Pobreza, Riqueza e Desigualdades Em São Francisco Do Conde (original) (raw)
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Riqueza e Desigualdade no Estado do Amazonas
2018
Inequality in income distribution is still a serious issue in the Brazilian economy. By taking a regional approach, this paper aim is to estimate a series of indicators of wealth for the state of Amazonas in the period from 1995 to 2015, using national sample household survey data (PNAD). Wealth was estimated for the entire sample (100%) and also for the 1% richest. The results show that the period from 1995 to 2015 was one of economic growth (with a GDP and a GDP increase of 70,51% and 5,48% per capita, respectively), but that unemployment also increased, by 27.85%. In such a scenario, there was a reduction in income concentration (10.67%), an increase in the affluence line (14.20%) and in the number of rich people (2.67%), as well as a decrease in other wealth indicators (concaveand convex) considering the entire sample (100%). Regarding the 1% richest, all wealth indicators declined in the period in terms of lower disparities between the wealth of the 1% and in the volume of weal...
Dimensões Do Desemprego e Da Pobreza No Brasil
Interfacehs Revista De Saude Meio Ambiente E Sustentabilidade, 2011
www.interfacehs.sp.senac.br http://www.interfacehs.sp.senac.br/br/traducoes.asp?ed=8&cod\_artigo=140 ©Copyright, 2006. Todos os direitos são reservados.Será permitida a reprodução integral ou parcial dos artigos, ocasião em que deverá ser observada a obrigatoriedade de indicação da propriedade dos seus direitos autorais pela INTERFACEHS, com a citação completa da fonte. Em caso de dúvidas, consulte a secretaria:
Indigência e pobreza em Uberlândia
2000
Introdução Este artigo tem como objetivo analisar a pobreza e a indigência na cidade de Uberlândia. Os dados utilizados são originários de pesquisa de campo realizada na área urbana de Uberlândia nos meses de abril a julho de 2001, cuja amostra corresponde a 5.459 famílias (20.267 pessoas). A pobreza é um fenômeno complexo e envolve muitas determinações sociais e econômicas. Entretanto, grande parte dos estudos faz opção por estudá-la apenas enquanto derivada das carências materiais, utilizando a renda como único critério de aferição do nível de bem-estar das famílias. Esse critério tem sofrido críticas de alguns pesquisadores, como SOARES (1999), que reconhece o seu caráter limitado para avaliar o conjunto de carências da população. Há inúmeras formas de mensurar a pobreza. O método mais freqüente consiste em determinar que um indivíduo pertence à categoria pobre quando sua renda familiar per capita é menor que o valor mínimo necessário para viver adequadamente em determinada sociedade -a chamada linha de pobreza. A linha de indigência diz respeito ao valor necessário para satisfazer apenas necessidades alimentares. Para determinação da linha de pobreza e de indigência existe um conjunto de métodos específicos, que serão abordados ao longo deste artigo. Determinados os valores das linhas de pobreza e indigência, o passo seguinte é a estimativa de indicadores agregados, obtida a partir da comparação da situação de renda dos indivíduos com essas referências.
Analise Da Concentrac Ao De Riqueza No Brasil Usando Dominˆancia Estocastica
RESUMO: Apresenta-se neste artigo uma abordagem econométrica para a avaliação da concentração (ou desigualdade) de riqueza no Brasil, onde as riquezas abordadas foram: propriedade de terra e renda. Identificou-se qual medida de concentração refletiu as pequenas mudanças ocorridas na distribuição de terra e na distribuição de renda no Brasil entre 1985 e 2005. Foram comparadas as concentrações de terra com renda, em cada ano, e as concentrações do mesmo tipo de riqueza entre os anos. A partir da análise dos resultados, observou-se que a concentração de terraé superiorà concentração de renda no Brasil nos anos estudados. Além
Faces Da Pobreza: Um Estudo Para a Cidade De Montes Claros (MG)
Este artigo analisa aspectos da pobreza e desenvolvimento na cidade de Montes Claros e quem são, em geral, as pessoas em situação de pobreza. Segundo Lavinas (2002) uma das características do pobre é receber algum tipo de assistência social e conforme Sen (2000) são pessoas que sofrem privações de exercerem suas liberdades substantivas e instrumentais. Por meio dos índices de pobreza unidimensional e multidimensional caracteriza-se a pobreza na cidade e a partir de uma amostra de famílias beneficiárias da Bolsa família identifica-se pessoas pobres e suas limitações referentes às liberdades substantivas e instrumentais que dificultam a expansão de suas capacidades.
