Memória e as transformações na Cidade (original) (raw)
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Sabemos que a cidade e seus espaços proporcionam leituras que transitam dentro das experiências das ciências exatas, humanas e biológicas. Neste artigo, as leituras da cidade são analisadas como ideários de representação e registro de memórias. Por meio de uma revisão bibliográfica trama o os lugares de memória a cidade, arte e tecnologia, em três momentos de reflexão (1) lugar de memórias, (2) a cidade como lugar de memórias cidade, memória e arte. Apresentando como consideração que as possibilidades de interação tornaram-se necessárias nas experiências entre homem, cidade e memória, tanto no espaço concreto quanto no virtual. Promovendo a produção de conhecimento tramado entre a história social, a imaginação e a memória. Palavras chave: Cidade. Lugar. Memória. Abstract We know that the city and its spaces provide readings, transiting within the experiences of the exact sciences, human and biological, in this research the city's readings will be analyzed as ideals of representation and memories of registration. Through a literature review of the plot memory of the places the city and art, in three moments of reflection (1) place of memories, (2) the city as a place of memories (3) City, memory and art. Featuring As consideration que as interaction possibilities become If Necessary experiences between man city and memory, both in concrete as any virtual space. Promoting knowledge production plotted between Social Hhstory, memory and imagination. Introdução A cidade abriga diferentes características e manifestações culturais, que possibilitam várias leituras, cuja fixação na memória se transforma no decorrer do tempo concomitante as mudanças produzidas no espaço e na sociedade. Sobre esse olhar, a herança cultural aproxima o universo do sensível ao do ambiente urbano, o que torna a arquitetura e a paisagem um acervo de símbolos mnemônicos. Na expectativa de compreender a cidade como lugar de
PragMATIZES, 2022
Resumo: Este artigo propõe um flanar por entre as ruas da Velha Montreal, no Canadá, e traz reflexões acerca da maior exposição de arte imersiva ao ar livre do mundo: o Cidade da Memória, que desde 2016 vem encantando moradores e visitantes do local. Essa experiência estética e midiatizada as transformações daquela comunidade de forma participativa e humana e faz, p visão rica e texturizada do passado, uma declaração de amor também para o tempo presente. Mémoire propõe a cidade como uma obra de arte, que se dispõe aos devires das mídias digitais, resgatando emoções por meio de experiências estéticas e reinve projetadas em muros, prédios, arvoredos, espaços, reacendendo movimentos reflexivos perpassados por perspectivas históricas e culturais que interpelam o pensar, o ser e o imersão na arte e nas raízes daquele povo. urbano e ser interpelado por essas imagens pode nos conduzir a novas percepções da cidade. Palavras-chave: Cité Mémoire; arte d Ciudad de la Memoria: una experiencia estética y mediatizada que mezcla pasado y presente Resumen: Este trabajo propone un paseo por las calles del Viejo Montreal, Canadá, y trae reflexiones sobre la exposición de arte digital inmersivo al aire libre más grande del mundo: la Mémoire, o Ciudad de la Memoria, que desde hace 2016 encanta a los residen lugar. Esta experiencia estética y mediatizada brinda, de manera fantástica y lúdica, la posibilidad de comprender las transformaciones de esa comunidad de manera participativa y humana y hace, a
Memória urbana e esquecimentos paulistanos
| 42 GVexecutiVo • V 12 • N 2 • Jul/Dez 2013 CE | Espaços Urbanos • memória urbaNa e esquecimeNtos paulistaNos m emória, s.f." costuma ser definida pelos dicionários como a capacidade ou faculdade de reter informações, ideias ou acontecimentos passados. Nesse sentido mais usual, ela é uma qualidade que diz respeito a indivíduos. Mas não é dessa memória, objeto de estudo de neurocientistas e psicólogos, que queremos nos ocupar aqui.
Memória da cidade, de buzzword a conceito em mutação
Paranoá, 2022
Este breve ensaio discute os sentidos que têm sido atribuídos, sobretudo desde fins do século XX, à expressão “memória da cidade”, ou “memória urbana”, e apresenta alguns elementos para uma possível conceitualização teórica desse tipo de memória. Aponta que o conceito de memória da cidade, ainda em construção, deve levar em conta os efeitos da digitalização da sociedade sobre o modo como os indivíduos interagem entre si e com o espaço urbano na construção de memória coletiva.
