EXPANSÃO DA REDE DE GÁS NATURAL DENTRO DO PLANEJAMENTO ENERGÉTICO E URBANO POR MEIO DO MÉTODO DE ANÁLISE HIERÁRQUICA E DA DINÂMICA DAS CIDADES (original) (raw)
RAI, 2013
Neste artigo apresenta-se metodologia para determinação de áreas atraentes para a implantação de gás natural canalizado sob o enfoque do desenvolvimento urbano. O ponto considerado inovador nesta proposta está baseado na inclusão de parâmetros retirados de planos diretores além dos já conhecidos custo e facilidades tecnológicas. Assim, a modelagem contempla a dinâmica das cidades brasileiras localizadas em regiões metropolitanas, em constante transformação de usos do solo pela intensificação do mercado imobiliário e, até mesmo do zoneamento, transformando áreas subutilizadas em vetores consumidores de energia. Como conclusão, apresenta-se o teste da proposição para 10 distritos da zona leste da capital paulista, evidenciando o importante papel que a dinâmica urbana pode estabelecer no processo decisório para implantação e expansão das redes de infraestrutura.
AVALIAÇÃO DE MERCADO PARA A REDE CANALIZADA DE GÁS NATURAL COM BASE NO CONCEITO DE DINÂMICA URBANA
Este artigo tem como objetivo, identificar prioridades na expansão da infra estrutura de distribuição do gás natural. Propõe-se metodologia que utiliza matrizes considerando as relações entre a dinâmica urbana e as possibilida des do gás natural deslocar outras formas de energia final. Essas matrizes são compostas por informações sobre desenvolvimento social e urbano, custos de implantação da infra-estrutura e projeções do potencial de consu mo nos vários setores.O modelo objetiva propor a integração entre o perfil das cidades e a utilização do gás natural, com uma aplicação específica para a questão do mercado paulista. Como conclusão, ressalta-se a importância dos parâmetros urbanos no processo decisório sobre a ampliação da rede, através da análise de distritos do município de São Paulo.
ANÁLISE ESPACIAL APLICADA À GESTÃO AMBIENTAL DO CRÉDITO RURAL
Email do Autor Principal: edson.toledoneto@gmail.com RESUMO A dimensão das mudanças de uso e ocupação do solo no Bioma Cerrado foi intensa nas últimas décadas e reflete a forte agropecuária desenvolvida no Centro-Oeste, atualmente muito atrelada ao preço das commodities internacionais, às variações na produção agropecuária mundial e a oferta de crédito rural. Nesse sentido, o presente trabalho correlacionou os efeitos do crédito rural sobre as mudanças de paisagem e fitofisionomias do Bioma Cerrado no Estado de Goiás, afim de reunir elementos que propiciem a transformação do crédito rural em instrumento econômico de gestão ambiental, indutor de dinâmicas de uso e ocupação do solo pela agropecuária entre 1999 e 2009. Entre 2000 e 2006, há 85% de perda das fitofisionomias campestres naturais e 22% de matas naturais, fisionomia com a maior biodiversidade do Cerrado, que vinha se recuperando até 2000, mas voltou a reduzir-se, fruto principalmente do avanço da pecuária que antes predominava no norte-noroeste e que passou a predominar no centro do estado e intensificou na região nordeste. A produção agrícola concentra-se na porção leste e centro-sul, está bem estabelecida e, em princípio, não compete com as áreas naturais remanescentes. Destaca-se o crescimento de 5.133% do cultivo da cana-de-açúcar, entre 2002 e 2005, e que o financiamento agrícola oficial para os grandes produtores rurais não foi o responsável pela ampliação das áreas de lavoura em Goiás, mas devido ao financiamento da agricultura de pequeno porte, reflexo da guinada para um maior equilíbrio na participação dos contratos de menor valor sobre o volume total de crédito, ocorrido na safra 2000/2001. Para cada R$ 1,00 gasto na pecuária há R$ 1,64 gasto na agricultura, o que provoca uma concentração do fluxo de recursos para a região centro-sul de Goiás. Portanto, é importante considerar o fator indutor do crédito rural na transformação da paisagem e