A arquitectura do Castelo da Lousa (original) (raw)

Castelo da Lousa: Capítulo 6 – Estratigrafia, Estruturas e Materiais. Co-authored Jorge de Alarcão e Ana Gonçalves. Published in "Studia Lusitana" 5, MNAR / EDIA, Mérida, 2010 (Co-coord. J. Alarcão, P. C. Carvalho e A. Gonçalves).

The analysis of the items collected, especially the pottery, suggests that the Castle of Lousa was established not long before 50 BC and that it was abandoned at the end of the Augustan era. There may have been two reasons for abandoning it. First, the site may have been struck by an earthquake. It survived the event, since there are signs indicating subsequent rebuilding. But the structure of the main building would have been affected. Meanwhile, the political-administrative reorganisation of the Pax Iulia (Beja) area and that of Ebora Liberalitas Iulia (Évora) in the Augustan era had led to changes in terms of markets and trade routes. The study of the materials was entrusted to various experts. The importance of the fine pottery and amphoras lies above all in the inferences we can draw for dating the site. The number of amphoras seems to be too great for merely local consumption, and this would back up the argument for the trading post theory. The development ascribed to common pottery is justified by the almost total absence – so far – of studies on such pottery in this part of the Alentejo, and by the fact that the brief occupation of the Lousa castle allows a fairly accurate dating of the common pottery, and such dating is not usually obtained in other excavations.

Sequência arquitectónica do Castelo de Aljustrel

Resumo Neste trabalho apresentamos alguns dos resultados das campanhas de escavação levadas a cabo no Castelo de Aljustrel (Portugal) entre 2007 e 2010 através do Projeto Vipasca. Estudaram-se as Unidades Construtivas documentadas e as suas relações estratigráficas para definir os episódios construtivos, a sua cronologia, e as reformas urbanísticas oco-rridas na estrutura de povoado. O povoado vem referido nas fontes árabes desde inícios do séc. X, no período de conflitos dos levantamentos muladíes ocorridos no sudoeste do al-Andalus. Até agora apenas reconhecemos três fases de ocupação, uma inicial da Idade do Cobre, sem construções associadas, um povoado fortificado com muralha de taipa de época almóada, e uma pequena fortificação da Ordem de Santiago sobre parte das estru-turas islâmicas. Abstract This paper presents the results of archaeological campaigns carried out by the Vipasca Project at the Aljustrel Castle (Portugal) between 2007 and 2010. We've studied the existing construction units and their stratigraphic relations to define the constructive stages, their chronology, and the reorganization in the structure of the urban settlement. The village is mentioned in Arabic sources since the beginning of the Xth century, since the muladíes conflicts that occurred in the southwest of al-Andalus. So far only three phases of occupation have been recognized, an initial one from the Copper Age without structures associated, an Almohad fortified settlement with earth walls, and a Santiago Military Order small fortification built over part of the Islamic structures.

A Casa Nobre no concelho de Lousada

2007

No último decénio do séc. XVIII, o lugar do Torrão era "huma pobre aldeya." 8 Pelo menos era assim que o Bacharel Caetano José Lourenço Valle, Corregedor e Provedor da Comarca de Penafiel, via o lugar que mais tarde seria o futuro concelho 9 de Lousada: "Pertendem juis de Fora, dizendo que tem boa Caza de Foral, he esta bem ordinária, citta no lugar do Torrão, couza bem insignificante, que não pasa de huma pobre aldeya, sem forma de rua" 10 Esta opinião ficou a dever-se a uma hipotética anexação do concelho de Lousada por Penafiel, o que nunca chegou a acontecer.

A Arquitetura do Monte dos Castelinhos.

PIMENTA, J. (2013) – A Arquitetura do Monte dos Castelinhos. In Catálogo Exposição Monte dos Castelinhos (Castanheira do Ribatejo) Vila Franca de Xira e a conquista romana no Vale do Tejo. Museu Nacional de Arqueologia e Museu Municipal de Vila Franca de Xira, p. 31-42.

Arquitetura do Quinto Império em Vieira

Tese de Doutorado. Instituto de Estudos da Linguagem/UNICAMP, 2007

A Arquitetura do Quinto Império em Vieira examina nos interrogatórios dos autos de Vieira na Inquisição o processo pelo qual a profecia do Quinto Império aparece como questão e o modo em que, após a qualificação da carta intitulada Esperanças de Portugal Quinto Império do Mundo, o jesuíta a reordena em papéis retoricamente distintos, constituindo-os como respostas às questões do Santo Ofício, o que mais tarde ficou conhecido por sua obra profética. O estabelecimento do processo inquisitorial como a circunstância de composição da profecia do Quinto Império em Vieira é o que se apresenta neste estudo em capítulos que expõem a composição de sermões, cartas, história, defesa e apologia.

Arqueologia da Arquitetura - O caso do Convento Santo António de Loulé

2022

A presente dissertação pretende contribuir para o conhecimento e divulgação da Arqueologia da Arquitetura, por forma a tentar compreender a evolução arquitetónica das várias fases da vida de um edifício através do estudo das diversas etapas da sua evolução utilizando técnicas não intrusivas. O desenvolvimento deste trabalho adota um sistema de análise paramental que permite identificar e ordenar as diferentes fases da vida de um edifício através das unidades estratigráficas. O método de Harris será realizado com base em documentação histórica bem como com o levantamento arquitetónico. Este levantamento gráfico será realizado com equipamentos de topografia, fotogrametria e tecnologia LiDAR que permitem a representação tridimensional do objeto de estudo. Tomou-se como exemplo para este estudo o Convento de Santo António de Loulé, em que o claustro se encontra em estado de ruína.