Educação Ambiental na Bacia do Camaquã (original) (raw)

Educação Ambiental nos Manguezais dos Rios Piraquê-açu e Piraquê-mirim

Boletim do Observatório Ambiental Alberto Ribeiro Lamego, 2011

O presente trabalho tem como objetivo analisar o Programa Escola no Mangue desenvolvido no município de Aracruz-ES. A sustentabilidade ambiental dos manguezais está gravemente ameaçada devido a vários impactos provocados por ações antrópicas. Portanto, tornam-se necessárias atitudes que impeçam a degradação cada vez mais constante desse ecossistema. Um exemplo dessas atitudes é o desenvolvimento da educação ambiental, que contribui para a formação de cidadãos críticos, conscientes e sensibilizados para a construção de uma sociedade mais justa e socioambientalmente sustentável. Com a ajuda de instrumentos metodológicos, foi possível averiguar que a Educação Ambiental é um instrumento para a conservação dos manguezais dos rios Piraquê-açu e Piraquê-mirim.

O Alto Camaquã e a pecuária familiar: a construção da Educação Ambiental hídrica

Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA)

O território do Alto Camaquã/RS tem como aspecto fundamental a pecuária familiar e sua dependência com os recursos naturais. Porém, há restrições, como baixas disponibilidades hídricas e alterações nas nascentes. Partindo deste princípio, para modificar tal realidade e desenvolver estratégias de Educação Ambiental (EA) é necessário conhecer a realidade e as representações sociais dos pecuaristas familiares. A análise dos resultados propiciou identificar as potencialidades e dificuldades perante metodologias de EA, posteriormente foram diagnosticadas as ideias e percepções, representações dos pecuaristas sobre manejo de campo e água, escassez hídrica, água e qualidade de vida e a sua influência na produção.

A Educação Ambiental Em Bacias Hidrográficas: Uma Experiência Nas Escolas Públicas Do Rio Do Peixe (SC)

Remea - Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, 2010

Rita de Cassia Baratieri 3 RESUMO: O presente artigo relata uma experiência de Educação Ambiental nas escolas públicas da Bacia Hidrográfica do Rio do Peixe, realizada no âmbito do Projeto Rede Guarani/Serra Geral, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Regional de Joaçaba (SC) e 7ª Gerência de Educação do Estado de Santa Catarina (GERED). A experiência, denominada "Ciclo de Palestras" foi desenvolvida no período de março a julho de 2009, contemplando trinta e três escolas e envolvendo aproximadamente 6.400 estudantes e professores das escolas públicas, localizadas nos municípios pertencentes à Associação dos Municípios do Meio-Oeste Catarinense (AMMOC). As atividades buscaram instigar a curiosidade dos estudantes sobre a temática das águas superficiais e subterrâneas no âmbito da Bacia, de forma a estimular análises críticas e problematizadoras sobre as relações homem/natureza. Objetivou-se, deste modo, (i) despertar as crianças e os jovens para a situação dos recursos hídricos na Bacia Hidrográfica do Rio do Peixe; (ii) desenvolver a sensibilidade e a consciência ambiental sobre os impactos que as ações humanas depreendem sobre os recursos hídricos e, (iii) colaborar com a formação da cidadania ambiental entre os educadores e alunos. Palavras-chave: Educação ambiental, recursos hídricos, águas subterrâneas, Bacia do Rio do Peixe.

Educação Ambiental na “ComVivência Pedagógica” do Caminho de Santiago

2020

Este artigo é um relato de uma das iniciativas de desenvolvimento da proposta teórico-metodológica da “ComVivência Pedagógica” para a formação de educadores ambientais. Apresenta-se os resultados parciais da investigação e realização de um processo formativo que culminou na peregrinação, ao longo de sete dias, do Caminho de Santiago de Compostela, na Galícia - Espanha, por um grupo de quatro educadores ambientais. Vivenciar essa experiência como um ambiente educativo, de acordo com os princípios formativos da proposta, objetivou experimentar um ambiente educativo diverso do que já havíamos realizado, seus limites e possibilidades, para aprimorar e subsidiar a consolidação dessa proposta formativa.

A Construção Da Gestão e Educação Ambiental Dos Recursos Hídricos Na Pecuária Familiar Do Alto Camaquã

Revista Monografias Ambientais, 2014

Resumo Uma característica fundamental da pecuária familiar do Território do Alto Camaquã é sua dependência dos recursos naturais. O uso destes recursos, no entanto, ainda necessita de estratégias mais conscientes por partes dos atores locais. Este trabalho teve por objetivo o diagnóstico in loco de nascentes e determinação do seu estado de preservação, correlacionando com uma entrevista para melhor entendimento do processo cultural de utilização destes recursos hídricos e suas interligações com o ambiente. A partir da metodologia proposta, identificou-se que 32% das nascentes mapeadas estavam em nível de degradação, 58% eram nascentes perturbadas e 10% nascentes preservadas. Concluiu-se que a cultura de utilização das nascentes está arraigada na população e a falta de políticas públicas que solucionem os problemas de abastecimento hídrico tem causada uma má utilização destas e tornando necessária a gestão e educação hídrica territorial..

