Global e Policial (original) (raw)
No mundo ideal não existe polícia, porém o real nunca corresponde ao ideal. Assim, ninguém fica indiferente à questão policial, muito menos a ciência. Agora, a polícia tem dignidade académica, cujo estudo da polícia, enquanto instituição e ação, advém da Ciência Policial e de outras ciências, como a Sociologia, o Direito ou a Globalogia (Estudos Globais). A Ciência promove a polícia inteligente: a ciência guia a polícia; a polícia orientada pela ciência ganha eficácia na ação. A globalização associa-se à ciência e projeta-se na polícia: a cidade é global, a humanidade universal e a polícia glocal. Na idade global, a polícia pensa-se singular, exprime-se plural e existe glocal – é uma convergência entre o global e o local. A polícia assume-se glocal na cidade global, ou seja. a polícia é uma ideia global de expressão local: não há polícia universal, apenas local; só a ideia de polícia é global. Pura verdade, sem a polícia, a cidade afunda-se no crime. Outrora, como hoje, a polícia constitui um bem maior da cidade, porque não há sociedade sem crime, nem liberdade sem segurança, nem sequer Estado sem polícia. Hodiernamente, o serviço policial ergue-se como ator principal da segurança interna, pelo que cada polícia age conforme o ditame das políticas públicas do Estado de Direito democrático. Palavras-chave: Cidadania; Global; Polícia; Segurança.