POLÍTICA CULTURAL NA GESTÃO DO INSTITUTO FEDERAL FLUMINENSE: EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS (original) (raw)
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SEU ZÉ E A DIFÍCIL TAREFA DE ABRIR CAMINHOS NA POLÍTICA CULTURAL FLUMINENSE: UM ESTUDO DE CASO
SEU ZÉ E A DIFÍCIL TAREFA DE ABRIR CAMINHOS NA POLÍTICA CULTURAL FLUMINENSE: UM ESTUDO DE CASO, 2023
Artigo apresentado no XII Seminário Internacional de Políticas Públicas da Casa de Rui Barbosa 2023 O presente artigo tem como escopo a análise das políticas públicas, primordialmente a cultural, na capital do Estado do Rio de Janeiro em relação às atividades culturais de povos de terreiro no município carioca, levando em conta o estudo de caso do dia do Zé Pelintra ocorrido em Julho de 2023 após a promulgação de lei comemorativa da data. Compara-se o uso do dinheiro público para movimentos de evangélicos na cidade em detrimento do parco apoio comprovado à festa pública e de rua realizada por povos de terreiro, notadamente Umbanda e Candomblé. Nessa direção, desenvolvemos a pesquisa de modo empírico, descrição densa da dinâmica observada no dia 07 de Junho de 2023 no Festival de Zé Pelintra, como também, uma entrevista com a coordenação do Santuário de Zé Pelintra sobre a presença e ausência das políticas públicas que invistam na cultura popular que é Zé Pelintra no imaginário, na fé e na relação da população local com o espaço.
GESTÃO CULTURAL NA BAIXADA FLUMINENSE: UMA ANÁLISE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NO MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS - RJ, 2019
Considerando a problemática que se diz respeito a forma como são implementadas as políticas públicas em Duque de Caxias, ao mesmo passo que as discussões acerca da cultura nas regiões inseridas na Baixada Fluminense, objetivou-se, neste trabalho, caracterizar o setor cultural do município de Duque de Caxias, assim como descrever suas políticas públicas de cultura, identificar como as organizações públicas realizam a gestão cultural e quais são os atores que participam da elaboração das políticas. Para tanto, procedeu-se à coleta de dados, de modo documental e entrevistas qualitativas com os participantes do cenário sociocultural do município. Desse modo, percebeu-se que, sobretudo, o incentivo e a integração da participação popular ainda são duas das questões fundamentais para o desenvolvimento cultural, além de que o município está prestes a fazer história com a elaboração do seu primeiro edital cultural, o que permite concluir que o planejamento para fomentar o desenvolvimento da cultura é um desafio enorme, pois envolve demasiados interesses que, muitas das vezes, se apresentam de forma contraditória.
Anais XIV ENECULT, 2018
Resumo: O estudo das políticas culturais nas universidades tem sido uma temática recorrente e cada vez mais aprofundada em diversas pesquisas e artigos acadêmicos. Contudo, ainda é um grande desafio pensar em como se elabora a política cultural de uma universidade e, especialmente, como se materializa e se torna efetiva em seu território. A proposta deste artigo, fruto de um estágio de pós-doutorado em andamento, é a de refletir sobre o uso das ferramentas das políticas culturais, do planejamento estratégico e da visão sistémica e territorial para esboçar uma análise da situação atual e diagnóstico do campo da cultura e da gestão cultural na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro-UENF. No caso das universidades, em especial as estaduais, o desafio é operacionalizar e adaptar essa proposta metodológica, de modo que nos ajude na compreensão da gestão e elaboração de políticas culturais nas instituições de ensino superior no Brasil. Palavras-chave: políticas culturais universitárias, visão sistémica e territorial, gestão cultural universitária, Campos dos Goytacazes, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro-UENF.
PAISAGENS CULTURAIS DO NORTE FLUMINENSE: Relato de uma experiência
As paisagens do Norte fluminense revelam grande potencial de intervenção através de estudos de conservação que interliguem as questões paisagísticas e arquitetônicas de períodos históricos ligados a antiga produção canavieira. Populações originais e novos empreendimentos se encontram num ambiente marcado por paisagens culturais significativas, onde os inventários foram inicialmente realizados, mas teriam que ser complementados por ações conjugadas de preservação e de revitalização. A apresentação desta experiência que foi fruto de pesquisas para o pós-doutorado na UFRJ-PROURB e pretende intercâmbios com outras regiões do nosso Pais, onde a natureza dos Lugares, as edificações históricas e seu povo marcam e compõem as paisagens culturais autóctenes. Palavras-chave: patrimonio cultural e ambiental; paisagens culturais, arqueologia da paisagem 2 APRESENTAÇÃO Esse artigo, muito sumário e sintético, foi desenvolvido com base numa experiência de caráter científico desenvolvida entre agosto de 2010 e agosto de 2011, na forma de pósdoutorado como professora visitante e pesquisadora no Prourb-Programa de Pós-graduação em Urbanismo, pela UFRJ-Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde o diálogo com os colegas, pesquisadores e professores, em especial, com a professora Dra. Lucia Maria Sá Antunes Costa, também enriqueceu nossas interpretações, aqui apresentadas, como fruto das pesquisas desenvolvidas com uma Bolsa Pós-Doc Senior da FAPERJ. Apresenta-se dividido em três partes principais: o relato das descobertas iconográficas e geográficas, o relato da experiência revelada nas viagens de campo e suas conclusões gerais sobre o rico patrimônio das paisagens culturais do Norte fluminense.
PEQUENO HISTÓRICO DE UMA POLÍTICA PÚBLICA: APOIO A AÇÕES CONTINUADAS DE INSTITUIÇÕES CULTURAIS
Pequeno histórico de uma política pública de cultura Ao assumir a pasta da Cultura do Estado da Bahia, em 2007, o que fizemos foi transformar um discurso em ação a fim de, em consonancia com o Ministério da Cultura, construir no Estado uma visão de cultura como fator de desenvolvimento da sociedade, organizar suas ações para o setor e apoiar na sociedade a construção de musculatura institucional capaz de dialogar com o Poder Público a fim de poder receber recursos que beneficiassem a população com o acesso à produção e ao consumo cultural. Entre as ferramentas criadas, como o CARNAVAL OURO NEGRO e a LEI ORGÂNICA DA CULTURA, o APOIO A AÇÕES CONTINUADAS DE INSTITUIÇÕES CULTURAISque se desdobrou depois em apoio à projetos calendarizados, como festivais anuais -tem um histórico que nunca foi bem divulgado. Eis portanto um levantamento feito pela Superintendência de Fomento à Cultura: Desde os anos 90 existem quatro leis autorizando "a inclusão de dotação orçamentária anual [especificamente] destinada a apoiar" quatro instituições culturais baianas: