Os ciclos do vinho do Porto: ensaio de periodização (original) (raw)
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O rótulo do vinho do Porto na atualidade: análise crómática e compositiva
Livro de Atas UD12 - 1º Encontro Nacional de Doutoramentos em Design, 2012
O Vinho do Porto é um produto único no mundo. O seu enquadramento histórico, sócio-económico, tecnológico e estético faz dele uma marca nacional portuguesa, cujas mais-valias para o país são imensuráveis. Tradicionalmente associado a momentos de celebração pelos consumidores e protegido pelos produtores e pelas instituições a ele ligadas, o Vinho do Porto é detentor duma gramática e estética próprias, as quais lhe conferem especificidades raras como produto. O designer gráfico pode apresentar-se neste contexto como um potencial ator tanto de uma sistematização gráfica, como da introdução de conceitos icónicos inovadores na imagem do Vinho do Porto. Pretende-se com este estudo analisar, do ponto de vista cromático e compositivo, a rotulagem do Vinho do Porto na atualidade. Para isso, reuniu-se o maior número possível de rótulos pertencentes a trinta e duas marcas/catorze empresas (representativas do setor). Estes foram ordenados numa tabela segundo as menções tradicionais obrigatórias designadas no art.º 17.º do Regulamento n.º 242 de 2010, de 15 de março, do Instituto do Vinho do Douro e Porto e distribuídos pela ordem alfabética das marcas. A análise desta tabela permitirá avaliar como a cor e a composição são usados atualmente na rotulagem do Vinho do Porto, permitindo simultaneamente contextualizar as opções gráficas das empresas e a sua manutenção, bem como a forma como o setor encara a possibilidade de inovação na apresentação do seu produto.
O Sector do Vinho do Porto numa Perspectiva Interorganizacional
Douro, Estudos e Documentos, 1996
Não é fácil encontrar em Portugal áreas de actividade económica tão bem documentadas como a do Vinho do Porto. Ao longo dos seus mais de 300 anos de vida-o primeiro registo alfandegário de uma exportação do Vinho do Porto data de 1678-muitos têm sido os ...
As quintas do Douro - unidades estruturantes da região de origem do vinho do Porto
Resumo -As quintas são unidades agrícolas emblemáticas da vitivinicultura duriense, especificamente contempladas pela UNESCO na classificação, em 2001, do Douro Vinhateiro, como património da humanidade: «Componentes da região do Alto Douro são representativas de toda a gama de actividades associadas à vinificação -terraços, quintas (complexos agrícolas produtores de vinho), aldeias, capelas e estradas». É neste contexto que as quintas, uma das componentes importantes da História e do Património do Alto Douro, são aqui perspectivadas sendo, em concreto, abordadas enquanto modalidade de apropriação territorial fundamental na produção do vinho generoso e como complexo diversificado de actividades, práticas e saberes. Palavras-chave -Agricultura; Douro; Património; Quinta; Vitivinicultura.
Rotas de vinho e desenvolvimento regional
2012
Resumo: Vinho e turismo constituem hoje dois produtos cada vez mais complementares, mormente em regioes vitivinicolas deprimidas e que encetaram processos de restruturacao com a introducao da componente turistica. Estamos, assim, perante duas componentes determinadas a partir do contexto territorial, porquanto quer a regulamentacao e certificacao do vinho parte de pressupostos regionais – a regiao demarcada – e o turismo que se articula com o desenho e a atraccao do destino – local ou regional – exercida sobre o turista. Esta associacao do vinho ao turismo implica ainda a valorizacao da “marca” onde o enfase regional vai contribuir, sobremaneira, para o desenvolvimento e a sustentabilidade da regiao. Assim, o enoturismo representa actualmente mais do que uma motivacao especifica para a realizacao da viagem induzida pelo vinho, ele constitui uma nova oportunidade de negocio e um catalisador para a economia de uma regiao vitivinicola. A par, pode igualmente contribuir para o “afinar d...
Rota dos vinhos de Trás-os-Montes: uma proposta de desenvolvimento
2020
Objetivo: O objetivo desta investigação centra-se no desenvolvimento de uma proposta para a implementação da rota dos vinhos de Trás-os-Montes. Desenho/Metodologia/Abordagem: A metodologia adotada assenta numa abordagem qualitativa, que se inicia com uma revisão bibliográfica e se fundamenta com a análise de um estudo de caso, complementado com uma análise documental. Partindo deste pressuposto, foram elaboradas seis entrevistas semiestruturadas que consubstanciam os resultados apresentados. Resultados: Apurou-se que a inexistência da rota dos vinhos de Trás-os-Montes traduz o subaproveitamento do património regional, que deve ser elevado e projetado, de acordo com a ancestralidade e a singularidade que o território incorpora. Originalidade/Valor: Considera-se que o valor efetivo desta investigação, se centra na modelação de um conceito exequível e empreendedor, que se funde com as particularidades de um território de baixa densidade, cujo sucesso terá de passar ...