Violência Doméstica Contra Lutadoras (original) (raw)
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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER, 2024
Descubra uma nova abordagem para lidar com a violência doméstica e familiar contra a mulher, neste livro envolvente sobre Justiça Restaurativa. Ao desafiar o modelo tradicional de Justiça Retributiva, esta obra destaca como a Justiça Restaurativa está transformando as narrativas legais, buscando uma abordagem mais humana e fraterna para resolver conflitos. Explorando as origens e a ascensão global do movimento de restauração da justiça, este livro mergulha nos fundamentos, princípios e valores da Justiça Restaurativa, estabelecendo um diálogo cativante entre suas premissas e conceitos filosóficos. Utilizando uma abordagem dedutiva e técnicas de pesquisa, ele demonstra como a punição pode ser substituída pela reparação do dano e recuperação sistêmica, promovendo uma cultura de diálogo e reconciliação. Ao analisar a aplicabilidade das práticas restaurativas em casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, este livro oferece uma visão estimulante de como tais abordagens podem ser mais eficazes do que simplesmente privar o agressor de sua liberdade. Através da participação em grupos reflexivos, os agressores são levados a refletir sobre os conflitos subjacentes que contribuíram para seu comportamento violento e as consequências produzidas na vida das vítimas, reconhecendo a falta de legitimidade de tais atos. Nesse sentido, o presente livro destaca o papel crucial de uma participação ativa das partes envolvidas no conflito. Ao desafiar as normas culturais que normalizam a violência contra a mulher, ele promove a reconstrução das relações sociais, familiares e afetivas, oferecendo uma visão poderosa sobre como romper com padrões prejudiciais e promover uma sociedade mais justa e igualitária.
Revista LEVS, 2018
Resumo: O presente artigo tem como objetivo a análise dos aspectos históricos da trajetória da Lei 11.340/06-intitulada como Lei Maria da Penha, realizado tal análise em consonância com os princípios constitucionais da Igualdade e Dignidade da Pessoa Humana esculpido Constituição Federal. Em sequência, busca-se analisar os dados coletados decorrentes de violência doméstica registrados na delegacia do município de Papanduva/SC entre o período de 2013 a 2017. A análise realizada se faz necessária, tendo em vista que, mesmo após o advento de um instituto disposto a assegurar direitos da classe feminina, o problema apresenta crescimento de registros, conforme análise realizada. Os mecanismos criados pela Lei significaram uma grande conquista por parte das mulheres vítimas de violência, fazendo com que as mesmas exerçam seu direito de denunciar os agressores perante as autoridades e usufruir dos mecanismos de proteção-em que pese a insuficiência problemática para se conter o problema.
Violência Doméstica Contra Mulheres
Psicologia em Revista, 2021
Este artigo tem por objetivo discutir como mulheres em situação de violência doméstica se sentem, isto é, os impactos afetivos desse processo vivenciado por elas. Apresentamos, inicialmente, discussões teóricas sobre os afetos e a violência doméstica contra as mulheres. Exibimos, em seguida, algumas expressões emocionais de mulheres em situação de violência doméstica que frequentavam um grupo de acompanhamento destinado a esse público, em uma sede do interior da Defensoria Pública do Estado do Paraná. Foi nesse cenário que se efetivou, em 2017, a pesquisa de campo por meio de encontros de grupo focal. Como fundamentos teórico-metodológicos, contamos com os aportes da Epistemologia Qualitativa de González Rey e do Movimento Construcionista Social. Os resultados obtidos mostraram mulheres amedrontadas, envergonhadas, enclausuradas em dinâmicas relacionais atravessadas por violência doméstica e que revelaram um campo de desafios rumo à construção de outras formas de se relacionar, de sentir e de viver de modo alternativo à violência.
A violência doméstica é -sem lugar a dúvida razoável -uma das matérias às quais o Centro de Estudos Judiciários mais dedicação tem dado nas suas acções de formação ao longo dos anos.
Feminicídio e Violência Doméstica
DELICTAE: Revista de Estudos Interdisciplinares sobre o Delito
O artigo faz uma análise da Lei do Feminicídio, Lei nº 13.104/2015, que incluiu a qualificadora do feminicídio nos casos de homicídio praticado contra a mulher, por razões da condição de sexo feminino. Adotou-se uma abordagem crítica de viés político-criminal e dogmático penal, destacando avanços e retrocessos que poderão ocorrer com a lei. A análise é feita dentro do panorama sobre como a matéria de violência de gênero é tratada à nível internacional. É feito um paralelo com a legislação e políticas públicas de Portugal sobre violência doméstica e de gênero. A partir da análise comparativa entre as medidas tomadas pelos países, são feitas sugestões para a melhora do contexto brasileiro.
Violência Doméstica: Pensando No Agressor
Sexualidade e relações de gênero, 2019
Identidade de gênero. 2. Sexualidade. I. Pereira, Denise. II.Título. III. Série. CDD 306.7 Elaborado por Maurício Amormino Júnior-CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. www.atenaeditora.com.br APRESENTAÇÃO: Cada vez mais a academia está avançando em pesquisas sobre Sexualidade e Relação de Gênero. No século XXI, a sexualidade é compreendida como algo fluído, que muda ao longo de toda uma vida, é pessoal/individual, cada um com a sua, não há certo ou errado, havendo possibilidades e é paradoxal, ou seja, é sempre diferente da sexualidade dos outros, sendo o traço mais íntimo do ser humano, manifestandose diferentemente em cada indivíduo, de acordo com as novas realidades e as experiências vividas culturalmente. E a relação de gênero refere-se às afinidades sociais de poder entre homens e mulheres, em que cada um tem seu papel social que é determinado pelas diferenças sexuais. Que segundo Scott, devemos compreender que "gênero" torna-se, antes, uma maneira de indicar "construções culturais"-a criação inteiramente social de ideias sobre papéis adequados aos homens e às mulheres. O conceito de gênero que enfatizamos neste livro está ligado diretamente à história do movimento feminista contemporâneo, um movimento social organizado, usualmente remetido ao século XIX e que propõe a igualdade nas relações entre mulheres e homens através da mudança de valores, de atitudes e comportamentos humanos. Neste livro são apresentadas várias abordagens sobre "Sexualidade e Relação de Gênero", tais como: discussões de conceitos; modo de vida, violência, direitos, Lei Maria da Penha, homoparentalidade, emancipação feminina, transexuais, homossexuais, sexualidade infantil, sexualidade masculina, mulheres no cinema e no futebol, entre diversos outros assuntos.