Análise do Plano Nacional de Turismo sob a ótica do Patrimônio Cultural como indutor de Desenvolvimento Turístico (original) (raw)

O Patrimônio Histórico e Cultural Sob a Perspectiva De Seu Uso Turístico

Ritur Revista Iberoamericana De Turismo, 2014

Este artigo tem por intuito apresentar os aspectos referentes à educação patrimonial, ao turismo cultural e aos museus, como forma de estabelecer uma proposta de ação educacional voltada ao patrimônio. O interesse social pelo patrimônio cultural, a partir da perspectiva mais antropológica, tem despertado a curiosidade de milhares de potenciais turistas que em número crescente decidem destinar uma parte de seu tempo para conhecer os recursos culturais disponíveis e a buscar outros novos destinos não valorados até o momento e que tem aberto um amplo campo de atividade turística nova. Os acervos dos museus constituem-se em um elemento riquíssimo e a apresentação de seus bens culturais por meio de processos educativos pode torná-lo um recurso turístico em potencial, na medida em que os turistas possam vir a ter o interesse de conhecer um pouco mais sobre a história da localidade onde estão inseridos. Ao mesmo tempo, se a comunidade pertencente ao local valorizar e apropriar-se desse patrimônio, têm-se então cidadãos multiplicadores dos conhecimentos adquiridos na educação patrimonial e difusores da história regional, ou seja, mantenedores de uma identidade cultural. Palavras-chave: Museu. Educação patrimonial. Turismo cultural. Museu de memória regional.

O Patrimônio Cultural Na Formação Integral Do Guia De Turismo

A Educação dos Primórdios ao Século XXI: Perspectivas, Rumos e Desafios 6, 2021

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Dimensão Cultural Do Turismo

Fênix - Revista de História e Estudos Culturais, 2008

RESUMO: O ambiente turístico não é construído somente sobre alicerces físicos, ou sobre valores materiais mensuráveis por critérios econômicos. A dimensão cultural reúne os elementos da centralidade da cultura; cultura popular; integração cultural; e produtos e atrativos culturais que são fundamentais para o planejamento e gestão do desenvolvimento sustentável do turismo. Além disso, a aplicação das teorias da cultura à pesquisa do turismo gera novas teorias e conhecimentos necessários ao desenvolvimento da atividade turística. Para fundamentar os referenciais teóricos dos elementos da dimensão cultural do turismo, este artigo identifica aspectos culturais da Região das Hortênsias

U A L Turismo e Patrimônio Cultural

LTDS pela Turª Maria Anita Buthod Reunindo docentes e pesquisadores de diferentes instituições do país, de formações disciplinares diversas, esta coletânea aborda uma variedade de temas, na área de Turismo, como um fenômeno digno de pesquisas e estudos sistemáticos de cunho técnico-científico e epistemológico. Ao mesmo tempo, mostra a necessidade e urgência de estudos e ações específicas que orientem e disciplinem os empreendedores do setor, os órgãos públicos e a sociedade como um todo. Os sete artigos que compõem esta publicação têm como preocupação problematizar o patrimônio natural e cultural da Nação como um importante elemento de formação da cidadania, além de ser insumo indispensável quando se fala em planejamento turístico. Por último, cabe ressaltar as imagens em que o Turismo está involucrado. Se as imagens de turista, de viagem, reinam nas folhas de rosto de cada um dos artigos, elas não governam. E por isso, elas se articulam com as representações mesmas de Turismo. Representações que velam e revelam o real, que o escamoteiam e o envolvem num jogo permanente de reconhecimento e desconhecimento, de fenômeno sócioespacial. O que é inovador na construção do artigo "Preservar e consumir: o patrimônio histórico e o turismo", de Marly Rodrigues, é que a forma de pensar a herança cultural brasileira como um lugar de memória da sociedade é bem própria, específica, na formação histórico-social brasileira. As políticas públicas de proteção ao patrimônio históricoarquitetônico gravitaram em torno da idéia do que seria história e cultura. A opção, tardia, de uma visão de patrimônio como um elemento de memória social, propiciaria a inclusão de bens materiais, antes impossível no conjunto de bens tombados, eleitos, até então, por critérios que consideravam apenas a excepcionalidade material e o valor histórico. Note-se que a valorização turística do patrimônio como mercadoria de consumo cultural foi anterior à aproximação do patrimônio com a memória. Desse modo, o poder público entra em conflito com o ponto de vista da sociedade, que o vê como um fator de qualidade de vida. Tal paradoxo produz efeitos, fazendo com que o patrimônio oscile entre tornar-se um cenário teatralizado ou mal conservado. Como bem sugere a autora, entre os dois pontos de vista antagônicos, caberiam alguns projetos, atribuindo finalidades de suporte de identidades ao patrimônio histórico-

