Coocorrência de fatores de risco à saúde em universitários de uma instituição de ensino superior brasileira (original) (raw)
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Levantamento dos fatores de risco para doenças crônicas em universitários
Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 2007
Survey on risk factors for chronic diseases in college students. RESUMO O estudo objetivou identificar os fatores de risco para diabetes mellitus (DM), hipertensão arterial sistêmica (HAS) e doenças cardiovasculares (DCV) em universitários de uma instituição particular na cidade de Fortaleza. Participaram 200 estudantes, sendo submetidos a uma ficha de avaliação, no qual foram obtidos dados sobre: sexo, idade, história de tabagismo, etilismo, sedentarismo e antecedentes familiares de DM, HAS, hipercolesterolemia e evento isquêmico. Aqueles que apresentavam três ou mais fatores de risco para DM, HAS e DCV sendo então, encaminhados para realização da avaliação antropométrica, glicosimetria capilar e mensuração da pressão arterial. A amostra foi constituída de 172 estudantes (128F/44M). Os resultados apontaram que 121 (70,3%) dos estudantes não realizavam atividade física, 124 (72,1%) dos indivíduos apresentavam antecedentes familiares para DM, 131 (76,2%) para HAS, 104 (60,5%) para hipercolesterolemia, 91 (52,9%) para evento isquêmico prévio, 43 (25%) apresentavam sobrepeso e 10 (5,9%) obesidade grau I e 30 (17,5%) estavam com a pressão arterial ≥ 130/60 mmHg. Os resultados indicam a necessidade de programas educativos na instituição em estudos visando à educação em saúde e prevenção de doenças crônicas não-transmissíveis.
Elevada prevalência de fatores de risco para doenças crônicas entre universitários
Ciência & Saúde, 2016
Objetivo: Este estudo avaliou a prevalência de fatores de risco compartilhados e modificáveis para doenças crônicas não transmissíveis entre estudantes de uma universidade pública brasileira.Materiais e Métodos: Participaram do estudo 379 alunos de diferentes áreas de conhecimento e períodos. Os dados foram coletados por meio de questionário autoaplicável, contendo questões sobre o âmbito acadêmico, dados socioeconômicos, estado nutricional e estilo de vida.Resultados: No total, 95,4% dos estudantes apresentaram pelo menos três fatores de risco, sendo os mais comuns o baixo consumo de frutas, hortaliças e leite, o consumo de carnes com excesso de gordura, a ingestão de bebidas alcoólicas, a ausência/carência de exercícios físicos e o gasto excessivo de tempo com eletrônicos. Observaram-se diferenças significativas de comportamento em relação a gênero, área de conhecimento e período.Conclusão: Os resultados evidenciam um perfil preocupante entre os universitários e demonstram a neces...
Cadernos Saúde Coletiva, 2017
Resumo Objetivo Estimar a prevalência de comportamentos de risco à saúde (CRS) e identificar os fatores associados. Métodos Estudo transversal com amostra aleatória de 902 acadêmicos de uma universidade pública no norte de Minas Gerais, Brasil. As variáveis analisadas foram: características sociodemográficas, acadêmicas e comportamentos de risco. Utilizou-se a Razão de Prevalência bruta e ajustada, estimadas pelo modelo de regressão de Poisson. Resultados Os CRS mais prevalentes foram: baixo consumo de frutas e verduras (98,1%), não realização de exercício aeróbio (71,2%) e uso irregular de preservativo (63,1%). As associações significativas foram: gênero masculino com consumo abusivo de bebida alcoólica (RP=1,53), drogas ilícitas (RP=2,41) e envolvimento em brigas (RP=2,12); idade até 21 anos com envolvimento em brigas (RP=2,77); estado civil com companheiro com envolvimento em brigas (RP=3,03) e uso irregular de preservativo (RP=1,59); estudantes de outras áreas de graduação com n...
Fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis em universitários
Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 2017
Este artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições, desde que o trabalho seja corretamente citado. FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS EM UNIVERSITÁRIOS Risk factors for non-communicable diseases in university students Factores de riesgo para enfermedades crónicas no transmisibles en universitarios Patrícia das Dôres Lopes
Risco De Suicídio Entre Universitários Da Área Da Saúde e Os Fatores Associados
Revista de Atenção à Saúde
INTRODUÇÃO: O suicídio é apontado como a quarta causa de morte entre jovens na faixa etária de 15 a 29 anos. Nesta faixa etária encontram-se os universitários, que podem vivenciar em sua vida acadêmica um período marcado por angustias, incertezas, desafios e sofrimentos que somados a outros fatores podem favorecer o risco de suicídio. OBJETIVO: Identificar os fatores de risco para o suicídio em estudantes universitários da área da saúde. MATERIAIS E MÉTODO: Estudo de abordagem quantitativa, desenvolvido com estudantes universitários matriculados a partir do 5° período nos cursos de graduação em Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Nutrição e Odontologia de uma instituição de ensino superior localizada no Sul de Minas Gerais. Foram autoaplicados cinco instrumentos: Questionário sociodemográfico, educacional e clínico; Avaliação do Risco de Suicídio; Escala de Esperança de Herth; Inventário de Depressão Maior e Escala de Autoestima de Rosenberg. RESULTADOS: Part...
