Os paradoxos megáricos segundo Hegel (original) (raw)
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O livro apresenta o evento Leituras da lógica de Hegel IV-2020: Homenagem aos 250 anos de nascimento de Georg Wilhelm Friedrich Hegel: Stuttgart 1770-2020. O objetivo foi ler o texto da Lógica de Hegel através do método hermenêutico, compreendendo o contexto, o texto e sua atualização, para uma interpretação criativa e a formação de uma comunidade filosófica plural. Nesta edição, os Grupos de Estudo dedicaram-se a ler e comentar os Prefácios, a Introdução e a parte Com o que precisa ser feito o início da ciência, da Doutrina do Ser de Hegel. Como resultado, dezenove capítulos foram elaborados e compõem este livro. Agradecemos a todas e a todos que participaram do evento e que disponibilizaram seus textos para compor este livro. Desejamos uma boa leitura! Editora Fundação Fênix
A contradição na lógica de Hegel
Hegel e a Contemporaneidade, 2020
Gabriel Rodrigues da Silva e Pedro Geraldo Aparecido Novelli em “A contradição na lógica de Hegel”, discutem o significado e a função da contradição na lógica elaborada por Georg Wilhelm Friedrich Hegel. Para isso, utilizam tanto da bibliografia primária, isto é, a própria "Ciência da Lógica" de Hegel, considerada umas das principais obras do filósofo alemão, quanto da bibliografia secundária, isto é, obras de estudiosos e comentadores da filosofia hegeliana. O presente capítulo será dividido em três seções, as quais são: introdução, desenvolvimento e considerações finais. Na primeira delas, apresentam as questões iniciais que envolvem a concepção hegeliana de contradição. Já na seção seguinte, a partir da obra de Bordignon (2015), apresentam algumas interpretações sobre a função e o significado da contradição na lógica de Hegel. Na terceira e última seção, abordam a exposição da contradição de acordo com a "Ciência da Lógica", visualizando-a lado a lado com as interpretações referidas anteriormente.
Martin Heidegger e a sua hermenêutica
Este trabalho abordará a questão hermenêutica em Martin Heidegger, onde far-se-á o esboço da sua hermenêutica ontológica, na questão da pré-estrutura da compreensão, na questão do ser e na análise existencial. Heidegger viveu entre os anos 1889 à 1976. É o expositor principal da filosofia da existência. Na sua obra Ser e Tempo objectiva-se em estabelecer uma ontologia capaz de determinar, de maneira apropriada, o sentido do ser, onde faz uma análise existencial sobre aquele ente, o homem, mas nos seus escritos de 1930. Heidegger concede uma reviravolta, onde não trata mais aquele ente, mas o ser e sua autorrevelação. Desta forma, Heidegger pôs-se na preocupação de orientar uma ontologia assente na determinação dos existenciários, isto é, modos do ser do Dasein. O Dasein é o primeiro pré-ontológico, pois tem a possibilidade de desenvolver uma ontologia, ou seja, um perguntar em forma claramente teórica pelo sentido dos entes. O Dasein, é o sentido do ser, isto é, o Ser-aí, onde este é aquele ente que propõe a pergunta sobre o sentido do ser. O Ser-aí, não é uma simples-presença, mas é aquele ente para o qual as coisas estão presentes, e o seu modo de ser, a sua essência e a sua natureza é a existência. A existência é poder-ser e poder-ser é projectar, por isso que a existência é transcendência, ou nas palavras de Heidegger, ultrapassagem.
A desonestidade de Hegel e seu uso enviesado de Heródoto
Anais da Jornada de Estudos Históricos Professor Manoel Salgado, 2019
Em sua obra Filosofia da História, Georg Hegel estabeleceu um télos para a História da humanidade. Durante esse processo, no entanto, as operações fundamentais de suas ideias consistem na categorização e na hierarquização de sociedades. Nesse sentido, nos propomos nesta comunicação a discutir um trecho curto da obra onde Hegel se apropria do texto de Heródoto de Halicarnasso como fonte para entender os africanos (incluindo egípcios) e, com uma leitura propositalmente imprecisa das Histórias, selecionando apenas o que era aproveitável para justificar suas ideias, ele separa os egípcios da África; exclusivamente porque era inadmissível para suas ideias entender o mundo egípcio como parte do mundo africano e não do mundo oriental.
O anacronismo do mito em Hegel e o Brasil do bolsonarismo
A TENTAÇÃO ANCESTRAL: A questão histórico-cultural do tema da Idolatria ao longo dos séculos e sua relevância na contemporaneidade, 2020
Neste artigo, relaciono elementos da estética de Hegel com a situação cultural, histórica e política do bolsonarismo no Brasil.
A Filosofia de Hegel - Fenomenologia
Georg Wilhelm Friedrich Hegel nasceu em Stuttgart em 1770 e morreu no ano de 1831 em Berlim, foi um dos criadores do idealismo alemão e do hegelianismo.Hegel juntou em si dois dos elementos fundamentais da filosofia do séc. XIX: a contínua luta com a filosofia Kantiana e a criação de uma teoria do desenvolvimento histórico com algo que obedece a uma necessidade inerente (o que mais tarde influenciou Karl Marx). As obras centrais do seu estudo são “Ciência da Lógica”, “Fenomenologia do Espírito” e “Enciclopédia das Ciências Filosóficas”.Na sua obra “Fenomenologia do Espírito”, Hegel recapitula todos os momentos de pensamento que a humanidade gerou desde o início da história e prevê que esta caminha para um período final - o Saber Absoluto que é a conciliação do saber com a objetividade. A Fenomenologia explica como se chega à Lógica e a Enciclopédia explica a Fenomenologia a partir da Lógica.