Reformas no mundo islâmico (original) (raw)

As transformações do mundo islâmico no contexto da Guerra Fria

Resumo: Nesta primeira década do século XXI o Islã é visto como inimigo de tudo aquilo que o Ocidente representa como Direitos Humanos, separação entre religião e Estado, o respeito às minorias religiosas e de gênero bem como a liberdade de expressão e pensamento. Entretanto, o mundo islâmico não é per se stante refratário aos valores ocidentais. Houve tentativas de modernizar o Islã que foram estranguladas pela luta das duas superpotências iluministas, Estados Unidos e União Soviética, pois na sanha de destruir o bloco comunista os EUA não hesitaram em se aliar ao que havia de mais ultraconservador e anti-iluminista no globo e mais especificamente no mundo islâmico. Assim, ao buscar a destruição do socialismo as potências capitalistas acabaram ironicamente por alimentar o terrorismo que neste início de século busca o fim do Ocidente.

A Reforma Religiosa

A importância da reforma religiosa prende-se com o facto de ela ir para além da religião, pois elimina o monopólio que a igreja católica exercia, permitindo uma transformação não só religiosa, mas também social e económica na Europa Ocidental.

Contra extremismo islâmico uma revolução

Contra extremismo islâmico, uma revolução outraspalavras.net/posts/contra-o-extremismo-islamico-uma-revolucao/ No norte da Síria, curdos criam região autônoma, governam por meio de conselhos e mobilizam, contra terror do IS, exército popular com forte presença de mulheres Por Iskender le Verink, RoarMag | Tradução João Victor Moré Ramos – MAIS: > A resistência dos curdos contra o IS pode ser acompanhada, quase diariamente, numa página especial da Wikipedia (em inglês). > Leia também, sobre o mesmo tema, crônica de Nuno Ramos de Almeida – Há semanas, a cidade curda de Kobanê, em Rojava (curdistão sírio), tem sofrido severos ataques do Estado Islâmico (IS). Os ataques começaram no dia 15 de setembro, quando milhares de combatentes do IS, apoiados por dezenas de tanques e artilharia pesada, se dirigiram em três frentes a Kobanê. Até agora, o IS obrigou milhares de curdos sírios a se retirar de suas casas nas aldeias vizinhas e buscar refúgio em Kobanê ou do outro lado da fronteira, na Turquia. Graças à corajosa resistência dos curda Forças de Defesa do Povo e das Mulheres (YPG e YPJ), o IS foi incapaz de entrar na cidade. O presidente do Partido da União Democrática (PYD), Salih Muslim, afirmou com muita confiança: " Eu conheço o povo de Kobanê muito bem. Algumas aldeias podem ter sido derrotadas, e retiradas em massa podem acontecer. Eles podem até fechar a cidade. Mas Kobanê nunca vai cair. Para Kobanê cair, todo mundo tem que ser morto ". Por mais terrível que pareça, pode ser isso, exatamente, o que o IS planeja. Até porque foram justamente as forças do YPG e YPJ, juntamente com guerrilheiros experientes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que quebraram o cerco de Sinjar no Iraque, onde milhares de Yezidis sofreram um massacre nas mãos do IS. Agora os

Reformas da Igreja em contraposição

Itinerantes. Revista de Historia y Religión, 2015

Neste artigo pretende-se apresentar os principais aspectos de duas reformas da Igreja Católica realizadas sob um Estado Confessional. A primeira é a reforma implantada pelo Marquês de Pombal, no Império Português no século XVIII, e a segunda é a reforma ultramontana, que ocorre no Brasil principalmente durante o reinado de D. Pedro II (1840-1889), conhecido como Segundo Reinado. As duas reformas foram possíveis graças ao regime de padroado e as dificuldades do Estado moderno, português e brasileiro, de se centralizarem e se fortalecerem conservando a união com a Igreja. Uma é regalista e jansenista, a outra é curialista e ultramontana, mas as duas foram favorecidas pelos governos, mesmo que a segunda tenha acabado por entrar em conflito com aqueles que inicialmente lhe concederam as cadeiras episcopais do Império do Brasil.

REVOLUÇÃO NA CRISTANDADE: Reforma religiosa

Ao longo da história, houve grandes divisões entre os seguidores do cristianismo. No século XI, deu-se a separação entre a Igreja de Roma e a Igreja Ortodoxa; outra grande ruptura da cristandade, desta vez na Europa Ocidental, ocorreu no século XVI, no processo conhecido como Reforma Protestante. Varias transformações históricas ocorridas nos séculos XV e XVI podem ser associadas à Reforma, ou seja, transformações profundas na igreja católica romana.

REFORMA RELIGIOSA

Nos capítulos anteriores, vimos a formação dos Estados Nacionais e do Absolutismo, e pudemos observar que um dos elementos que davam sustentação a eles era a ideologia religiosa. Mas essa situação era bastante ambígua: em muitas regiões da Europa, o poder da Igreja Católica superava o poder da nobreza e dos príncipes e, para que a autoridade real se consolidasse, foi necessário que o poder da Igreja Católica fosse contido; enquanto isso, em outras porções da Europa, foi exatamente esse poder do catolicismo que tornou-se o fator de unidade em torno da majestade.

Reforma e pluralismo religioso: antecedentes de uma relação

Fronteiras : Revista de História (Universidade Federal da Grande Dourados - MS), 2017

Resumo: Como todo o evento é passível de ambiguidades e interpretações, o que se pretende com esse artigo é fazer uma leitura da Reforma perguntando se há uma contribuição da mesma para o que comumente conhecemos hoje como pluralismo religioso. Inegável que a questão do pluralismo religioso não foi pensada por Lutero ou qualquer outro reformador, por circunstâncias históricas. Ainda assim, é possível encontrar fatores que possibilitam tal hipótese com o intuito de demonstrar uma relação possível a ser explorada a partir das contribuições da Reforma para a temática. Por essa razão, o texto se propõe a procurar os antecedentes dessa possibilidade, com o objetivo de contribuir com o diálogo inter-religioso.

Ecumenismo e reforma para além das ferrugens eclesiásticas

Religiões em Reforma: 500 anos depois., 2017

Análise das possibilidades ecumênicas de reforma das igrejas, com ênfases nos movimentos eclesiais de caráter mais livre e espontâneo que articulam temas e situações emergentes, como os desafios da espiritualidade ecológica, da espiritualidade ecumênica inter-religiosa, da sexualidade e da vivência comunitária que realce a gratuidade, a liberdade e a autenticidade humana como contraponto às formas de violência, de individualismo, de consumismo, de insensibilidade humana e de segregação.

Para Reformar a Reforma: Em Busca De Novas Lógicas Para O Diálogo Ecumênico e Inter-Religioso

PARALELLUS Revista de Estudos de Religião - UNICAP, 2017

O presente ensaio quer aproveitar o clima de releituras da Reforma Protestante para testar o nosso referencial teórico: em que medida as ideias de História como interpretação engajada, de Complementariedade nos "entre-lugares" culturais, e de uma Lógica do "terceiro incluído", que temos utilizado e revisado em nossa pesquisa e engajamento, podem ajudar a repensar a Reforma em termos mais complexos e para além das contradições aparentes do seu processo.