Análise Da Prevalência Dos Fatores De Risco Cardiovasculares Em Universitários
Psicodebate, 2020
As doenças cardiovasculares representam um número alto e crescente de morbimortalidade mundial decorrente do estilo de vida. Objetivou-se identificar a prevalência dos fatores de risco cardiovasculares entre os universitários de uma faculdade do interior de Minas Gerais. Trata-se de uma pesquisa descritiva, quantitativa, de delineamento transversal realizada com universitários da Faculdade Cidade de Coromandel (FCC), entre os meses de junho e julho de 2016. Utilizou-se um questionário sociodemográfico, as medidas antropométricas, o questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) na versão curta, seis questões relativas ao uso de bebidas alcoólicas e de tabaco e o questionário de avaliação dos Hábitos Alimentares. Participaram do estudo 56 universitários de ambos os sexos (em partes iguais) que cursavam mais de 90 dias letivos de aula na faculdade, nos diversos cursos. A faixa etária variou de 18 a 55 anos com uma prevalência maior entre 21 e 29 anos em ambos os sexos (21,5% do sexo masculino e 26,8% do sexo feminino). A maior parte cursa Educação Física (30,4%), possuía o financiamento estudantil da própria instituição (50,0%), eram solteiros (75,0%), com emprego fixo e remunerado (76,7%), com renda individual mensal de até um salário mínimo (44,6%) e renda familiar mensal entre dois e cinco salários mínimos (48,2%). Afirmaram morar com a família (96,4%), com média de quatro pessoas na residência (35,7%). Identificou-se que o índice de alterações das variáveis analisadas foi superior no sexo masculino (06), com alterações na hipertensão arterial, no sobrepeso/obesidade, no sedentarismo, no tabagismo, no etilismo e nos hábitos alimentares. As mulheres apresentaram maiores alterações na variável circunferência abdominal (30,3%). Grande parte dos universitários possui de dois a quatro fatores de risco cardiovascular (homens 37,5% e mulheres 32,1%). Não houve diferença estatisticamente significante entre a estratificação do sedentarismo em relação à alimentação, concluindo que neste estudo o primeiro não interfere no segundo. A prevalência encontrada foi de 1,0, considerando que todos os participantes possuem ao menos um fator de risco cardiovascular. Apesar dos homens apresentarem maiores alterações nas variáveis que compõem os fatores de risco cardiovasculares, as mulheres apresentaram alta prevalência nos fatores de risco, já que os resultados das variáveis não são mutuamente exclusivos. Verifica-se há necessidade de planejamento e implantação de propostas que visem modificar os hábitos de vida dos indivíduos, principalmente por parte do educador físico.
