Características Do Aprendizado Do Adulto (original) (raw)
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Gradativamente, o aprendizado de adultos tem se diferenciado da pedagogia. Isso começou com a psicologia cognitiva e atualmente já se dispõe de evidências de neuroimagem que justifiquem essas diferenças e permitam o melhor conhecimento do processo de aprendizagem e memória para embasar o desenvolvimento de novas técnicas de ensino.
Andragogia Consideracoes sobre a aprendizagem do Adulto
No começo do século VII, tiveram início na Europa, as escolas para o ensino de crianças, dando origem à pedagogia, dos quais, pressupostos são utilizados até hoje para fundamentar a educação independente da idade. As crianças são dependentes, necessitam de cuidados de terceiros; na adolescência iniciam-se os questionamentos, na idade adulta acumulam-se as experiências, aprendem com os próprios erros, tendo-se a consciência do que ainda é preciso aprender. A andragogia significa ensino de adultos. No modelo andragógico a educação é de responsabilidade compartilhada entre professor e aluno. O professor deve aprender que os adultos preferem que ele lhes ajude a compreender a importância prática do assunto a ser estudado, preferem experimentar a sensação de que cada conhecimento fará diferença em suas vidas, mudará efetivamente suas vidas. É de fundamental importância enfatizar o modelo andragógico nas universidades e instituições de ensino para maior eficiência educacional.
Perfis de aprendizagem de estudantes do Ensino Superior
Tendo por base o trabalho de Entwistle e colaboradores sobre a forma como os estudantes do ensino superior percecionam e vivenciam as experiências de aprendizagem, foram objetivos centrais do presente trabalho avaliar os significados atribuídos à aprendizagem, ao estudo e às preferências por tipos de ensino e compreender se serão divergentes as abordagens ao estudo e as conceções de aprendizagem de estudantes de diferentes áreas científicas e anos. Quisemos ainda perceber qual o significado das diferenças, bem como o que parece ser mais relevante em termos de tarefas académicas para os intervenientes. Neste sentido, foram consideradas as perceções dos estudantes em relação ao ambiente de ensino-aprendizagem, percebidas como indicadores que influenciam o que os estudantes pensam sobre o ensino, o estudo e a aprendizagem (preferências por tipos de aulas e de ensino). O estudo realizado assume uma natureza descritiva, correlacional e não experimental, tendo sido desenvolvido com 568 estudantes de uma instituição universitária do sul do país. Os resultados obtidos permitem-nos afirmar a existência de algumas diferenças significativas em função do ano e do domínio científico, bem como identificar perfis dissonantes em termos das formas como os estudantes abordam o estudo e a aprendizagem.
Características de alunos na educação de jovens e adultos
2017
A educacao da pessoa jovem e adulta constitui-se em um espaco rico para reflexoes quanto a formacao integral do educando, considerando todo historico de exclusao experimentada e os condicionamentos ao abandono escolar. Trazemos aqui, reflexoes de uma investigacao exploratoria sobre caracteristicas de uma turma de Quimica nesta modalidade de ensino, visando desenvolver uma futura intervencao pedagogica. Os passos que delinearam nossa pesquisa incluiram pesquisa bibliografica e a imersao no campo de estudo. Utilizou-se de instrumentos que viabilizaram informacoes relevantes, as quais possibilitaram tecer algumas consideracoes, tais como: visao da Educacao de Jovens e Adultos pelos educandos como espaco de aligeiramento da escolarizacao e sinalizacoes quanto ao ensino inadequado da Quimica para esse publico.
A motivaçäo da aprendizagem no adulto jovem
Rev Psicol, 1986
Texto de caráter didático-pedagógico destinado a professores e estudantes universitários que trabalham na educação e formação de adultos jovens. Analisa as dimensões que compõem a noção de adulto jovem e diferentes concepções teóricas da motivação da aprendizagem.
ESTRATÉGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Anastasiou (2004) propõe: Aula expositiva dialogada: A exposição oral centrada no professor e na lógica dos conteúdos pode ser substituída pela chamada aula dialogada, ou seja, pela entrada da fala do outro no espaço da aula. Existem várias formas de aula dialogada; vamos considerar algumas delas. A primeira delas refere-se à forma mais tradicional, em que o professor provoca a participação dos alunos por meio de perguntas variadas e deixa espaço para que eles exponham as suas dúvidas a respeito do tópico em questão. Grande parte das perguntas que o professor dirige aos alunos terá por objetivo verificar se eles estão construindo entendimento do que está sendo exposto. Nesse caso, o professor poderá solicitar a um ou outro aluno que faça uma síntese do que foi tratado na aula ou que expresse suas dúvidas a respeito do que ele acabou de expor. Num segundo tipo de aula dialogada, perguntas são feitas antes da exposição do tema da aula com objetivo de aferir o grau e o tipo de conhecimentos prévios que os alunos possuem a respeito do conteúdo. As respostas dos alunos às perguntas permitirão ao professor estabelecer o ponto de partida da aula daquele dia. Após esta fase diagnóstica, o professor reorganiza o seu planejamento transformando as falas dos alunos corretas ou incorretas como parte importante do conteúdo a ser levado em conta durante a sua exposição. Melhor dizendo, durante a exposição o professor, constantemente, buscará estabelecer relações entre o novo conhecimento e os conhecimentos prévios dos alunos, chamando a atenção para aqueles aspectos que teriam sido diagnosticados como lacunas, como dificuldades a serem superadas, como interesses a serem mais bem identificados e despertados. Nesse tipo de aula dialogada, a participação dos alunos provoca alterações na lógica, no esquema planejado para o desenvolvimento do tema. No entanto, é esperado que, no próprio momento do planejamento, o professor tenha previsto algumas perguntas-chave para aferir o tipo de conhecimento que os alunos já possuem e os seus interesses em relação ao tema. Pensemos agora num terceiro tipo de aula dialogada: aquela em que o professor provocaria a participação dos alunos mediante situações-problema ou questões-problema. Entendemos por situação-problema aquela em que há um enigma (casos, controvérsias) a ser desvendado ou resolvido. A solução dele exige dos alunos não só desorganizarem a sua interpretação inicial, como também a identificarem lacunas a serem preenchidas. O valor desse tipo de exposição está, portanto, não apenas na capacidade de mobilizar os conhecimentos prévios dos alunos,
Estilos De Aprendizagem e Rendimento De Estudantes Adultos Em Língua Inglesa
Aprender Caderno De Filosofia E Psicologia Da Educacao, 2014
Resumo: Este artigo objetiva apresentar parte de uma pesquisa na qual foi investigado o relacionamento entre os estilos de aprendizagem global/analítico e extrovertido/ introvertido de um grupo de estudantes brasileiros adultos de Língua Inglesa e seus níveis de rendimento. Partimos do pressuposto de que o conhecimento dos estilos de aprendizagem e de como eles influem na aprendizagem de Língua Estrangeira (LE) pode subsidiar tanto novas pesquisas quanto o trabalho docente voltado ao ensino e à formação de professores, pois permite compreender algumas das possíveis razões do surgimento de dificuldades de aprendizagem nesse campo.
O Adulto aprendente numa antropogogia prudente
Aprender, 2023
O artigo apresentado surge como um convite interno à reflexão sobre a imagem de adulto aprendente subjacente à multiplicidade de ações, na área da educação e da intervenção e desenvolvimento comunitário, desenvolvidas pela Fundação Aga Khan Portugal (AKF Prt). Privilegia-se o saber técnico em interlocução com práticas reflexivas e assentes numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida. O artigo percorre a conceção de aprendizagem por adultos assente na proposta de antropogogia da AKF. Conjugando texto e imagem para uma leitura dinâmica, pretende suportar e inspirar oportunidades de reflexão a partir de múltiplos olhares, lugares e saberes.
Uma reflexão sobre o perfil dos aprendentes adultos no ensino a distância
2005
A propósito dos aprendentes e das suas características, questiona-se: que competências, qualidades pessoais e valores deve alguém ter para que seja um aprendente a distância bem sucedido? Para que seja possível responder a esta questão complexa e controversa, temos que examinar com pormenor e clareza as necessidades do aprendente. Diferentes
O Professor como Adulto em Formação
RESUMO: Este trabalho abrange vários temas relacionados entre si, começando pela formação contínua, formação de adultos, a posição do professor no processo da sua própria formação, as consequências que a formação contínua do professor tem no seu desenvolvimento pessoal e profissional. Uma das palavras mais importantes é justamente “desenvolvimento”, o que nos permite ver a profissão docente como um processo dinâmico, activo e criativo que contribui tanto para algumas mudanças no ensino, como para a mudança de perspectiva e da ideia que se tem da educação. Palavras-chave: formação contínua, formação de adultos, desenvolvimento pessoal e profissional, socialização, professor como adulto em formação