Alfredo de J. Flores - A administração ibérica na América Intendências e comandâncias militares no Rio da Prata (In Acioli, Clementino - Um continente, vários mundos: sujeitos, fronteiras e instituições nos espaços coloniais sul-americanos, s. XVI-XIX, 2024-06) (original) (raw)
A Gestão no Labirinto, 2012
Quais as dimensões do poder do rei de Portugal no século XVII? Como a Coroa deliberava e governava seu Império em momentos críticos, de guerra? A partir dessas e de outras questões, este livro analisa a construção da política lusa para o Império português, em especial para a área da Bacia do Prata, entre 1640 e 1705. A análise perpassa uma conjuntura crítica, marcada por guerras contra castelhanos na Europa e holandeses no ultramar, fim da União Ibérica, dificuldades diplomáticas e exaustão financeira. Originariamente uma dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2010), este livro versa, em última instância, sobre a ação dos Conselhos Superiores da Monarquia lusa (Conselho de Guerra, Ultramarino, Conselho da Fazenda e de Estado) demonstrando como não eram consonantes nos momentos em que apresentavam seus pareceres e deliberavam a política ultramarina. Em síntese, a leitura deste trabalho será, certamente, um estímulo para todos aqueles que se pretendem tratar das “Guerras de Restauração” e esboçar uma história que articula as diversas escalas e absorve as dinâmicas sociais dos atores políticos. Palavras-chave: Guerras da Restauração; Invasões holandesas; Conselho Ultramarino; Colônia de Sacramento; Economia colonial; elites coloniais; monarquia portuguesa.