Os ventos da memória na cidade
Polifania, 2020
Resumo Neste artigo faremos reflexões sobre as transformações ocorridas no cotidiano, comportamento e imaginário de cidade do Rio de Janeiro ao longo do século XX. Como fonte principal trabalhamos com o romance "Nunca houve um castelo" da escritora Martha Batalha, livro que narra diferentes trajetórias pessoais de personagens que vivem na cidade carioca. Das muitas personagens que fazem parte dessa obra escolhemos analisar mais detidamente as histórias de Brigitta, Estela e Dalvanise que representam alguns modos de relação com o tempo e a vida em suas diferenças sociais, culturais e de classe na cidade, seus envolvimentos com outros personagens, entretanto, também são analisados com o intuito de desvelar representações e práticas sociais na cidade. A cidade que lembra e esquece e os sentidos e usos da memória são assuntos que procuramos abordar por meio da discussão acerca dessa obra do romance com características de metaficção historiográfica. Palavras-chave:.Romance, Rio de Janeiro, memória. Abstract In this article, we reflect about the transformations that occurred in the daily life, behavior and imaginary of the city of Rio de Janeiro throughout the 20th century. As the main source of these reflections, we work with the novel "Nunca houve um castelo", by the writer Martha Batalha, a book that narrates different personal trajectories of characters who live in the city of Rio. Of the many characters that are part of this work, we chose to analyze more closely the stories of Brigitta, Estela and Dalvanise, who represent ways of life in the city in their time, highlighted by their social, cultural and class differences. However, their involvement with other characters is also analyzed in order to reveal social representations and practices in Rio de Janeiro. From the work, the city, which remembers and forgets, and the senses
A Efemeridade e a Virtualização das Memórias da Cidade
2018
O presente estudo objetiva analisar de que modo sao construidas as memorias da cidade em ambientes virtuais, a partir do compartilhamento de informacoes por parte dos usuarios de redes sociais virtuais. Realiza uma discussao teorica a partir de conceitos como virtualizacao da memoria, memoria virtual e efemeridade. Apresenta e discute as potencialidades do aplicativo Foursquare enquanto meio de memoria das cidades. O Foursquare utiliza geolocalizacao para proporcionar vivencias com a cidade e possibilita aos seus usuarios compartilhar informacoes sobre o ambiente urbano. Compreende que a efemeridade faz parte do cotidiano dos cidadaos das grandes metropoles, seja na vivencia fugaz com a cidade ou no compartilhamento incessante de informacoes na web. O efemero e, assim, concebido como fenomeno que perpassa a vida dos sujeitos, seja online ou off-line. As memorias virtuais sao construidas sob a egide da efemeridade e, portanto, faz-se necessario repensar a forma de perceber a memoria ...
Memórias nas Ruas: Reflexões sobre a História, Espaço e Transformação Urbana
Blog Box Digital de Humanidades, 2023
io o d de e J Ja an ne ei ir ro o, , 0 09 9 d de e j ju un nh ho o d de e 2 20 02 23 3.. L Lu uc ci ie en ne e C Ca ar rr ri is s* * A minha inspiração para este texto tem uma abordagem um tanto saudosista ou nostálgica, mas tenho certeza de que aqueles que já ultrapassaram a marca dos quarenta anos, assim como eu, vão se recordar com uma alegria especial dos tempos da juventude. Estou revivendo uma época vivida nas ruas do Horto, no bairro do Jardim Botânico, em particular a rua Barão de Oliveira Castro, um ponto de encontro de muitos amigos. Essa rua, aliás, recebeu esse nome nobre devido à relação familiar do Barão com Dona Castorina, uma rica senhora proprietária de terras da região, e que também dá nome à estrada que leva à Floresta da Tijuca. Originalmente, a rua Pacheco Leão se chamava Estrada Dona Castorina, a mudança se deu em razão de uma homenagem ao saudoso diretor do Jardim Botânico, Antônio Pacheco Leão, que exerceu o cargo entre 1912 e 1931, quando veio a falecer. Crédito da imagem: wix. Memórias nas Ruas: Reflexões sobre a História, Espaço e Transformaç... https://www.boxdigitaldehumanidades.com/post/mem%C3%B3rias-nas... 2 of 5 12/06/2023, 14:48 * *L Lu uc ci ie en ne e C Ca ar rr ri is s é é historiadora (UERJ).
