O uso de Sistemas de Informação Geográfica Participativos como instrumento de participação de crianças e adolescentes na construção de sociedades mais sustentáveis (original) (raw)
Cidades sustentáveis: Educação Geográfica com os jovens do Ensino Médio
HASHIMOTO, F. H. N.; MACEDO, D. I. ; KIKUCHI, T. K. I. . Cidades Sustentáveis: educação geográfica com os jovens do Ensino Médio. In: Américo Grisotto, Angela Maria de Sousa Lima, Angélica Lyra de Araújo, Carlos Alberto Albertuni, Erica da Silva Xavier, Léia Aparecida Veiga, Margaria de Cássia Campos, Regina Célia Alegro.. (Org.). Saberes e Fazeres do Projeto Novos Talentos Ciências Humanas da UEL. 1ed.Londrina: UEL, 2015, v. , p. 48-56.
The construction of knowledge in school necessarily cuts across the relations between students’ reality and the constructed scientific knowledge. In a socio-constructivist approach taken at Geography classes, the learning about the concepts happens at the cross between science and learners’ reality. At young and adult education, the restrictions between the night shift classes and the students’ professional job force teachers to find new strategies to promote their contact with the space analyzed. It were presented some aspects of the environment, the experience and the appropriation of space by the Quilombo Community of Paratibe/ PB by using cinema footage, worked out some geographic concepts, such as space, territory, landscape and location, aiming to assess how students developed their learning processes about these subjects. This work is a qualitative research with content analysis, thus the students’ texts were assessed according to these concepts and intending to highlight the identity of each concept in the space reality presented. We conclude that there are interesting advances in conceptual construction process and awareness about the necessity of defending community rights through geographic knowledge.
O envolvimento de crianças e jovens num modelo de gestão territorial participada ao nível local
2015
Young people are not only the leaders of tomorrow; they can play a leading role in the development of their communities today. Let us hope that their good works today blossom into lifelong commitments that will benefit all the world's people. Kofi Annan, ex-Secretário-Geral das Nações Unidas i AGRADECIMENTOS Um trabalho de investigação deste género pode ser solitário mas não se faz sozinho. E é um processo de aprendizagem para o qual muitos contribuem, mesmo sem o saberem. É por isso devido um agradecimento aos que contribuíram para que este trabalho fosse produzido: Ao Professor Paulo Conceição, orientador científico deste longo projeto, pelo estímulo, pela disponibilidade permanente, pelos conselhos úteis e atempados, e por uma enorme paciência; Aos meus colegas do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, em especial aos Professores Carlos Moreira e Silvino Capitão e aos Mestres Alexandra Ribeiro e Mário Martins, pelo interesse genuíno, pelo encorajamento, e pela disponibilidade em providenciar apoio de retaguarda quando foi necessário; Aos companheiros de veração da Câmara Municipal da Figueira da Foz, sobre quem teve de recair algumas vezes o trabalho que deveríamos partilhar; Às pessoas de Proença-a-Nova, em particular à Inês Cardoso (e restantes técnicos municipais), à professora Maria João Pereira (e restante Direção da EB23S Pedro da Fonseca), ao Dr. João Catarino (presidente da Câmara Municipal); aos jovens do concelho, e em particular aos 15 que comigo partilharam quase um ano de trabalho:
Revista de Ensino de Geografia, 2022
A pesquisa aborda a discussão e a reflexão sobre a Cartografia Social, o ensino de Geografia escolar e as categorias geográficas "território" e "lugar". Seu objetivo é analisar a aplicabilidade do Mapa Digital da Comunidade (MDC) enquanto recurso didático no ensino de Cartografia Social, território e lugar. O MDC é um aplicativo para smartphone que combina redes sociais com cartografia dinâmica, permitindo que o usuário faça postagens sobre os aspectos socioespaciais do seu espaço habitado. A pesquisa foi desenvolvida em três etapas: primeiro, foi realizada uma investigação bibliográfica em trabalhos científicos que abordam os temas de interesse: Cartografia Social, ensino de Geografia escolar, território e lugar. A segunda etapa foi o planejamento e o desenvolvimento de uma oficina didática em quatro escolas de Ensino Médio. Na última etapa, realizou-se a análise das postagens do aplicativo para verificar a assimilação, por parte dos educandos, dos conteúdos das publicações sobre os aspectos socioespaciais de seus territórios. Nessa etapa, também foi realizada a produção deste manuscrito. A utilização do MDC como instrumento de Cartografia Social, no ensino de Geografia escolar, valoriza a autonomia do educando no processo de ensino e aprendizagem. Também possibilita que o professor estimule os educandos para que, juntos, compartilhem e construam uma relação entre diferentes saberes e fazeres, contribuindo, assim, para uma aprendizagem significativa.
