Autoeficácia Materna Para O Cuidado De Recém-Nascido Prematuro e Da Manutenção Do Aleitamento (original) (raw)
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Avaliação Da Autoeficácia Materna Com Nascidos Prematuros Durante Hospitalização Na Uti Neonatal
Varia Scientia - Ciências da Saúde
Objetivo: avaliar a autoeficácia materna na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) pela aplicação da escala de Percepção de Autoeficácia de Parentalidade Materna (PAEPM). Método: estudo de abordagem quantitativa, de desenho transversal. Coleta de dados ocorreu de setembro de 2020 a julho de 2021 na UTIN de um hospital escola do Oeste do Paraná, tendo como amostra 53 mulheres acima de 18 anos, com filhos sem mal formação congênita, com mais de uma semana de hospitalização e menos de 37 semanas de idade gestacional. As participantes responderam a escala PAEPM, a qual possui como alternativas de resposta uma pontuação do tipo Likert de 1 a 4. A pontuação mínima é de 20 e máximo 80 pontos, em que a maior pontuação indica maior autoeficácia materna para o cuidado. Os dados foram analisados descritivamente por meio de frequência absoluta e relativa, média, mínimo e máximo. Resultados: verificou-se que 81,14% das participantes apresentaram escores na PAEPM acima de 60 pontos, com méd...
Auto-percepção materna das competências no cuidar do recém-nascido de termo
2012
Cuidar do recém-nascido (RN) no domicílio é uma experiência exigente que envolve os pais, altura que enfrentam muitas dificuldades relacionadas com o desenvolvimento de competências cuidativas. Objectivos: Analisar o nível de competências maternas auto-percebidas (CMAP) das puérperas no cuidar do RN de termo entre as 24 e as 72 horas pós-parto, quanto às dimensões cognitivo-motora e cognitivo-afectiva. Avaliar o nível de conhecimento das puérperas relativamente ao transporte seguro do RN de termo. Determinar a relação entre as variáveis sócio-demográficas e obstétricas e a CMAP das puérperas no cuidar o RN de termo. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, analítico-correlacional, de corte transversal. A amostra é constituída por 212 puérperas internadas no serviço de Obstetrícia de um Centro Hospitalar da região centro de Portugal. A colheita de dados foi realizada através da aplicação de um questionário subdividido em três partes: dados sócio-demográficos e obstétricos, dados sobre o transporte do RN e Escala de Auto-percepção Materna das Competências Cuidativas Neonatais de Santos & Mendes (2004). Resultados: A maior parte das puérperas (55,7%) apresenta um alto nível de competência cuidativa, no entanto, 35,4% apresenta um baixo nível e 9% um nível moderado, sendo que a dimensão cognitivo-motora apresenta uma média mais alta que a dimensão congnitivo-afectiva. Uma alta percentagem de puérperas (34%) apresenta um baixo nível de conhecimento sobre o transporte do RN. São as puérperas que têm algum conhecimento sobre a legislação relativa ao transporte do bebé no automóvel que referem uma maior CMAP em relação à "higiene e conforto", "manutenção da temperatura corporal" e " evitar os perigos". As variáveis gravidez planeada, gravidez desejada e aceitação da gravidez influenciam a CMAP. Também, as mulheres imigrantes apresentam uma maior CMAP no que se refere à "alimentação", "evitar os perigos", "sono e repouso" e "comunicação/estimulação". São as mulheres com menos habilitações literárias (até ao 9º ano) as que mostram uma maior CMAP na "alimentação" e na "comunicação/estimulação". Ainda, as puérperas que vivem com o companheiro/filhos e as que têm mais filhos ostentam uma maior CMAP em todas as subescalas. De igual forma, a experiência prévia com bebés relaciona-se positivamente com a CMAP em todas as subescalas. As mulheres que vigiaram a gravidez numa instituição de carácter público, apresentam uma maior CMAP em cinco das seis subescalas ("evitar os perigos", "alimentação", "manutenção da temperatura corporal", "sono/repouso" e "comunicação/estimulação"). Nestas quatro últimas subescalas são as mulheres que vigiaram a gravidez no privado as que apresentam a menor CMAP. Inexplicavelmente as mulheres que realizaram preparação para o parto mostram uma menor CMAP nas subescalas "alimentação", "sono/repouso" e "comunicação/estimulação" que aquelas que não a realizaram. As variáveis em estudo, idade, estado civil, actividade laboral, tipo de parto actual, problema de saúde, aleitamento materno e vigilância da gravidez, não influenciam a CMAP. Conclusão: Neste estudo analisamos a auto-percepção das mães acerca do seu nível de competência e os factores que nela interferem, permitindo posteriormente dirigir os ensinos efectuados ao longo do internamento.
