Johnson Academia audiovisual (original) (raw)

Extensão Universitária e Audiovisual

Revista Extensão & Sociedade

Este trabalho objetiva divulgar resultados obtidos de uma ação de extensão universitária, promovida pelo Programa de Educação Tutorial Gestão Política-Pedagógica da Universidade Federal de Pernambuco, com o objetivo de dialogar com a comunidade estudantil sobre técnicas de edição de imagem e vídeo para mídias digitais e trabalhos acadêmicos. A extensão, um dos pilares universitários, é a estratégia de troca de saberes da universidade com a sociedade. Para isso, foi criada uma oficina sobre manejo audiovisual, no formato remoto, resultando em quatro módulos de ensino. Com base no retorno avaliativo providenciado pelas participantes da ação, conclui-se que a ação cumpriu com sua responsabilidade social e acadêmica, além de visar novas edições no futuro.

Jornalismo Audiovisual e Joven Universitários

E-Com (Revista Científica de Comunicação Social do Centro Universitário de Belo Horizonte, UniBH), 2019

Refletir sobre as reconfigurações, a produção e o consumo do jornalismo audiovisual implica entender os modos como a juventude atua no ambiente convergente para se informar. Este trabalho apresenta os resultados da pesquisa realizada, por meio da aplicação de questionários com alunos de Comunicação e Jornalismo nas cinco regiões do Brasil e no território ibero-americano. O texto também aponta características das notícias em áudio e vídeo dos sites jornalísticos mais acessados por universitários no Brasil e em Portugal e Espanha, analisadas mediante a utilização de cinco categorias: 1. Objetivos e estratégia comercial; 2. Homepage, armazenamento e acesso; 3. Usos e formatos de vídeos; 4. Interação com as redes e 5. Linguagens e temáticas. Esta investigação está inserida em projeto maior do Grupo de Pesquisa Mídia, Jornalismo Audiovisual e Educação (MJAE- PPGCOM/UFRJ).

Literatura e audiovisual em José Mauro de Vasconcelos

Tempo Social

Este artigo abre um debate sobre as condições de circulação e recepção transnacional das obras como fator de diferenciação nas carreiras literarias nacionais. O objetivo central é mostrar de que modo as dinâmicas da tradução funcionam como recursos possíveis para reconhecimento e consagração, considerando escritores posicionados nas margens da produção simbólica nacional. O percurso do escritor José Mauro de Vasconcelos, cuja obra descreve movimentos entre a literatura e o audiovisual a partir de 1950, estabelece relações explicativas de alto rendimento analítico com a problemática da recepção transnacional da produção brasileira. A confluência e a transferência entre cânones nacionais, além de aproximar escalas de observação dos regimes de autoria, vinculam-se à circulação da literatura popular sentimental para além dela mesma.

Audiovisual como profissao

Fico imaginando que fazer Engenharia Mecatrônica não deve ser fácil. Entre os graus de dificuldade talvez o maior seja explicar aos parentes e amigos o que é mecatrônica, mas a vantagem é que esse nome vem precedido de outro que já diz tudo: engenharia. Engenheiros, médicos e advogados surgiram no Brasil desde o período imperial. Vieram da necessidade de construir as cidades, tratar os doentes e cuidar das propriedades. Foi preciso séculos para que o mestre-de-obras, o boticário e o rábula perdessem espaço para profissionais diplomados e com formação específica. E mais décadas ainda foram necessárias para que esses ofícios se institucionalizassem em profissões, com seus códigos de conduta, normas, espaço de atuação delimitado, deveres a cumprir, direitos a reivindicar. No jogo do mercado, dependendo da posição de determinada profissão, o profissional que a exerce pode obter como recompensa indireta pelo seu trabalho, lucros financeiros, status, sucesso ou tão somente -e não menos importante-, "bônus de satisfação". Quem escolhe, hoje, fazer um curso de Audiovisual vai enfrentar o desafio de ajudar a legitimar esse segmento profissional. Conforme o Ministério do Trabalho e Emprego, no Brasil existem 2.422 ocupações. Isso significa que as atividades profissionais podem ser agrupadas conforme suas especificidades, área de atuação e competências demandadas. O Audiovisual, por exemplo, está dentro da grande área Produção Artística e Cultural, segmento que abrange tanto profissionais do ramo das artes cênicas, quando realizadores multimídia. Um segmento profissional com um espectro tão grande de atuação torna difícil realizar classificações muito precisas. E isso acaba por tornar o trabalho de formação profissional também mais complexo. Em 2006, portanto há pouco tempo, o Ministério da

