Caracterização microestrutural de um aço inoxidável austeno-ferrítico, por meio do software Factsage (original) (raw)

Transformação da austenita em aços microligados com microestrutura ferrítica-bainítica

2007

The aim of this work was to determine the characteristics of austenite transformation under continuous cooling of several Nb microalloyed steels, eventually with Ti, Mo and/or B additions. It was verified that Nb or NbTi alloys promote the formation of ferritic-bainitic microstructure, while the use of Nb, Mo and Nb promoted intense formation of acicular constituents with high hardness. The C enrichment in the remanescent austenite had a vital role in the definition of the final microstructure.

Caracterização microestrutural de um aço API 5L-X80 através de microdureza e microscopia ótica e eletrônica

2007

Resumo A aceleração do desenvolvimento do mundo exige cada vez maior consumo de energia obtida do petróleo e do gás natural. Isto obriga a melhorar as propriedades dos materiais das tubulações dos oleodutos e gasodutos para incrementar o transporte dos recursos a menores custos e com maior confiabilidade. Para obter as condições exigidas pelo mercado das tubulações, é necessário ter maior conhecimento da microestrutura nos aços microligados classe API e compreender as transformações originadas durante o resfriamento; avançando assim à melhoria das propriedades mecânicas dos aços. Dentro deste contexto realiza se um trabalho de caracterização microestrutural de o aço API X80 numa amostra de aço que atende as especificações da norma API 5L 2000 [2]. O aço foi preparado metalograficamente, atacado com diferentes reagentes para revelar microconstituintes e fases presentes na microestrutura e examinado com técnicas de Microscopia Óptica (MO) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Os resultados obtidos são interpretados a partir da evolução da decomposição da austenita durante a laminação controlada. Palavras-chave: Aços microligados API X80; Microconstituinte MA; Laminação controlada. MICROSTRUCTURAL CHARACTERIZATION OF A API 5L-X80 STEEL BY MICROHARDNESS TEST AND OPTIC AND ELECTRONICS MICROSCOPY Abstract The accelerated development of the world each day demands more energy from oil and natural gas. In order to attend those demands there is a continuing to improve the properties of pipelines and gas-lines materials so as to increase the transport of the resources with lower cost and bigger reliability. To satisfy the conditions imposed by the pipeline market it is necessary to understand microalloyed steel API steels microstructures and the transformations occurring during the cooling process. This kind of studies allow to improve the mechanical properties of this steel. This work microstructurality characterize a sample of steel plate that complies with API 5L X80 specification (standard). The API X80 steel was metallographically polished, etched with different reagents to reveal the phases of the microstructure and observed with Optical Microscopy (OM) and Scanning Electronic Microscopy (SEM) techniques. The results are interpreted as a function of the austenite decomposition during Thermo Mechanical Controlled Rolling (TMCR).

Análise microestrutural e tenacidade ao impacto da ZAC do aço inoxidável ferrítico com 11%Cr

Soldagem & Inspeção, 2013

Resumo O aço inoxidável ferrítico possibilita, em função de suas características, o uso em diversos campos da engenharia. Dentre esses é possível citar a industria do petróleo e gás, de celulose açucareira, de transporte, entre outras. Atualmente, o desenvolvimento de novas ligas para a substituição dos aços ao carbono no que se refere ao setor de transporte de carga, levou muitos fabricantes a adotarem a liga ferrítica com base de cromo entre 11% e 12%, implementando a tal situação, uma maior vida util. A utilização dessa nova classe de aço inoxidável ferrítico gera uma demanda no que tange à pesquisas das soldas desses aços. Neste trabalho, buscou-se analisar a região soldada de um aço inoxidável ferrítico experimental contendo 11% de cromo, realizando para tal um estudo de sua microestrutura, e tenacidade ao impacto do metal de base e da zona afetada pelo calor (ZAC). A avaliação mostrou bons resultados nas propriedades mecânicas medidas nas duas regiões analisadas. Entretanto, verificou-se uma perda acentuada da tenacidade ao impacto na ZAC em relação ao metal de base.

Análise dos modelos utilizados para a previsão dos parâmetros microestruturais obtidos durante a solidificação direcional do aço inoxidável austenítico AISI …

Rem: Revista Escola …, 2007

In the case of dendritic structure, the mechanical properties of foundry products depend on the parameters: primary and secondary arm spacings. Therefore, it is very important that the computational programs use reliable equations for correlating the calculated thermal parameters with the obtained interdendritic spacings. This study presents a numerical and experimental analysis of some models for predicting the secondary arm spacings as a function of thermal parameters. The comparison between the numeric and experimental results for stainless steel permits the determination of the adequate equation for unidirectional solidification.