seu potencial como instrumento de gestão ambiental, visto que o financiamento orientado para regiões específicas de Goiás podem levar a redução da perda de cobertura florestal e de áreas naturais. Não obstante, verifica-se que as variações ocorridas nos preços internacionais influenciam sobremaneira as mudanças no uso e ocupação do solo no estado, de modo que alternativas para redução da concentração de renda em uma única atividade rural poderiam reduzir a dimensão dos vetores de mudança. PALAVRAS-CHAVE: análise espacial, crédito rural, gestão ambiental, instrumento econômico INTRODUÇÃO O escopo e escala de problemas ambientais se expandiram entre as décadas de 1960 e 1980 vis-à-vis o aumento do bem-estar social num cenário onde as dimensões e diversificação das atividades humanas rivalizavam com o consumo de recursos naturais frente ao próprio fluxo de matéria e energia dos ecossistemas (Colby, 1991). A lógica fundamental é que transações em mercados competitivos são vantajosas e levam ao equilíbrio na alocação de recursos, ou seja, são economicamente eficientes. Contudo, na realidade, freqüentemente os mercados não são competitivos e a intervenção governamental é necessária para conferir eficiência econômica para as transações e corrigir essas deficiências, ditas falhas de mercado (Pindyck & Rubinfeld, 2010). Nesse contexto, o crédito rural é concedido sob a lógica da dependência climática que gera risco adicional à atividade, em comparação aos riscos enfrentados pela indústria e ou comércio (Banco do Brasil, 2004). O Brasil, dentre os países estudados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, possui o segundo menor índice de apoio ao produtor (PSE – Producer Subsidy Equivalent) equivalente a 6 % em 2005, comparado aos Estados Unidos com 16 %, ao México com 14 %, à União Européia com 33 % e ao Japão com 56% (Moraes, 2007). Em âmbito nacional, 72,3 % do crédito financiado pelo Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR) destinava-se à agricultura, o que correspondeu a cerca de R$ 54,29 bilhões em 2009. Os estados de maior relevância sobre a carteira de crédito foram: São Paulo com o maior volume (18,5 %), seguido do Rio Grande do Sul (16 %), Paraná (15,6 %), Minas Gerais (14,1 %), Santa Catarina (7,4 %) e Goiás (6,1 %) (BACEN, 2010a).
Metodologia Sistêmica Para Análise Da Expansão e Do Adensamento Da Rede Canalizada De Gás Natural
2006
Este Trabalho Técnico foi selecionado para apresentação pelo Comitê Técnico do evento, seguindo as informações contidas na sinopse submetida pelo(s) autor(es). O conteúdo do Trabalho Técnico, como apresentado, não foi revisado pelo IBP. Os organizadores não irão traduzir ou corrigir os textos recebidos. O material conforme, apresentado, não necessariamente reflete as opiniões do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, seus Associados e Representantes. É de conhecimento e aprovação do(s) autor(es) que este Trabalho Técnico seja publicado nos Anais da Rio Oil & Gas Expo and Conference 2006. Resumo O artigo apresenta a modelagem de quatro sistemas de informações que combinados permitem a definição da expansão ou adensamento da rede de distribuição de gás natural em um município. Os quatro grupos de dados são constituídos por indicadores de qualidade de vida, planejamento urbano, obra civil e projeções de consumo, de forma a elaborar uma classificação de atratividade à implantação ou adensamento da rede nos distritos que compõem a cidade em estudo. Neste trabalho são definidos os parâmetros utilizados, a funcionalidade da arquitetura da modelagem sistêmica como ferramenta de cálculo automático dos índices para qualquer cidade. Como exemplo será demonstrado o resultado da aplicação dessa metodologia e as premissas básicas de utilização do programa para um município da Grande São Paulo, que com sua característica urbana apresenta um grande mercado para o gás natural canalizado nos diferentes setores de consumo.