A documentação audiovisual

Este capítulo tem por objetivo apresentar um panorama geral dos temas tratados na disciplina Documentação audiovisual. Não pretende chegar as especificidades do tratamento do material audiovisual e nem elaborar questões conceituais e teóricas sobre as pesquisas na área. Em relação à documentação escrita, a documentação audiovisual traz consigo especificidades inerentes ao seu processo de criação, suporte e registro que devem ser consideradas quando se discutem as possibilidades de organização e de recuperação da informação aí presente. Mas, para entendermos essas especificidades em primeiro lugar é necessário definir o que constitui essa documentação audiovisual, ou seja, o que pode ser considerado um documento audiovisual. Segundo Edmondson, (1998) documento audiovisual é uma obra que apela ao mesmo tempo ao ouvido e à visão e consiste numa série de imagens relacionadas e sons acompanhantes registrada em material apropriado. Assim, documentos audiovisuais são gravações visuais, com ou sem banda de som [soundtrack] e gravações sonoras, independente do suporte [base física] e processo de gravação usado, como filmes, diafilmes (sequência de fotografias positivas dispostas em um filme para projeção), microfilmes, diapositivos, (slides) fitas magnéticas, fitas de vídeo, videodiscos, discos ópticos legíveis por laser. Planejados para recepção pública, quer através de televisão, ou por meio de projeção em tela, ou por quaisquer outros meios. Portanto, imagens em movimento, quer em filmes vídeos ou eletrônicas (digitais, virtuais); apresentações de diapositivos (slides); registros sonoros em vários formatos (Discos, Fitas, CDs); transmissões de rádio e televisão; fotografias e gráficos; videogames, CD-ROM multimídia, ou qualquer coisa projetada numa tela inserem-se na categoria dos documentos audiovisuais. Essa diversidade durante muito tempo fez com que a documentação audiovisual fosse vista como um problema em um sistema padronizado regido por regras rígidas como o das bibliotecas tradicionais. Por esse motivo, esses documentos acabavam relegados a

BernadetJC-O que e Cinema

I cial, ou a pornochanchada, ou então de um autor como Ingmar Bergman, Fellini, Glauber Rocha ou Sam Peckinpah. Se o filme era de Peckinpah, você acompanhou a estória valendose das legendas escritas abaixo na tela, já que não entende bem o inglês. Se o filme era brasileiro, seguiu os diálogos em português, provavelmente com alguma dificuldade porque o som não era bom, como também não era boa a projeção que às vezes ficava escura ou totalmente desfocada. E tudo isso ocorreu porque primeiro você passou pela bilheteria e pagou uma entrada, ou meia, se é estudante. Tudo isso constitui um complexo ritual a que chamamos de cinema e que envolve mil e um elementos diferentes, a começar pelo seu gosto para este tipo de espetáculo, a publicidade, pessoas e firmas estrangeiras e nacionais que fazem e investem dinheiro em filmes, firmas distribuidoras que encaminham os filmes para os donos das salas e, finalmente, estes, os exibidores que os projetam para os espectadores que pagaram para sentar numa poltrona e ficar olhando as imagens na tela. Envolve também a censura, processos de adaptação do filme aos espectadores que não falam a lingua original. Mas em geral não pensamos nesta complexa máquina internacional da indústria, comércio e controle cinematográficos; para nós, cinema é apenas essa estória que vimos na tela, de que gostamos ou não, cujas brigas ou lances amorosos nos emocionaram ou não. Para nós, cinema é isso. Mas perguntamos-nos: que máquina é essa que nos levou a gostar ou não de determinada estória? Cinema sempre foi assim? Cinema só pode ser assim ou poderia ser diferente? 124 Realidade e dominação A arte do real No dia da primeira exibição pública de cinema -28 de dezembro de 1895, em Paris -, um homem de teatro que trabalhava com mágicas, Georges Mélies, foi falar com Lumiere, um dos inventores do cinema; queria adquirir um aparelho, e Lumiere desencorajou-o, disse-lhe que o "Cinematógrapho" não tinha o menor futuro como

Cinema e Linguagem audiovisual

Comunicação audiovisual na Era Tecnológica: o videomaker - revisão bibliográfica, 2013

ABSTRACT The work shows the evolution of human communication, which many authors attribute the responsibility for the survival of human beings on planet Earth. The images scratched into stone telling stories of communities, verbal communication, painting, writing, mass reproduction of writing with the discovery of Johannes Gutenberg the german goldsmith who invented the mechanical movable type printing in 1439; photography, motion picture, film, telephone, television and finally the arrival of the Information Age through Globalization, Technology and Connectivity. Through a cell phone, a teenager today can tell the story of their community, as happened recently with the young Pakistani, who was punished Malala Yousufzai, shot by the Taliban regime in 2012, at 14 years of age by maintaining a blog recounting the day difficult- to-day life of those who live under the religious system. Are videographers (who produces, captures images, makes the script, edit and ends) that do the work, previously done by a number of professionals. Objective: In this paper I present the path of humanity and a person from the beginning to the present day to communicate. What humans did to develop such a technique and like any ordinary person can topple your videos with a bit of technique or even without it. Conclusion: The success of the man on the Information. Key words: cameraman, screenwriter, producer, videographer, videorrepórter, editor.