Propriedades mecânicas das fases ferrita e austenita de aço inoxidável duplex

STUDIES IN ENGINEERING AND EXACT SCIENCES

Aços inoxidáveis duplex apresentam elevada resistência mecânica e resistência à corrosão, propriedades requeridas pelas indústrias petroquímicas. Esta combinação tem ampliado a utilização destes aços, e motivado diversas pesquisas. Os aços inoxidáveis duplex recebem este nome, devido à microestrutura ser formada por aproximadamente 50% de austenita e 50% de ferrita. Sabe-se que a dureza está diretamente relacionada à resistência mecânica, e que esta propriedade pode variar de acordo com a microestrutura do material. O objetivo do presente trabalho é avaliar e comparar a dureza das fases austenita e ferrita presentes nos aços duplex. Uma amostra foi preparada metalográficamente, sendo posteriormente atacada com a solução Behara pela técnica de “color etching”. Após o ataque químico as amostras foram submetidas a ensaios de microdureza Vickers, apresentando 247,8±35,1 HV0,1 e 263,22±11,6 HV0,1 para a ferrita e austenita, respectivamente. Após analise estatística dos resultados, conclu...

Caracterização microestrutural de soldas dissimilares dos aços ASTM A-508 e AISI 316L

Soldagem & Inspeção (Impresso), 2010

As soldas dissimilares (dissimilar metal welds - DMWs) são utilizadas em diversos segmentos da indústria. No caso específico de usinas nucleares, tais soldas são necessárias para conectar tubulações de aço inoxidável com componentes fabricados em aços baixa liga. Os materiais de adição mais utilizados neste tipo de solda são as ligas de níquel 82 e 182. Este trabalho consistiu na soldagem de uma junta dissimilar de aço baixa liga ASTM A-508 G3 e aço inoxidável austenítico AISI 316L utilizando as ligas de níquel 82 e 182 como metais de adição. A soldagem foi realizada manualmente empregando os processos de soldagem ao arco SMAW (Shielded Metal Arc Welding) e GTAW (Gas Tungsten Arc Welding). Os corpos de prova foram caracterizados microestruturalmente utilizando-se microscópio óptico e microscópio eletrônico de varredura com microanálise por dispersão de energia de raios X (EDS) e ensaios de microdureza Vickers. Observou-se uma microestrutura constituída de dendritas de austenita com ...

Microestrutura e comportamento de oxidação de um aço austenítico Fe-8,26Mn-5,25Si-12,8Cr-5,81Ni-11,84Co com efeito de memória de forma

2018

Os aços inoxidáveis austeníticos Fe-14Mn-5Si-9Cr-5Ni com efeito de memória de forma (EMF) são materias promissores para aplicações de recuperação vinculada nas indústrias química e pretroquímica, pois combinam propriedades únicas como EMF, boa resistência à corrosão, excelentes propriedades mecânicas e baixo custo de produção. No entanto, devido ao seu elevado teor de Mn, estes materiais apresentam baixa resistência à oxidação em elevadas temperaturas quando comparados aos aços inoxidáveis austeníticos convencionais. Considerando que o elevado teor de Mn é uma condição necessária para o EMF, mais pesquisas devem ser realizadas para desenvolver aços austeníticos Fe-Mn-Si-Cr-Ni com EMF resistentes à oxidação em temperaturas elevadas (i.e., é necessário verificar possíveis adições de outros elementos de liga e também menores teores de Mn, visando melhorar a resistência à oxidação desses materiais sem perder o EMF). Portanto, o objetivo deste trabalho foi estudar a evolução microestrutu...

Estrutura e propriedades do aço inoxidável austenítico AISI 316L Grau ASTM F138 nitretado sob plasma à baixa temperatura

Rem: Revista Escola de Minas, 2010

Os aços inoxidáveis austeníticos possuem restrições para a nitretação nas temperaturas convencionais, próximas de 550ºC, devido à precipitação intensa de nitretos de cromo na zona de difusão. Essa precipitação eleva a dureza, mas deteriora as propriedades de corrosão. O uso do processo de nitretação sob plasma permite introduzir nitrogênio em temperaturas inferiores a 450ºC, levando à formação de uma fina camada de austenita expandida pelo nitrogênio (gN). Essa fase possui uma estrutura cristalina mais bem representada pelo reticulado triclínico, com elevada concentração de nitrogênio em solução sólida supersaturada, a qual promove um estado de tensões residuais de compressão capaz de elevar a dureza do substrato de 4 GPa para valores próximos de 14 GPa. O Módulo de Elasticidade mantém-se próximo de 200 GPa após a nitretação.