A Urbanização no brasil retrospectiva, componentes e perspectivas (original) (raw)

Urbanização brasileira: redescobertas

2003

Se a urbanização vem sendo cada vez mais discutida no Brasil, ela ainda continua a ser encarada predominantemente de um ponto de vista estatístico-demográfico e econômico. Neste quadro, onde se negligencia a componente espacial, cabe-nos perguntar pela contribuição que os arquitetos e urbanistas teriam a dar numa leitura do fenômeno urbano contemporâneo no Brasil. Qual seria a sua perspectiva específica ao interrogarem o “conteúdo e o significado” da urbanização brasileira? Como se analisariam, sob sua ótica, as transformações trazidas às nossas cidades pela globalização e reorganização produtiva das últimas décadas? Essas questões são respondidas por este livro, que reúne contribuições de pesquisadores da área das principais universidades brasileiras.

Editorial: Urbanistas e Urbanismo no Brasil

URBANA: Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade, 2013

O interesse no estudo dos profissionais passa fundamentalmente pela possibilidade de compreensão dos processos de circulação das ideias urbanísticas e sobre os problemas e desafios urbanos de um modo geral. Foram (e são) essas ideias que estruturaram (estruturam) os debates sobre melhoramentos urbanos e planos urbanísticos, planos diretores, planos regionais, o desenvolvimento social-urbano a construção-institucionalização do urbanismo no Brasil, especialmente a institucionalização do campo disciplinar do urbanismo como prática profissional de atuação nas administrações municipais para soluções dos “problemas urbanos”: neste caso especialmente pela atuação de engenheiros e urbanistas. Ao mesmo tempo, essas mesmas ideias têm papel importante, mesmo fora do campo dos especialistas, ao instruir paulatinamente as formas de apreensão e entendimento do urbano.

Um ciclo de institucionalização do urbanismo no Brasil ( Chapter)

Instituições de Urbanismo no Brasil(1930-1979), org. Ed. Annablume, 2021

Os anos de 1930 e 1979 demarcam um ciclo de institucionalização do urbanismo no Brasil. O primeiro dá início à inserção dos urbanistas no processo de renovação geracional de uma elite burocrática, que persegue os critérios de eficiência, economia e racionalidade no âmbito do projeto de modernização da administração pública empreendido por Getúlio Vargas. O segundo fixa a criação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Urbano-CNDU, a instituição federal com a função exclusiva de propor uma política nacional de desenvolvimento urbano, no processo de reforma administrativa que se inicia em 1967, durante o regime militar. Instituições vinculadas à prática de urbanismo de formatos os mais diversos foram criadas entre os anos 1930 e 1970 no Brasil: instituições em diferentes níveis de governo - municipal, estadual e federal, instituições supragovernamentais e também instituições que, apesar de externas à administração pública, tiveram atuação sempre voltada para o seu fortalecimento. As mudanças do quadro jurídico-institucional marcaram de forma contundente o século XX no Brasil: Getúlio Vargas assumiu o poder como chefe do governo provisório de 1930 a 1934; como presidente eleito pelo voto indireto em 1934 e como ditador, a partir de 1937, quando se iniciou o Estado Novo que perdurou até 1945. Em 1946 teve início o chamado período democrático, interrompido em 1964, quando se instalou a ditadura civil-militar por 20 anos. No entanto, às alternâncias de regime político não correspondem rupturas absolutas com ideias e práticas instaladas. Nesse texto, as instituições vinculadas à prática de urbanismo são abordadas como parte constitutiva da produção e das mudanças de modelos administrativos, concepções e instrumentos urbanísticos entre as décadas de 1930 e 1970. E não como conteiners de ideias e de uma racionalidade impermeável a contradições e embates em suas práticas cotidianas.

Urbanismo na composicao de Portugal

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Urbanismo e Envelhecimento - Algumas Reflexões a Partir De Uberlândia (MG)

Caminhos De Geografia, 2006

The populational aging, observed in the World and also in Brazil, must be comprehended by the urban planning. This study, from some observations made in Uberlândia, concerns about the populational aging question, concentraded in the subject of elderly people's needs and alternatives of moving. We pretend to approach the ambient acessibility as the essencial agent for the elderly people's autonomy and social inclusion. The Urbanism, as both science of drawing and art of cities construction, must be considerated as public politician. In this way, It will be possible take into consideration, independent of their social class, the whole elderly people.

O “Urbanismo” em disputa

Revista Políticas Públicas & Cidades, 2018

O artigo apresenta a experiência pioneira do curso de Urbanismo do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul (1947-1949), retratando um tempo em que essa formação profissional era objeto de disputa entre engenheiros e arquitetos. O artigo fundamenta-se em amplo corpus documental, envolvendo o processo administrativo de fundação do curso, os exercícios didáticos e os conteúdos ministrados em suas disciplinas.

Regularização Fundiária e Cidade Sustentável: Panorama Sobre Tendências Atuais Da Urbanização Brasileira

Revista de Direito Urbanístico, Cidade e Alteridade, 2018

O objetivo deste artigo é realizar um panorama sobre o processo de urbanização brasileiro, destacando o desafio à consecução do direito à cidade que é motivado por aspectos que agravam a “questão urbana” no país, como os possíveis impactos do recente marco jurídico da regularização fundiária sobre o padrão de urbanização prevalecente no Brasil. A investigação teórico-normativa realizada sugere que a ênfase de uma regularização fundiária voltada prioritariamente à titulação tende a dificultar a implementação de ações que promovam um projeto estrutural de cidade sustentável no espaço urbano brasileiro.

Urbanização e mudança social no Brasil

2010

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