Impacto do Treino Cognitivo Computadorizado em Adultos com Depressão Moderada a Grave (original) (raw)
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Proposta De Um Protocolo De Treino e Seu Efeito Nas Funções Cognitivas Em Idosas Depressivas
Revista Brasileira de Ciência e Movimento
Os objetivos deste estudo foram descrever uma proposta do protocolo de treinamento aeróbio intervalado de moderada intensidade e verificar o seu efeito nas funções cognitivas em idosas com o diagnóstico de depressão maior. Trata-se de um estudo de protocolo e pré-experimental conduzido com 11 idosas, com idade entre 60 e 77 anos (67 ±5,4 anos), clinicamente diagnosticadas com depressão. Foram avaliadas as funções executivas, atenção complexa, habilidades de navegação espacial e desempenho funcional em condições de dupla-tarefa. O protocolo de treino foi constituído por 20 minutos de atividades de coordenação motora, tanto de membros superiores quanto inferiores de forma simultânea, 30 minutos de treinamento aeróbio intervalado e 10 minutos de volta a calma com alongamentos, durante 24 sessões de treinamento. A análise estatística empregada foi o teste t para amostras dependentes e a análise do tamanho de efeito. Observou-se 75% de adesão das idosas na intervenção proposta. Em relaçã...
Pensar a Prática, 2009
Resumo Este estudo avaliou a influência de um programa de atividades físicas de longa duração nos sintomas depressivos de idosas depressivas e não depressivas. Participaram 40 mulheres, com idades entre 60 e 80 anos (média 66,8 e DP 7,03). Foi aplicada a Escala de Depressão para Idosos antes de iniciar a atividade física e após um ano. Os dados indicam que houve diminuição nos estados depressivos dos sujeitos com e sem depressão com idade entre 60 e 70 anos. Evidenciam também que o estado depressivo dos sujeitos com idade entre 70 e 80 anos permaneceu estável. Os resultados permitem concluir que a prática da atividade física influenciou positivamente no estado de depressão das idosas participantes.
Terapia Cognitivo-Comportamental Aplicada À Depressãƒo: Uma Breve Revisãƒo Bibliogrãfica
Amazônia Science & Health, 2018
Neste artigo será abordada a eficácia da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) aplicada ao tratamento da depressão, que é um dos transtornos mentais mais comuns na atualidade. Objetivo: Descrever as contribuições da TCC para o tratamento da depressão. Metodologia: Através de pesquisa bibliográfica, buscou-se nos livros e revistas científicas, estudos relacionados à TCC aplicada a depressão. Resultados e discussão: Esta pesquisa possibilitou compreender a eficácia da referida abordagem aplicada ao tratamento de pacientes com depressão, tornando-o ativo e capaz de identificar, avaliar e modificar seus pensamentos automáticos, e consequentemente, suas crenças subjacentes. Considerações finais: Infere-se que a TCC é eficaz no tratamento de pacientes com transtorno depressivo.
A influência de um protocolo de coordenação motora no estado depressivo e estado cognitivo
São conhecidos os efeitos positivos do exercício terapêutico no estado depressivo e estado cognitivo do idoso. Objetivo: Este estudo teve como objetivos avaliar e comparar os efeitos de um protocolo de coordenação motora, com a duração de 8 semanas, duas vezes por semana, 50 minutos cada sessão, no estado depressivo e estado cognitivo. Metodologia: 30 idosos (81,43 ±8,97 anos), 66,7% mulheres, clinicamente estáveis e capazes de realizar marcha, numa amostra por conveniência, participaram num protocolo de coordenação motora. Foram avaliados antes da intervenção (t0) e depois (t1) pela Escala de Depressão Geriátrica, EDG, (estado depressivo) e pela Mini-Mental State Examination, MMSE, (estado cognitivo). Resultados: Na EDG, no t0, o valor médio foi de 13,27 (±5,30) e no t1 foi de 11,37 (±6,15). Na MMSE, o valor médio em t0 foi 23,97 (±4,20), enquanto no t1 foi 26,1 (±3,86). As melhorias nos resultados foram estatisticamente significativas tanto no estado depressivo (p=0,000) como no estado cognitivo (p=0,000). Discussão: O protocolo usado neste estudo foi capaz de promover melhorias estatisticamente significativas (p≤0,05) no estado depressivo e estado cognitivo.