A prevalência de fatores de risco para doenças cardiovasculares em estudantes universitários
Rev Soc Bras Clin Med, 2010
As doenças cardiovasculares constituem um grave problema de saúde pública no Brasil e no Mundo, responsáveis por aproximadamente 15 milhões de óbitos, representando os mais altos custos em assistência médica. O objetivo deste estudo foi verificar a existência de fatores de risco para doenças cardiovasculares em estudantes universitários do Centro Universitário Lusíada. MÉTODO: Trata-se de um estudo quantitativo explorativo descritivo, em que foram avaliados 90 indivíduos, submetidos à um questionário contendo os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares e a aferição da pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória e a mensuração da altura e do peso. RESULTADOS: Os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares encontrados foram antecedentes familiares, em 66,67% dos entrevistados; sedentarismo, em 44% e o sobrepeso (índice de massa corpórea 25-30 kg/m 2) em 24,44%. CONCLUSÃO: O estudo demonstrou significância, onde os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares foram antecedentes familiares, sedentarismo e sobrepeso. O A prevalência de fatores de risco para doenças cardiovasculares em estudantes universitários*
Disturbios Da Comunicacao Issn 2176 2724, 2011
Os fatores de risco organizacionais podem comprometer a saúde de docentes pela especifi cidade das atividades que desempenham. Nessa perspectiva, o objetivo desta pesquisa é investigar a relação entre condições organizacionais do trabalho e queixas de saúde em professores universitários. Material e Método: 85 professores, nas modalidades tempo integral (TI) e horistas (HO), responderam a um questionário com informações pessoais, profi ssionais e de saúde. Cada risco ocupacional foi analisado nos dois grupos e correlacionado com os problemas de saúde por meio da análise estatística. O nível de signifi cância foi de 5%. Resultados: Na relação entre organização de trabalho e saúde foi signifi cativo, no grupo TI, carregar peso e alteração vocal (p=0,008); indisciplina em sala de aula e doença osteoarticular (p=0,049). No grupo HO mostraram associação positiva: supervisão constante (p=0,017) e carregar peso com frequência (p=0,04) com queixa osteoarticular; supervisão constante (p=0,004) e local inadequado para descanso (p=0,028) com queixa de alteração vocal; carregar peso com frequência (p=0,026), estresse no trabalho (p=0,046) e indisciplina em sala de aula (p=0,004) com queixas emocionais; interferência dos fatores ambientais na vida pessoal e na saúde (p=0,003) com distúrbios auditivos. Conclusões: Os fatores de risco como carregar peso, indisciplina em sala de aula, supervisão constante, local inadequado para descanso e estresse no trabalho precisam ser equacionados, devido à sua associação com queixas vocais, osteoarticulares, emocionais e auditivas. O fonoaudiólogo pode assessorar na preservação vocal e indicar mudanças que tornem o trabalho mais salutar.
Incidência de acidentes com material perfurocortante entre alunos de graduação em ciências da saúde
RESUMO A partir de sua inserção em campos do estágio o aluno da graduação é frequentemente exposto aos mesmos riscos que a equipe assistencial. Realizou-se uma pesquisa descritiva e de abordagem quantitativa entre alunos de graduação dos cursos de medicina e enfermagem de uma universidade privada, objetivando-se determinar a incidência de acidentes com material perfurocortante, a taxa de seguimento e os conhecimentos em relação às práticas seguras. A coleta de dados ocorreu por meio de questionário semiestruturado (aspectos demográficos, conhecimento e atitude dos alunos para a adoção de medidas de biossegurança, acidentes envolvendo materiais perfurocortantes, esquema de vacinação e condutas tomadas após a ocorrência do acidente). A incidência dos acidentes entre alunos de enfermagem foi de 3,4% e entre os de medicina, 23,8%. O reencape de agulhas foi citado como possível de ocorrer sempre, e, às vezes, para 63,8% dos alunos de medicina e 32,5% dos de enfermagem. O nível de conhecimento das medidas de biossegurança mostrou-se pouco satisfatório. Sugere-se a abordagem desse conteúdo com vista a aprimorar condutas e crenças, vislumbrando-se, para o futuro, profissionais conscientes, reflexivos e seguros de sua prática, de modo a garantir a ênfase na redução de riscos para o profissional e para o paciente.
AVALIAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
Extensão em Ação, 2017
A promoção da saúde está inserida no campo da Saúde do Trabalhador. Dentre suas ações, destaca-se a identificação dos riscos ocupacionais nos ambientes de trabalho, visando à redução da morbimortalidade da população trabalhadora. Objetivou-se a realização da avaliação dos riscos ocupacionais em uma Unidade Básica de Saúde. Adotou-se o Estudo de Caso como metodologia e como técnica, aplicou-se o Mapa de Riscos como forma de investigação dos riscos ocupacionais e ambientais entre profissionais de saúde que atuam em uma Unidade Básica de Saúde no município de Fortaleza/Ceará. Os riscos biológicos e de acidentes foram os mais recorrentes entre todos os setores estudados. Chama a atenção ainda o potencial contaminante dos riscos químicos identificados em setores como o de Odontologia. Devido à importância dos elementos identificados, avançou-se na elaboração de materiais educativos como panfletos e placas informativos destinados à cada setor estudado. Essa abordagem demonstrou-se eficiente do ponto de vista da promoção da saúde, sobretudo pelo envolvimento efetivo de estudantes e profissionais de saúde. A avaliação dos riscos ocupacionais e ambientais foi efetivada mediante a ampla participação dos trabalhadores. Sua realização proporcionou ainda a adoção de medidas de segurança e saúde no trabalho. Com isso, tornou-se possível estabelecer novas condutas e orientações de prevenção e promoção da saúde no contexto laboral.