Educação Ambiental no Córrego do Lazzarini - Microbacia do Monjolinho - São Carlos -SP

Monografia de Especialização em Educação Ambiental. Equipe multidisciplina elaborou uma monografia envolvendo aspectos da biologia aquática, experimentos físico-químicos da qualidade da água, estudos relevantes histórico-sociais da ocupação da microbacia do Lazzarini em São Carlos, e principalmente alguns aspectos culturais e artísticos com alunos da 6a e 7a séries da Escola José Juliano Neto..

LUTANDO PELA ÁGUA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL DE BASE COMUNITÁRIA NAS CERCANIAS DA BAÍA DA GUANABARA, RIO DE JANEIRO.

V ENCONTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM CONTEXTOS ESCOLARES, 2015

Desde 2007 o direito a água está assegurado através da lei 11.445, porém a existência dessa lei, bem como outras não tem assegurado às pessoas a desfrutarem desse direito. O município de Duque de Caxias apresenta um déficit hídrico segundo o Plano Diretor de recursos Hídricos da Região Hidrográfica da Baía da Guanabara, logo se ocorrer à instalação de muitas empresas nessa região ocorrerá um aumento desse déficit. Será que as populações locais ficarão sem água? Este estudo teve por objetivo identificar se existe violação do direito ao abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto de uma população de baixa renda localizada em um polo petroquímico no município de Duque de Caxias, bom como, os conflitos socioambientais referentes a essa questão. Para coletar os dados dessa pesquisa utilizou-se a metodologia de grupos focais. Como resultado a maioria dos depoentes explicou que não são abastecidos com água tratada da empresa responsável (CEDAE). Eles explicaram que a maioria usa da água da refinaria de petróleo (REDUC), que permite que eles façam instalações clandestinas e redirecione a água para as suas casas. A partir das nossas conversas com técnicos das duas empresas essa água não é tratada para atender a população, pois a mesma é usada apenas para o resfriamento das caldeiras da refinaria. Um pequeno grupo de moradores possui poço artesiano, porém para eles essa água está contaminada. Os moradores afirmaram que não possui rede de coleta de esgoto e alguns poucos apresentam fossa séptica. Nesta pesquisa podemos destacar a presença do conflito ambiental, relacionado com o uso desigual dos recursos hídricos disponíveis e com a impossibilidade de universalização de direitos, caracterizando um processo de exclusão e de desigualdades sociais. Além disso, ainda ocorre o aumento de casos de doenças nessa comunidade que relacionadas à baixa qualidade da água.

Educação Ambiental em contextos de Bacias Hidrográficas

REMEA - Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental

Neste artigo objetivou realizar uma revisão integrativa das pesquisas sobre a Educação Ambiental em contextos de Bacias Hidrográficas. A coleta de dados ocorreu a partir da leitura dos resumos das 46 produções científicas publicadas entre 1996 e 2020, nas seguintes plataformas digitais: REMEA, REDIB e BDTD. A metodologia tomou como base a pesquisa quantitativa e qualitativa. Para categorizar e analisar as produções, foram utilizadas as categorias de análise propostas por Reigota (2007). Como resultado, constatou-se a interdisciplinaridade imanente à temática. As pesquisas apontam que as temáticas que envolvem os descritores foram desenvolvidas de forma pontual, fragmentada, naturalista e conservadora. Destacam que é fundamental a potencialização do tema nas escolas, nas universidades e nos comitês de bacias, a fim de superar os problemas socioambientais emergentes nessas realidades.

Produção de materiais educativos para o Parque Estadual do Camaquã(RS/Brasil): Estratégias de divulgação e educação ambiental

Geografia Ensino & Pesquisa, 2021

O Rio Grande do Sul é um dos estados brasileiros menos abrangidos por áreas protegidas e 52% de suas unidades de conservação não possuem ações efetivas de conservação ambiental. O Parque Estadual do Camaquã é uma unidade de conservação integral do estado do Rio Grande do Sul criada em 12 de março de 1975. Até o momento não conta com plano de manejo, regularização fundiária e/ou demais ações de educação ambiental. O objetivo deste trabalho é desenvolver materiais educativos e de divulgação do Parque Estadual do Camaquã, a fim de evidenciar suas problemáticas ambientais e subsidiar estratégias de educação ambiental. Foram elaborados dois infográficos, um referente à situação das unidades de conservação da natureza no estado do Rio Grande do Sul e outro que aborda especificamente do Parque Estadual do Camaquã (área, potencialidades e fragilidades frente às formas de ocupação). Um fascículo didático de caráter geográfico também foi desenvolvido para apresentar as características espaço-...