AÇÕES QUE PINTAM A UNIVERSIDADE DE POVO: CARTA DO COLETIVO NEGRO MARLENE CUNHA PARA A SOCIEDADE BRASILEIRA (original) (raw)
O diminuto ingresso e a presença de estudantes negras e negros e indígenas no PPGAS/Museu Nacional levou em 2006 a que um grupo de mestrandos e doutorandos do Programa – brancos e negros apresentassem à coordenação a proposta de uma política de ação afirmativa. Após cinco anos de discussão, em 2012, a instituição das ações afirmativas no PPGAS/MN foi votada e aprovada. Desde 2013 esta política vem sendo aplicada de forma ininterrupta, permitindo o ingresso de ao menos 20% de candidatos negros e indígenas. A existência do Coletivo Negro Marlene Cunha e sua formação, decorridos alguns anos da implementação das ações afirmativas, são tributárias deste esforço de colegas que nos antecederam e propuseram tais políticas ao colegiado do PPGAS/MN. É necessário e justo que reconheçamos este esforço como a ação seminal para a forte presença negra no Programa e todos os desdobramentos que isto tem ocasionado no campo da antropologia brasileira.
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