Autoeficácia em amamentar de mulheres no pré-natal e no pós-parto: estudo longitudinal
Revista de Enfermagem da UFSM
Objetivo: comparar as médias dos escores de autoeficácia em amamentar das mulheres no pré-natal e no pós-parto com as variáveis da gravidez, do parto, do puerpério e relacionadas ao aleitamento materno. Método: estudo longitudinal do tipo painel, que avaliou 50 mulheres no pré-natal e puerpério em 2011, utilizando a Breastfeeding Self-Efficacy Scale – Short-Form e um formulário com dados da gravidez, parto e puerpério. Resultados: apresentaram relação com autoeficácia em amamentar: gravidez planejada; realizar seis ou mais consultas pré-natais; realizar a preparação das mamas para amamentar; pretender amamentar o filho; participar de grupo de gestantes; parto vaginal em hospital público; amamentar na primeira hora de vida e de forma exclusiva na maternidade e na alta hospitalar; não ter dificuldades para amamentar. Conclusão: diversos fatores podem influenciar a autoeficácia, sendo relevante promover o aleitamento materno no pré-natal, estimular esta prática e prestar às mães esclar...
Autoeficácia Na Amamentação e a Relação Com a Duração Do Aleitamento Materno
Cogitare Enfermagem
Objetivo: avaliar a autoeficácia materna na amamentação e investigar seu efeito sobre a duraçãodo aleitamento materno em Botucatu - São Paulo.Método: estudo de coorte prospectiva (n=650 mães/filhos). A captação ocorreu de julho de 2015 afevereiro de 2016, quando os lactentes tinham em média 20 dias. Aplicou-se Escala de Autoeficáciana Amamentação - Forma Curta e a situação de aleitamento foi avaliada aos 2, 3, 4, 6, 9 e 12 meses.As associações foram avaliadas mediante modelos de regressão logística múltipla e regressão deCox.Resultados: 77,9% das mães apresentaram alta autoeficácia na amamentação. Mães com altaautoeficácia tem 71% (OR=0,29) e com média 52% (OR=0,47) menos chances de cessarem oaleitamento antes dos 12 meses.Conclusão: há influência positiva da autoeficácia em amamentação sobre a duração do aleitamentomaterno, apoiando sua avaliação e promoção na assistência de enfermagem pré e pós-natal.
A Autoeficácia Da Gestante e O Tipo De Aleitamento Na Alta Hospitalar
Reflexões sobre Características Parentais que Influenciam a Gestação e o Aleitamento Materno, 2021
Introdução: Os benefícios do aleitamento materno para a criança são amplamente conhecidos e divulgados, entretanto, a adesão está abaixo do que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde. Uma das causas para essa baixa adesão é a falta de confiança materna diante da sua capacidade em amamentar, que pode ser estudada dentro do constructo da autoeficácia. Este estudo investigou a associação entre autoeficácia da gestante e a sua associação com a prática do aleitamento materno exclusivo no momento da alta hospitalar. Objetivos: Investigar a influência da autoeficácia materna durante a gestação e os fatores associados que podem contribuir para a adesão ao aleitamento exclusivo na alta hospitalar. Materiais e métodos: Participaram deste estudo 210 gestantes assistidas de 15 Unidades de Saúde da Família (USF) no município de Piracicaba, SP. As mães foram abordadas em dois momentos: no último trimestre da gestação, quando responderam questões socioeconômicas e demográficas e os Instru...
Cuidados De Enfermagem Ao Recém-Nascido Prematuro
CIÊNCIAS DA SAÚDE, 2022
O livro "Ciências da Saúde" foi organizado com o objetivo de apresentar diversas pesquisas e interesses de profissionais e estudantes da saúde e áreas afins de vários lugares do Brasil. Encontramos artigos de revisão, prospecções, estudos de casos e experimentais de grande relevância para a literatura científica. Agradecemos às equipes de pesquisa envolvidas nesse projeto, pelo empenho e a confiança. Também agradecemos à Editora Inovar pela oportunidade e pioneirismo. Desejamos a todos uma excelente leitura.
