Adolescência através dos séculos (original) (raw)

Adolescência através dos Séculos AdolescencethroughtheCenturies

RESUMO -A sociedade contemporânea ocidental estendeu o período da adolescência, que não é mais encarada apenas como uma preparação para a vida adulta, mas passou a adquirir sentido em si mesma, como um estágio do ciclo vital. O presente artigo procura descrever como os adolescentes eram vistos e tratados, desde a antiguidade até os dias de hoje, a partir de textos literários ou filosóficos e estudos científicos. O material bibliográfico a respeito da adolescência caracteriza-se por três etapas distintas: a descrição dos padrões de comportamento, ajustamento pessoal e relacionamento; a resolução de problemas reais por meio do conhecimento científico; e o desenvolvimento positivo do indivíduo, considerando os adolescentes como o futuro da humanidade.

A Adolescência

CERN European Organization for Nuclear Research - Zenodo, 2022

This book deals with the issue of adolescence, in an attempt to understand this phase as an aspect of human development marked by a series of psychological and physical transformations. It addresses the issue of phylogeny and ontogeny, in the process of transition from childhood to adulthood.

Adolescência: as contradições da idade

2011

Correspondência Luiza Elena L. Ribeiro do Valle Rua Goiás, 77 – Centro – Poços de Caldas, MG, Brasil – CEP 37701-005 E-mail: valle@pocos-net.com.br Luiza Elena L. Ribeiro do Valle – Doutora em Psicologia Social e do Trabalho pela Universidade de São Paulo; Psicóloga; Membro da Sociedade Brasileira de Psi cologia das Organizações e do Trabalho (SBPOT). Maria José Viana Marinho de Mattos – Doutora em Educação na área de Políticas, Administração e Sistemas Educacionais pela Faculdade de Educação/ Unicamp. Professora na Pontifícia Universidade Ca tólica (PUC) Minas. Cursando Pós-doutorado no De partamento de Educação: Currículo na PUC – SP. AdolescênciA: As contrAdições dA idAde

Adolescência e lampejos

Estilos da Clinica

Este artigo parte da análise de algumas falas de adolescentes em situação de privação de liberdade, bem como de enunciados que recolhemos da cultura; na sequência, refletimos sobre a violência juvenil como uma maneira de recusar reduzir suas manifestações às lógicas criminalizantes, individualizantes e patologizantes. Compartilhamos também algumas problematizações que foram surgindo frente aos desafios e impasses que vivenciamos enquanto pesquisadores em psicanálise no campo socioeducativo: de que modo não sucumbir aos discursos que buscam fixar os jovens da socioeducação unicamente na posição de menores infratores? Como sustentar uma escuta baseada em uma política subversiva quando nos deparamos com uma sociedade fortemente atravessada por lógicas normatizantes? Essas e outras questões foram trabalhadas a partir do enlace entre a dimensão ético-política da psicanálise, a política das sobrevivências proposta por Didi-Huberman e o conceito de ralé proposto por Hannah Arendt.

Adolescência

Adolescência é a fase que marca a transição entre a infância e a idade adulta. Com isso essa fase caracteriza-se por alterações em diversos níveis -físico, mental e social -e representa para o indivíduo um processo de distanciamento de formas de comportamento e privilégios típicos da infância e de aquisição de características e competências que o capacitem a assumir os deveres e papéis sociais do adulto. 1

Adolescência: muda psíquica à procura de continentes

Ágora, 2012

Período de transtornos somatopsíquicos inéditos, a adolescência repõe em questão os marcos identitários e identificatórios. A metáfora de Anzieu-o Eu-pele-parece-nos fecunda para pensar a adolescência em termos de muda: mudar de pele. O investimento dos limites é especialmente solicitado para conter essas transformações. Este artigo propõe uma reflexão acerca dos conteúdos intrapsíquicos, objetais e sociais que favorecem a muda adolescente. palavras-chave: Adolescência; continentes; limites; tentativas de suicídio.

Adolescência, Luto e História

Cadernos de psicanálise (Rio de Janeiro), 2019

Resumo O presente artigo discute o luto na adolescência a partir dos textos freudianos; objetiva tecer uma reflexão entre o luto e a possibilidade de construção de uma história pessoal na atualidade; questiona se a adolescência pode ser pensada como um momento importante para a historicização da existência do sujeito. Esta questão convoca uma argumentação que se volta à possibilidade de narrar e rememorar a infância no trabalho psíquico do adolescente de maneira a edificar a elaboração do luto.

A Adolescência e a Espetacularização Da Vida

Psicologia & Sociedade, 2015

RESUMONo presente trabalho teórico, os autores problematizam a produção do sujeito adolescente na contemporaneidade. Em particular, ao tomarem como eixo norteador o impacto dos meios de comunicação de massa sobre os sujeitos, buscam elaborar possíveis caminhos interpretativos para os efeitos de sua discursividade sobre os estilos de vida adolescentes. Na discussão teórica efetuada, destacam-se as contribuições do pensamento crítico de Guy Debord, assim como a leitura psicanalítica e sociocultural de Jurandir Freire Costa, a partir das quais o conceito de sociedade do espetáculo ganha relevo ao longo das argumentações tecidas. Como conclusão, os autores apontam para uma possível efetividade dessa conceituação para a compreensão dos estilos de vida adolescentes e dos processos de construção de si de tais sujeitos. Desse modo, a presente análise configura-se como uma interpretação, eminentemente, do pensamento crítico para o debate acerca das repercussões midiáticas para a adolescência...

Adolescência: Um Desafio De Todos Nós

2012

RESUMO A adolescencia inaugura o movimento de separacao e diferenciacao do mundo parental para que a nova identidade possa nascer. Para que isso aconteca, tanto os filhos como os pais necessitam realizar a morte simbolica. A Jornada do Heroi relata os passos para a iniciacao e auto superacao do jovem em busca de seus ideais. A maneira como a sociedade vem conduzindo o processo de educacao desde a infância, vem criando patologias no desenvolvimento sadio do adolescente, dificultando a busca de seus ideais. A cisao corpo/mente representada principalmente pela intelectualizacao precoce na infância, impede o processo natural de evolucao e causa inumeros disturbios e desvios nas varias etapas do desenvolvimento humano. O papel do educador, e entende-se por educador todo aquele que lida com criancas e jovens, e de fundamental importância neste processo.