Comercialização de Produtos Agroextrativistas (original) (raw)

Experiências De Comercialização Agroextrativista Dos Agricultores Familiares Do Rio Dos Cochos, Januária/Cônego Marinho – MG

Organizacoes Rurais Agroindustriais, 2014

Commercialization experience agro extractive products from family farmers of Rio dos Cochos, Januária/Cônego Marinho-MG RESUMO A comercialização dos produtos agroextrativistas da agricultura familiar tem entrada em diferentes canais. Pretende-se com este estudo descrever o processo de venda da produção agroextrativista dos agricultores familiares do Rio dos Cochos. Busca analisar as efetividades e limitações à comercialização. A metodologia utilizada foi de cunho qualitativo, utilizando-se o estudo de multicasos, realizando a coleta de dados por meio de questionários semiestruturados, história oral e observação não participante. Observouse que a produção agroextrativista do Rio dos Cochos é escoada para mercados locais, regionais, nacionais, internacionais e institucionais. A comercialização da produção agroextrativista é pautada por relações que extrapolam as eminentemente mercantis: está associada à relação dos agricultores com os recursos naturais, à cultura e às formas organizacionais dessa população. O estudo conclui que as ações voltadas ao apoio à iniciativa da comercialização agroextrativista devem considerar esses aspectos, além dos econômicos.

Comercialização de Implementos Agrícolas na Expointer

2014

Este artigo foi realizado com o objetivo de compreender o objetivo pelo qual as empresas de implementos agricolas expoem seus produtos em uma representativa feira do agronegocio, bem como identificar quais sao os produtos expostos. A Expointer ocorre todos os anos na cidade de Esteio, no estado do Rio Grande do Sul. A presente pesquisa e exploratoria e bibliografica e busca os dados e acontecimentos no contexto onde eles ocorrem, descrevendo os fatos abordados. Para realizacao desta pesquisa, foi realizada primeiramente uma pesquisa bibliografica e apos uma coleta de dados primarios, por meio de pesquisa de campo na feira. Como principal resultado percebeu-se que as empresas expositoras buscam uma maior proximidade com seu publico-alvo quando participam de eventos do porte da Expointer. Para estas empresas e importante que seus clientes encontrem as marcas e os produtos sempre disponiveis, buscando assim a fidelizacao e a ampliacao da carteira de clientes.

Comercialização de frutas exóticas

Revista Brasileira De Fruticultura, 2014

COMERCIALIZAÇÃO DE FRUTAS EXÓTICAS 1 hélio SaToShi WaTanaBe 2 & SaBRina leiTe de oliVeiRa 3 resumo-nas centrais de abastecimento-ceaSas, a fruta é considerada exótica quando comercializada em menor volume. Apesar do aumento significativo da demanda de algumas frutas exóticas nos últimos anos, o volume total ainda é pequeno em relação ao volume total das demais frutas. em 2012, na companhia de entrepostos e armazéns Gerais de São Paulo-ceaGeSP, as frutas exóticas representaram 0,65% do volume total de frutas comercializadas e 2,09% do volume financeiro do setor de frutas. A oferta de algumas frutas exóticas na ceaGeSP teve crescimentos surpreendentes nos últimos 5 anos, como foi o caso da lichia, romã, mangostão, pitaya, physalis e das frutas vermelhas-amora e framboesa. Por outro lado, carambola, abiu e umbu tiveram o volume comercializado diminuído nos últimos 3 anos. termos para indexação: ceaGeSP, carambola, jabuticaba, lichia, romã EXOTIC FRUITS COMMERCE aBstract-Small volume fruits are considered exotic at the fresh produce terminal markets-ceaSas of Brazil. The exotic fruits volume is growing, but its volume remains much smaller compared to other fruits. The exotic fruits were 0,65% of the total fruit volume and 2,09% of the value at 'companhia de entrepostos e armazéns Gerais de São Paulo-ceaGeSP'-Terminal market of São Paulo, in 2012. a large growth of some products in the last five years has been observed: litchee, pomegranate, mangosteen, physalis, berries-black berries and goose berries. other fruits-starfruit, abiu and umbu has shown decreasing volume in the last three years.

Agroextrativismo e formaliza??o da produ??o coletiva em unidades de beneficiamento de frutas no Norte de Minas Gerais

2021

O presente trabalho buscou verificar os entraves dos agroextrativistas para a formaliza??o de unidades de beneficiamento de frutas localizadas no Norte de Minas Gerais. Para isso, foram aplicados question?rios semiestruturados a 31 agricultores de cinco unidades de beneficiamento de fruta, localizadas em Janu?ria/MG, Porteirinha/MG e Cora??o de Jesus/MG. Tamb?m foram realizadas entrevistas com cinco fiscais do Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (MAPA) e Vigil?ncia Municipal de Janu?ria/MG e Cora??o de Jesus/MG, Vigil?ncia Sanit?ria Regional de Janu?ria e Vigil?ncia Sanit?ria Estadual de Minas Gerais. A an?lise dos dados empregou an?lise textual por meio do software IRaMuTeQ, vers?o 0.7 (Interface de Rpourles Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires). Os resultados obtidos apontaram, principalmente, as seguintes dificuldades dos agroextrativistas: possuir estrutura adequada, atender ? legisla??o, trabalhar coletivamente, possuir (ou manter) um cap...

