A ressignificação do papel político do exército no Brasil contemporâneo (original) (raw)

Agradeço em primeiro lugar a Deus que iluminou o meu caminho durante esta caminhada. Aos meus pais, irmãos, minha companheira Brenda e a toda minha família que, com muito carinho e apoio, não mediram esforços para que eu chegasse até esta etapa de minha vida. Agradeço também a todos os professores que me acompanharam durante a graduação, em especial ao Prof. Me. Thiago Sampaio, responsável pela realização deste trabalho e o Prof. Dr. Geder Parzianello responsável por grande contribuição na definição do tema. A todos os colegas de curso pelo convívio e pelos momentos de amizade. A todas as pessoas que, direta ou indiretamente contribuíram para a concretização dessa etapa da minha vida. RESUMO Este trabalho refere-se ao significado do papel político do Exército no pós-ditadura, mais especificamente, à manifestação do poder na instituição, em uma comparação entre o período em que o Exército se encontrava no governo, ou seja, no período ditatorial, e no pós 1985, quando há a passagem para a redemocratização. Busca entender as estruturas que dão sustentação ao sistema militar e como o poder se desencadeia no momento de inserção na arena decisória e na redemocratização tendo por base para tal análise a teoria do poder de Luhmann. O estudo, portanto, analisa como o Exército construiu as relações de poder, ou seja, a significação do papel político, no primeiro momento, isto é, durante o regime ditatorial, e no período subsequente marcado pela redemocratização. Além disso, busca na teoria de Luhmann o suporte para a confirmação da hipótese de que o papel político apresentado pela instituição apresenta um novo significado na democracia. Para Luhmann o poder precisa se renovar constantemente sob pena de ruir e percebemos que o Exército procura se readaptar conforme as transformações no seu meio ambiente.