Análise da adequação do Plano Nacional de Turismo aos preceito estabelecidos pela Lei Geral do Turismo

One country’s government has got a decisive role in the tourism planning. As one of its responsibilities there is the controlling of the activity by creating proper public politics. In order to include every aspect related to tourism in a single law, the General Law of Tourism was created on 17th September 2008 and it stated to be necessary the creation of a national plan of tourism to Brazil, which would later be called PNT. However, it’s important to mention that the national plan was created one year earlier than the General Law of Tourism. Therefore, this article intends to verify if the PNT responds to every GLT requirements through qualitative researches on written sources. As a result, it has been found that the national plan of tourism is almost completely adequate to the Law.

Um Local, Seu Patrimônio e Sua Atratividade Turística

CULTUR - Revista de Cultura e Turismo, 2020

O IPHAN Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, órgão responsável pela preservação do patrimônio material e imaterial foi base para a realização do trabalho proposto, que teve como objetivo observar de forma descritiva, a importância e o histórico dos patrimônios na Ilha do Mel – PR, Brasil. Para a realização da pesquisa fez-se um estudo do espaço, por meio de aplicação de dois questionários aplicados com turistas e moradores, bem como por meio de análise observatória direta em campo. Através da formatação de um escopo teórico, pautado em referenciais e conceitos de patrimônios e suas divisões, turismo e mercado turístico, fundamentou-se a base teórica da pesquisa. Tendo em mãos a fundamentação teórica necessária e a análise da coleta de dados com apontamentos dos visitantes e a comunidade local, observou-se por meio de metodologia quantitativa, que o destino turístico Ilha do Mel é reconhecido junto aos seus atrativos culturais e naturais, assim como pela interpreta...

O Uso Turístico Do Patrimônio Cultural Em Ouro Preto

O turismo se utiliza do patrimônio de varias formas, causando inevitavelmente impactos diversos no local receptor. As cidades consideradas patrimônio histórico e artístico nacional e da humanidade pela UNESCO foram construídas em diferentes tempos históricos cujas necessidades humanas eram bem diferentes. Nessa conjuntura, torna-se necessário um esforço no âmbito de compreender as diferentes formas de uso de um espaço no passado e sua apropriação contemporânea pelo turismo. É imprescindível traçar a melhor forma de adaptar esses locais para o cotidiano da comunidade, levando em consideração os elementos que estão situados nestes locais e suas especificidades. Nesta pesquisa, focalizada em Ouro Preto -MG, destacam-se os meios de hospedagem por estarem localizados no centro histórico e também por se encontrarem no contexto turístico da localidade, facilitando a troca cultural com a comunidade local. Desse modo, podem ser discutidos aqui os diferentes usos da rede hoteleira em Ouro Preto e sua interlocução com o patrimônio cultural. A partir desta premissa, transpõe-se um novo conceito denominado "hotel-patrimônio" vinculando a questão do patrimônio cultural à gestão hoteleira.

O Patrimônio Local Como Um Fator De Desenvolvimento: Potencialidades Turísticas De Jaguarão-RS

Resumo: O patrimônio local é um elemento de identidade e, atualmente, vem se convertendo em um importante componente de motivação para o turismo. Tendo em vista seu centro urbano, avaliado como maior conjunto histórico e paisagístico protegido no Rio Grande do Sul, a cidade de Jaguarão, localizada no Sul do estado, município limítrofe Brasil e Uruguai, foi considerada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-IPHAN, Patrimônio Cultural Brasileiro desde 2011. O texto discute as possibilidades do aproveitamento do patrimônio de Jaguarão como uma alternativa para o turismo e o desenvolvimento local.