Boletim de Gestão Pública IPECE, 2021
O artigo tem como objetivo fomentar a cultura de inovação para acelerar o processo de transformação digital no Ceará, ao dialogar com secretarias e outras instituições estaduais e nacionais. Em parceria com a Secretaria das Cidades, Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) e Secretaria de Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS), pesquisadoras do Laboratório de Inovação e Dados (Íris) do Governo do Ceará iniciaram um estudo para orientar políticas públicas que atendessem as famílias mais vulneráveis do Estado. Especificamente, a pesquisa analisou a distribuição de infraestrutura de saneamento e habitação para as famílias beneficiadas com o projeto do Cartão Mais Infância (CMIC) na cidade de Fortaleza. As famílias do CMIC possuem crianças de até cinco anos e 11 meses de idade e são caracterizadas por condições de extrema vulnerabilidade social.
Geometrópoles: Trilhando Uma Construção Participativa De Planejamento Territorial via Sig
2011
O presente trabalho tem como foco o desenvolvimento de um projeto de uma plataforma de Sistemas de Informacao Geografica (SIG) elaborada de maneira participativa em todas as etapas de producao deste sistema, desde a aquisicao de dados ate a producao final de informacoes consolidadas em diferentes produtos cartograficos. Ser participativo aqui implica em uma visao de SIG que estara a servico de todos os atores sociais aos quais interessem a discussao dos modos de producao espacial realizados nas cidades brasileiras, planejados atualmente de cima para baixo, de modo hegemonico. E um objetivo ultimo, e fundamental deste projeto, possibilitar ao cidadao comum o acesso e a capacidade de manipular dados e informacoes espaciais para, atraves deles, participar de maneira qualificada do processo decisorio de onde, como e quando uma intervencao espacial deve ser feita por parte do poder publico. Para tanto, sera levado a cabo nao so a apresentacao do que ja vem sendo desenvolvido com a plataf...
Potencial didáctico dos sistemas de informação geográfica no ensino da Geografia
2006
A informação geográfica assume-se como o ponto de partida para compreendermos o mundo em que vivemos, estando presente nos curricula de várias disciplinas, entre as quais no da Geografia. A sua difusão através dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) tem a vantagem de fornecer aos alunos, uma visão integrada dos problemas, permitindo estimular a exploração individual da informação e em consequência, o desenvolvimento da autonomia e do pensamento crítico. Uma das prioridades actuais na utilização das novas tecnologias passa pela adaptação dos conteúdos à linguagem dos meios, isto é, pela elaboração de material e de estratégias educativas adequadas a um tipo de ensino que tende a recorrer cada vez mais à utilização de ferramentas informáticas. Este trabalho pretende dar a conhecer, através de uma metodologia educacional centrada no Aprender Fazendo, o potencial didáctico que a utilização dos SIG poderá ter no ensino da disciplina de Geografia no 3º Ciclo de Escolaridade. Neste sentido, foram seleccionados diversos conteúdos de dois temas do programa de Geografia para o referido nível de escolaridade e desenvolvidas várias actividades, tendo como recurso o programa informático de SIG para a Educação: ArcVoyager. A sua concretização encontra-se documentada através de um guião de utilização do software e de planificações de aula detalhadas, onde se incluem todos os procedimentos para exploração das actividades, os conceitos temáticos a reter e um conjunto diversificado de exercícios de aplicação. A apresentação destas actividades permite assim antever a possibilidade da utilização das ferramentas de SIG poderem ser exploradas noutros conteúdos curriculares, funcionando como elemento motivacional e facilitador das aprendizagens.
MAPEAMENTO GEOPARTICIPATIVO 3P: informação, formação e empoderamento
2019
A metodologia do "Mapeamento Geoparticipativo 3P" foi desenvolvida e aplicada ao longo de 5 anos, por meio de projetos de extensão, vinculados à Universidade Federal de Minas Gerais - Brasil em várias bacias hidrográficas de Minas Gerais. O processo do mapeamento objetiva envolver alunos e professores na produção de conhecimentos sobre o território de microbacias hidrográficas, como processo didático de formação crítica, além de auxiliar na gestão ambiental participativa. Nos aproximamos, assim, nas várias etapas dessa metodologia, com os desafios do Projeto Nós Propomos!. São etapas da metodologia 3P: 1. Mobilização de escolas e parceiros; 2. Capacitação por meio de oficinas de formação de professores/alunos; 3. Produção do Mapa mental da região do entorno; 4. Construção da Maquete da microbacia; 5. Participação do Trabalho de Campo com identificação/cadastro e mapeamento de (1P) Problemas e (2P) Potencialidades, georreferenciando e fotografando fatos, dados, paisagem e o...