Extrativismo Comercialização Musgo Rev Bras Horticultura Ornamental

Visando a contribuir para o melhor entendimento da atividade extrativista de Sphagnun spp. no Brasil, apresenta-se resultado de levantamento etnobotânico junto às comunidades extratoras inseridas na APA de Guaratuba, Paraná. Especificamente visou-se a caracterizar socioeconomicamente esta comunidade assim como sua dependência frente ao recurso foco. Buscou-se também detalhar esta atividade extrativista em termos de sistema de produção-consumo ou "cadeia de valor", traçando a sua evolução histórica e avaliando as perspectivas de sustentabilidade socioeconômica-ambiental da mesma. Foram registradas cinco espécies: S. capillifolium (Ehrh.) Hedw., S. cuspidatum Ehrh. ex Hoffm., S. erythrocalyx Hampe, S. perichaetiale Hampe e S. recurvum P. Beauv, com ocorrência natural na região de estudo e igualmente submetidas a intenso extrativismo frente à demanda do segmento floricultor. Discutem-se as implicações socioeconômicas e ambientais e perspectivas deste tipo de extrativismo. Palavras-chaves: floricultura; musgo; plantas ornamentais; produtos florestais não madeiráveis; Floresta Atlântica.

A comercialização de produtos do agroextrativismo em feiras livres do Alto Jequitinhonha

REVISTA CAMPO-TERRITÓRIO, 2020

O artigo analisa coleta, consumo e vendas de produtos da natureza no Alto Jequitinhonha. A pesquisa realizada teve caráter exploratório, tendo como método o estudo de caso, do tipo casos múltiplos. A investigação em campo foi realizada com feirantes e intermediários que vendem produtos do agroextrativismo em cinco feiras livres, usando para isso roteiro de pesquisa semiestruturado; após o levantamento foram analisados os principais produtos vendidos. Os resultados mostraram a diversidade de produtos da natureza coletados por agricultores para comercialização; igualmente, mostraram a acentuada sazonalidade da oferta, que acompanha as safras; poucos produtos do agroextrativismo são beneficiados para serem ofertados sob a forma de óleo, polpa ou vinho durante a entressafra. O pequi é o principal produto coletado da natureza para o consumo e para vendas nas feiras, apresentando relação inversa entre preço e oferta ao longo da safra de verão. O período inicial da pesquisa registrou o mai...

Comercialização De Produtos Oriundos Da Agricultura Familiar De Taquaruçu Do Sul – RS

Revista de Administração, 2014

Na regiao do Medio Alto Uruguai, ao norte do estado do Rio Grande do Sul, o modelo de producao que predomina e a agricultura familiar, caracterizada por pequenas extensoes de terras, producao diversificada e comercializacao que influencia nos produtos gerados na propriedade agricola. O objetivo deste trabalho foi elaborar uma pesquisa quali-quantitativa para diagnosticar a realidade familiar e as atividades de comercializacao no meio rural de Taquarucu do Sul. A producao agropecuaria do municipio e diversificada, onde o milho, fumo, mandioca, soja e citros sao os produtos mais plantados e usados. Por outro lado, na producao animal, a bovinocultura de leite e a suinocultura expressam os resultados economicos mais significativos a nivel municipal. Porem a suinocultura e distribuida em poucas propriedades, ou seja, a producao e em larga escala e centralizada. A forma de comercializacao dos produtos oriundos das propriedades e diversificada, ocorrendo entre parcerias, mercados da regiao...

Comercialização de produtos da Sociobiodiversidade: estratégias alternativas e de resistência de produtores agroextrativistas do Cerrado

2018

Tema gerador: Estratégias Econômicas em Diálogo com a Agroecologia Resumo A atividade agroextrativista no Cerrado e o aproveitamento dos produtos oriundos da sua grande biodiversidade, quando realizados de forma sustentável, podem contribuir com a qualidade de vida das populações e conservação deste bioma. Entretanto, apesar de os produtos do Cerrado estarem carregados de saberes e cultura dos seus Povos, ainda existem diversos entraves na sua comercialização. Esta pesquisa buscou analisar as formas de comercialização dos produtos agroextrativistas do Cerrado, com o objetivo de compreender como tem se dado a organização desses mercados na região central do Brasil. Para tanto, foi realizada pesquisa qualitativa, por meio de entrevistas semiestruturadas, observações participantes e sistemáticas em sete localidades, sendo cinco em Goiás, uma em Minas Gerais e uma no Distrito Federal. Identificou-se que os produtos agroextrativistas hoje, no centro do Brasil, já alcançam uma grande diversidade de tipos de mercado e de canais de comercialização e essa variedade de canais abarca tanto mercados singulares como tradicionais. Conclui-se que os produtos da sociobiodiversidade do Cerrado já conseguem atingir amplos canais de comercialização, tanto em mercados tradicionais quanto em canais alternativos e mercados diferenciados, onde se busca ressaltar os valores socioambientais desses produtos.