Plano estrategico do turismo

Página 3 de 132 Mensagem de S. Excia, Sra. Ministra da Economia, Crescimento e Competitividade Após várias tentativas de consensualização das questões do turismo em Cabo Verde, finalmente conseguiu-se obter um consenso partilhado pela grande maioria dos intervenientes turísticos em Cabo Verde, que se pode resumir na construção de um turismo de qualidade e de alto valor acrescentado, que respeite o ambiente, a nossa cultura, que seja social e economicamente viável, diferenciado e cujos benefícios revertam a favor dos cabo-verdianos. Por outro lado, é amplamente reconhecida a necessidade e importância da planificação turística para qualquer destino que se queira sustentável, pelo que a elaboração de planos e estudos sobre o turismo se torna imperiosa, permitindo a entrada num novo ciclo do turismo em Cabo Verde: mais pensado, mais partilhado, melhor organizado, com uma visão integrada e uma intervenção tecnicamente adequada. O presente Plano Estratégico de Desenvolvimento Turístico, finalizado numa conjuntura caracterizada pela crise económica internacional, irá permitir que, entre 2010 a 2013, o sector oficial do turismo, a administração central e local, as empresas e os empreendedores, tenham pela frente o grande desafio de o implementar, marcando o início de uma nova etapa no turismo em Cabo Verde. Na sua elaboração, foram tidos em conta, para além da legislação do sector turístico, nomeadamente no que concerne ao ponto de vista sócio-cultural, ambiental, económico e cultural, recomendações saídas de vários fora e encontros de turismo realizados quer pelo Governo, pela UNOTUR, pela PROMITUR, bem como documentos diversos, tais como o Programa do Governo, o Documento de Crescimento e Redução da Pobreza, o PANA, entre tantos outros, reflectindo não só os consensos já obtidos pelos vários intervenientes no sector, como também as suas preocupações. Pretende este Plano ser um instrumento de orientação geral na materialização das políticas do sector em Cabo Verde, nomeadamente: -Consagrando os princípios de preservação ambiental, social e cultural no turismo, segundo os princípios e as boas práticas do desenvolvimento sustentável; -Potenciando os efeitos multiplicadores do turismo na economia, com vista à criação do emprego, à inserção social e ao reforço do tecido empresarial das PME's; -Possibilitando a abordagem do turismo em sentido amplo, estruturando e gerindo a oferta de forma complementar e dinâmica, na base das ferramentas de marketing que melhor a adeque aos potenciais mercados, apresentando Cabo Verde como destino diversificado e de qualidade; -Apostando na qualidade dos serviços prestados como instrumento de competitividade, através dos melhores modelos de formação profissional; -Estabelecendo políticas e orientações estratégicas que norteiam programas de acção visando alcançar objectivos previamente definidos no sector do turismo. Plano Estratégico para o Desenvolvimento doTurismo em Cabo Verde 2010/2013 Página 4 de 132 A partir deste Plano Estratégico será mais fácil para cada sector, Município, Sociedades de Desenvolvimento Turístico, Empresa ou Promotor do ramo, continuar a desenvolver outros estudos e planos, de acordo com as especificidades de cada ilha, região ou zona turística, permitindo outros níveis de planificação, mais operacionais e específicos, com vista à materialização dos 17 Programas de Intervenção transversais propostos, cujos resultados, seguidos e monitorizados, possibilitarão o desejado e necessário salto qualitativo no turismo. Nele se propõem as estratégias necessárias para o desenvolvimento do turismo em Cabo Verde, sendo o investimento privado, nacional e estrangeiro, chamado a materializar as acções e os programas propostos Fátima Fialho. Plano Estratégico para o Desenvolvimento doTurismo em Cabo Verde 2010/2013 Página 5 de 132