Redes Pessoais e Pobreza Em São Paulo
Introdução Em período recente, diversos estudos têm considerado a importância das redes sociais na sociabilidade dos indivíduos e no seu acesso aos mais diferenciados elementos materiais e imateriais. No que diz respeito aos debates sobre a pobreza, as redes de relações são citadas muito freqüentemente como fatores chave na obtenção de empregos, na organização comunitária e política, no comportamento religioso e na sociabilidade em geral. Apesar disso, a descrição e a análise detalhadas das redes pessoais e sociais estão completamente ausentes dos debates, inclusive quando essas são citadas de maneira metafórica. Essa ausência tem especial importância, pois as redes têm sido mencionadas crescentemente em debates relativos a políticas públicas – especialmente através do conceito de capital social – , tanto como auxiliares na sua implementação quanto como elementos sobre os quais as políticas públicas devem incidir 3 . Procurando preencher em parte essa lacuna, este artigo apresenta r...
Um �ndice De Pobreza Humana Municipal Para O Brasil
2005
INTRODUÇÃO 1 O debate contemporâneo relativo às relações entre desenvolvimento e redução da pobreza gerou uma vasta literatura. Esse debate considera que tanto o desenvolvimento como a pobreza são fenômenos multifacetados e decorrentes de um conjunto de determinantes. Vários indicadores desses fenômenos são utilizados, com diferentes graus de sofisticação, entre eles o mais famoso é o Índice de Desenvolvimento Humano, o IDH. Também entre os indicadores de pobreza existe um grande debate sobre as vantagens e desvantagens das abordagens que privilegiam o conceito de pobreza como insuficiência de renda monetária e os indicadores decorrentes baseados em linhas de pobreza e aquelas abordagens que consideram pobreza como deficiência no atendimento de necessidades básicas utilizando indicadores sintéticos como o Índice de Pobreza Humana, o IPH. Entre as instituições multilaterais o Banco Mundial tende a utilizar a primeira com as suas famosas linhas de pobreza de um e dois dólares ao dia e as Nações Unidas tendem a utilizar a segunda com os seus indicadores sintéticos como o IDH e o IPH. O caso do Banco Mundial é curioso. Embora considere pobreza um fenômeno multifacetado ele utiliza como principal indicador as linhas de pobreza. (World Bank, 1990 e 2000). No Brasil existem vários trabalhos levando em contas as duas abordagens. Os trabalhos mais conhecidos determinando linhas de pobreza podem ser vistos em (Rocha, 2003). Entre os que construíram índices sintéticos os mais famosos são o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, IDH-M (PNUD et alli, 2003) e o Índice de Exclusão Social (Amorim & Pochman, 2003). Existem também alguns trabalhos que procuram construir índices sintéticos mais específicos como é o caso do Índice de Desenvolvimento da Família (Barros, Carvalho e Franco, 2003) e do Indicador de Pobreza Multidimensional (Lopes, Macedo e Machado, 2005). Este artigo vai mostrar a possibilidade de construção de um inédito Índice de Pobreza Humana Municipal, IPH-M, para os municípios brasileiros, similar ao Índice de Pobreza Humana, IPH, das Nações Unidas para os países em desenvolvimento. A sua construção é equivalente à utilizada para a construção do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, IDH-M. Além desta introdução, outras quatro partes principais e uma conclusão