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Cinema e Desrazão: Saúde Mental, Visibilidade e Memória

2020, Cinema e Desrazão: Saúde Mental, Visibilidade e Memória

Nossa pesquisa tem como intuito discutir a aproximação do cinema documentário com algumas questões caras à sociedade, mas, por vezes, afastadas dela: a desrazão, a loucura,a Reforma Psiquiátrica, os usuários de saúde mental. Afirmamos o cinema documentário enquanto importante ferramenta para o interesse da humanidade pela longevidade da imagem e dela própria. Em um primeiro momento, faz-se necessário refletir brevemente sobre a Reforma Psiquiátrica. Em um segundo momento, analisa-se o filme “Quantas cabeças cabem no Espelho?”, de modo a perceber como o cinema pode ser usado para dar a ver aquilo que a sociedade escolheu enclausurar e silenciar no interior de suas estruturas, no nosso caso, a loucura, o (a) louco (a). Ao remontar imagens e não deixar que elas se apaguem, o cinema ergue-se como um dispositivo de memória.

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