Reflexões sobre Características Parentais que Influenciam a Gestação e o Aleitamento Materno, 2021
A manutenção do aleitamento materno está associada a diversas variáveis dentre as quais merece destaque a confiança da mulher em sua própria capacidade de nutrir o filho. A falta de confiança no ato de amamentar levaria ao desmame precoce, sendo essa confiança estudada dentro do constructo de autoeficácia. Objetivo: Avaliar o nível de autoeficácia na amamentação, durante o puerpério imediato e verificar a associação com a manutenção do aleitamento exclusivo no primeiro mês de vida. Metodologia: O estudo foi quantitativo, de coorte observacional prospectivo, com 210 mulheres adscritas as unidades de saúde da família, participantes do grupo de pré-natal. As gestantes foram abordadas durante o último trimestre de gestação e responderam o questionário contendo dados socioeconômicos e demográficos. Ainda na primeira semana de vida da criança, as mulheres foram abordadas para responder ao instrumento de Autoeficácia na Amamentação – Short Form (BSESVB - SF) para analisar a autoeficácia pa...
Aleitamento materno exclusivo e a Escala de Autoeficácia na Amamentação
Revista Da Rede De Enfermagem Do Nordeste Rev Rene, 2014
Objetivou-se determinar os fatores relacionados com o tempo de aleitamento materno exclusivo e associar aos escores da Escala de Autoeficácia na Amamentação. Estudou-se 300 binômios mãe-bebê, de duas capitais da Região Sul do Brasil em 2012, utilizando-se a Escala de Autoeficácia na Amamentação durante o puerpério e com intervalos de 15 até 120 dias após o parto. A média materna do escore de amamentação foi de 36 pontos. Os fatores de risco para a amamentação foram: hospitais não Amigos da Criança (p=0,002), escolaridade (≤ 8 anos de estudo; p=0,004) e mãe que trabalhava (p=0,013). Ao avaliar o aleitamento materno aos 120 dias, as variáveis que se mostraram como fatores de proteção para a amamentação foram a maior idade materna (p=0,039) e a pontuação no teste de amamentação (p=0,046). Já aquelas para a amamentação exclusiva foram a maior idade materna e a pontuação no teste de amamentação. Descritores: Aleitamento Materno; Desmame; Autoeficácia; Fatores de Risco. This study aimed at determining the factors related to the duration of exclusive breastfeeding and to associate them to the scores of the Breastfeeding Self-efficacy Scale. 300 mother-baby binomials were studied, from the capital cities of the southern region of Brazil in 2012, using the Breastfeeding Self-efficacy Scale during postpartum period and with intervals from 15 to 120 days after delivery. The average of the score of breastfeeding was 36 points. The risk factors for breastfeeding were: hospitals which were not Child Friendly (p=0.002), schooling (≤ 8 years of study; p=0.004), and working mother (p=0.013). When evaluating the maternal breastfeeding after 120 days, the variables which were considered as protection factors for breastfeeding were the maternal age of majority (p=0.039) and the score in the test of breastfeeding (p=0.046). The variables for the exclusive breastfeeding were the maternal age of majority and the score in the test of breastfeeding. Descriptors: Breast Feeding; Weaning; Self Efficacy; Risk Factors. El objetivo fue determinar los factores relacionados con el tiempo de lactancia materna exclusiva y asociar a las puntuaciones de la Escala de Autoeficacia en el amamantamiento. Se estudiaron 300 binomios madre-bebé de dos capitales del sur del Brasil en 2012, utilizándose la Escala de Autoeficacia en el amamantamiento durante el puerperio y en intervalos de 15 a 120 días después del parto. El promedio materno del escore de lactancia fue de 36 puntos. Los factores de riesgo para lactancia materna fueron: hospitales no Amigos del Niño (p=0,002), escolaridad (≤ 8 años de estudio; p=0,004) y madre que trabajaba (p=0,013). Al evaluar la lactancia materna a los 120 días, mayor edad materna (p=0,039) y puntuación en el examen de lactancia materna (p=0,046) fueron las variables señaladas como factores de protección para el amamantamiento. Para lactancia materna exclusiva, fueron mayor edad de la madre y puntuación en el examen de amamantamiento. Descriptores: Lactancia Materna; Destete; Autoeficacia; Factores de Riesgo.