Psicodiagnostico Interventivo em pacientes adultos com depressao
Este trabalho apresenta uma reflexão sobre as mudanças atuais em Psicodiagnóstico, com uma proposta que inclui a possibilidade de intervenções desde o início do processo. Define o Psicodiagnóstico Interventivo e propõe um modelo de atendimento psicoterapêutico breve para adultos com depressão. Os testes projetivos são utilizados como mediadores terapêuticos, além da vertente diagnóstica. Apresenta também as possibilidades de intervenção a partir das técnicas projetivas e um caso clínico ilustrativo do procedimento proposto.
Sintomas Depressivos no Comprometimento Cognitivo Leve. Revisão Sistemática
Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, 2016
Este estudo objetivou investigar a ocorrência de sintomas depressivos no comprometimento cognitivo leve (CCL). Tratase de um estudo de revisão sistemática da literatura realizado nas bases de dados eletrônicas Banco de Teses e Dissertações da CAPES, LILACS, MedLine, PubMed, SciELO, Scopus e Web of Science. Foram utilizados os descritores "Sintomas Depressivos", "Depressão" e "Comprometimento Cognitivo Leve" (CCL), nos idiomas português, inglês e espanhol, no período de 2009 a 2014. Das 3.990 publicações, selecionaram-se 20 artigos para análise. Foram encontradas publicações que correlacionavam CCL com doença de Alzheimer (DA); apatia; pessoas saudáveis; sintomas depressivos e progressão para DA; sintomas depressivos e anemia; sobrecarga do cuidador; mulheres pós-menopáusicas. Os principais sintomas depressivos presentes no CCL foram: diminuição da autoestima e da autoconfiança, humor deprimido, preocupação com o futuro, distúrbios do sono, tristeza, pessimismo, desinteresse, indecisão, dificuldade de concentração e agitação.
Efeito do treinamento físico na qualidade de vida em idosos com depressão maior
Diversos estudos têm investigado o efeito do exercício nos sintomas da depressão e qualidade de vida (QV) em idosos depressivos. Entretanto, os poucos estudos realizados com idosos clinicamente diagnosticados apresentaram resultados controversos devido aos diferentes tipos e intensidades do treinamento físico. O objetivo do presente estudo foi comparar diferentes intervenções com exercícios físicos na QV e nos sintomas depressivos em idosos depressivos. Foram selecionados idosos com depressão maior, divididos em grupo exercício (n=31) e controle (n=21). O grupo exercício foi randomizado em Treinamento Aeróbio (TA) (n=9), Treinamento de Força (n=6) e exercícios generalizados de Baixa Intensidade (BI) (n=16). A diferença entre os momentos e grupos foi analisada pelos testes de Wilcoxon e Mann Whitney, respectivamente. Após três meses de intervenção, somente os grupos aeróbio (p=0,01) e força (p=0,02) reduziram significativamente os sintomas depressivos. Além disso, TA apresentou melhora nos aspectos físicos (p=0,02) e tendência à significância para redução da dor (Z=-1,7; p=0,08), enquanto o TF apresentou tendência à significância estatística na melhora da Capacidade física (p=0,08), e melhora nos aspectos físicos (p=0,05), sociais (p=0,05) e saúde mental (p=0,05). Já o GC apresentou piora no aspecto social (p=0,02) e nenhuma alteração foi vista para o grupo BI. O presente estudo mostrou que tanto o TA quanto o TF com intensidade moderada podem contribuir para a redução dos sintomas de depressão e melhora da qualidade de vida, especialmente dos aspectos físicos. E ainda, que tais alterações podem ser dependentes de aspectos fisiológicos causados pelo exercício, e não somente pelo contato social.