A CASA EM DEBATE CADERNO TEXTOS, 2015
O texto trata das relações entre História, Memória e Patrimônio Cultural, tomando como mote o caso da criação do novo Museu da Acrópole em Atenas. Referências bibliográficas: BONATES, Mariana Fialho. “El Guggenheim y mucho más” Urbanismo monumental e arquitetura de grife em Bilbao. Pós São Paulo, v.16 n.26, dezembro 2009, p. 62-91. GARCIA, Luiz H. A. Patrimônio urbano e música popular: narrativas plurais na cidade e no museu. IV SIAM (Seminário de Pesquisa em Museologia dos Países de Língua Portuguesa e Espanhola) / 21 ICOFOM LAM. Petrópolis: MAST/UNIRIO, 2012. (Seminário). 15p. GARCIA, Luiz H. A.; RODRIGUES, Rita. L. O tempo, a carne e a pedra: reflexões sobre o patrimônio em Belo Horizonte. In: Regina Helena Alves da Silva; Paula Ziviani. (Org.). Cidade e Cultura: rebatimentos no espaço público. 1ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2016, v. 1, p. 234-252. HARTOG, François. Regimes de historicidade: presentismo e experiências do tempo. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. HERZFELD, Michael. A place in History: Monumental and Social Time in a Cretan Town. Princeton: Princeton University Press , 1991. JEUDY, Henry-Pierre. Espelho das cidades. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2005. KIRSHENBLATT-GIMBLETT, Barbara. Destination Culture: Tourism, Museums, and Heritage. California: University of California Press, 1998. KOSELLECK, Reinhart. Futuro Passado. Contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto, Editora PUC Rio, 2006. LEITE, Rogério Proença. Contra-usos da cidade: lugares e espaço público na experiência urbana contemporânea. 2. ed., rev e ampl. Campinas, SP: Ed. da UNICAMP; Aracaju: Ed. da UFS, 2007. LEPETIT, Bernard. Por uma nova história urbana. São Paulo: EDUSP, 2001. LOWENTHAL, David. The past is a foreign country. Cambridge: Cambridge Univ. Press, 1985. MARSHALL, Christopher. Athens, London or Bilbao? Contested narratives of display in the Parthenon galleries of the British Museum. In: MACLEOD, Suzanne, HANKS, Laura Hourston and HALE, Jonathan (eds). Museum Making: Narratives, Architectures, Exhibitions. London and New York: Routledge, 2012, p. 34-47. MOTTA, Lia. O patrimônio das cidades. In: SANTOS, Afonso C.M. dos, KESSEL, Carlos, GUIMARAENS, Cêça (Orgs.). Livro do Seminário Internacional Museus e Cidades. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2004, p.123-152. RODRIGUES, Rita. L.; GARCIA, Luiz Henrique A.; RIVERO, Elena L.; VEIGA, João Marcos. Enquadramentos da apropriação do espaço urbano: a fotografia como ferramenta de documentação e pesquisa das temporalidades históricas do patrimônio e do urbanismo. In: Anais do 4o Seminário Ibero-americano Arquitetura e Documentação. Belo Horizonte: Ieds, 2015. v. 1. p. 1-19. STAVRIDES, Stavros. Urban Identities: Beyond the Regional and the Global. The Case of Athens. in: AL-QAWASMI, Jamal; ABDESSELEM, Mahmoud and DJERBI, Ali (eds.) 2008, Regional Architecture and Identity in the Age of Globalization, Proceedings of 2nd International Conference of CSAAR, Tunis, pp. 577-588. WALSH, Kevin. The representation of the past: museums and heritage in the postmodern world. London: New York: Routledge, 1992. ZUKIN, Sharon. Paisagens urbanas pós modernas: mapeando cultura e poder. In : ARANTES, A . O espaço da diferença. São Paul: Papirus, 1999.
Arquivos Urbanos: Memória e Identidade na Cidade
Quaderns De Psicologia, 2011
Resumen O presente artigo apresenta uma metodologia de análise da paisagem urbana, desenvolvida sob uma perspectiva da memória como elemento fundamental na relação pessoa-ambiente. É a partir da memória que as pessoas relacionam-se consigo mesmas e com o mundo que as cercam. Mas a memória não é algo que está em algum lugar na mente, não é armazenagem daquilo que foi vivido, mas é um processo de montagem, sempre atualizada, de arquivos, de repertórios. Memória é processo de representação psíquica das coisas, é simbolização. A memória é sempre requisitada na construção subjetiva do real. Conhecer os arquivos que as pessoas constroem dos espaços urbanos existentes em suas realidades de vida, possibilita conhecer de que maneira esta cidade existe, simbolicamente, ou seja, como ela é "inventada" na paisagem urbana. Assim, tendo como objetivo conhecer e analisar a paisagem urbana inventada pelos seus moradores, desenvolvemos uma metodologia de escritas de histórias da cidade, que se chamou Arquivo Mnemônico do Lugar. Aqui apresentaremos as etapas, os procedimentos e os resultados da utilização desta metodologia, num estudo de caso na cidade do Rio de Janeiro, mais especificamente, no estádio de futebol Engenhão. A utilização da metodologia demonstrou que as metáforas são fortes indicadores dos significados que as pessoas atribuem aos lugares. Alguns espaços, construídos ou não na paisagem urbana, possuem uma grande capacidade de acionar o trabalho da memória, sendo importantes arquivos urbanos da cidade Palabras clave: Memória; Arquivos urbanos; Cidade