> 0.05 compared to a bilateral (17.87 ± 0.89) p>0.05. For the knee extension exercise at 60% 1RM were significant lower average values presented in unilaterally (9.95 ± 0.31) p <0.05 compared with the bilaterally (10.9 ± 0.22) p <0.05. The results of the bilateral facilitation were 3.54 ± 4.33 and 11.15 ± 3.44 respectively for elbow flexion and knee extension. Finally, these results suggest that exercise loads with intensities show a larger gain when performed unilaterally, unlike performed at intensities lower, with higher gain on a bilateral basis.
Disfunção muscular periférica em DPOC: membros inferiores versus membros superiores
Jornal Brasileiro de Pneumologia, 2011
O prejuízo funcional parece diferir entre membros superiores e membros inferiores de pacientes com DPOC. Dois possíveis mecanismos explicam os sintomas importantes de dispneia e fadiga relatados pelos pacientes ao executar tarefas com membros superiores não sustentados: a disfunção neuromecânica dos músculos respiratórios e a alteração dos volumes pulmonares durante as atividades realizadas com membros superiores. A disfunção neuromecânica está relacionada à alteração do padrão respiratório e à simultaneidade de estímulos aferentes e eferentes musculares, o que causaria a dissincronia na ação dos músculos respiratórios em pacientes com DPOC durante esse tipo de exercício. Adicionalmente, o aumento da ventilação durante os exercícios com membros superiores em pacientes com DPOC induz à hiperinsuflação dinâmica em diferentes cargas de trabalho. Nos membros inferiores, há redução da força e da endurance muscular do quadríceps femoral nos pacientes com DPOC comparados a indivíduos saudá...
Lesões do membro superior no esporte
Revista Brasileira de Ortopedia, 2010
Declaramos inexistência de conflito de interesses neste artigo arTiGO DE aTUaLizaçãO lesões Do membro superior no esporte SPOrTS INjUrIES OF THE UPPEr LIMb Rogerio Teixeira da Silva rESUMO As lesões esportivas do membro superior são muito comuns da prática de atividades físicas e, por isso, devem ser estudadas detalhadamente, levando-se em consideração aspectos específicos da modalidades esportiva praticada. Especial atenção deve ser dada à dinâmica da articulação do ombro e toda cintura escapular, pois somente assim poderemos tratar de forma mais adequada os atletas, atuando também na prevenção das recidivas, que podem ocorrer em alguns casos devido ao fato de o atleta procurar sempre o retorno ao mesmo nível esportivo anterior à lesão. Este artigo vai focar principalmente o manejo das lesões tendíneas do membro superior, da fisiopatologia até os novos métodos de tratamento das lesões de maior prevalência na prática esportiva em nosso país.
Avaliação instrumentada da função de membros superiores em tarefas simples e dupla
ConScientiae Saúde, 2011
Introdução: Os movimentos dos membros superiores são frequentemente realizados em conjunto com outras tarefas, o que pode afetar o seu desempenho. Objetivos: Avaliar o desempenho de movimentos dirigidos a alvos em jovens, quando uma tarefa cognitiva é realizada simultaneamente. Método: Vinte jovens sadios, destros, realizaram traçados entre dois alvos, o mais rápido possível, sobre uma mesa digitalizadora, com o membro direito e esquerdo, isoladamente e durante a tarefa cognitiva. Alvos de diferentes dimensões (0,5 cm, 1 cm e 1,5 cm) ou posicionados em distâncias distintas do ponto de partida (15 cm, 25 cm e 35 cm) foram utilizados. Resultados: A duração foi maior para completar o traçado quando realizando a tarefa cognitiva, principalmente para os homens. A duração e o erro de linearidade foram maiores em razão da distância do alvo. Conclusão: A execução de uma tarefa cognitiva secundária interfere negativamente no desempenho de movimentos dos membros superiores dirigidos ao alvo.
Potência muscular máxima na flexão do cotovelo uni e bilateral
2001
os da execução bilateral, a CM era 5% maior (p = 0,02) e a PM 5% menor (p = 0,053). Conclusão: Apesar de todos serem destros, não houve diferenças unilaterais em CM e PM, provavelmente devido à inexperiência nesse exercício (fatores neurais). A soma dos resultados unilaterais difere em 5% daquele obtido bilateralmente, mostrando, contudo, tendências opostas entre PM e CM, provavelmente refletindo uma limitação central na coordenação motora de um movimento complexo feito em máxima velocidade e com carga relativamente alta.
Currículo Funcional e Multi-Deficiências
Docent Discunt
As escolas devem respeitar as habilidades e diversidades dos seus educandos, oferecendo um currículo flexível ou adaptado. Na década de 1970, pesquisadores da Universidade do Kansas propuseram o Currículo Funcional Natural (CFN) e influenciaram na sistematização de objetivos dos programas educativos numa perspectiva funcional. Em 2001, a Organização Mundial de Saúde apresentou a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) propondo uma análise biopsicossocial do indivíduo com deficiência ou necessidades educativas especiais (NEE). Esta investigação objetiva indicar um modelo curricular apropriado ao desenvolvimento das habilidades individuais e diferenciadas dos alunos com NEE e deficiências, além de apresentar as contribuições da CIF para a implementação de um currículo mais inclusivo. Este é um estudo teórico, reflexivo, que tem na pesquisa bibliográfica seu recurso de investigação. Documentos legais educacionais nacionais e internacionais indicam que ...