“Vida Maria” (original) (raw)
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2019
Ale. 149 da Biliboteca Nacional de Lisboa não constitui um todo homogéneo, nem sob o ponto de vista material nem quanto ao conteúdo. Todavia, se exceptuarmos uma pequena Ars aaentualis, no final do códice 1 , deve ele ser incluído entre os Marialia criados e divulgados no decurso dos séculos xn e xra. A natureza, finalidade e utilização destas compilações medievais ficam claramente expressas por Evelyn Faye Wilson, no estudo introdutório à edição do Stella Maris de Joio de Garlanda: «The title Mariale is defined in the tirteenth century as a collection of materials in praise of the Virgin, a sort of anthology or summa of Mary lore. Such volumes were useful in the monasteries and churches as sources of readings for Saturdays and the celebration of great festivals of Virgin Mary. Some of the collections already described include scattered materials other than legends. The collection of St. Victor interpolates among the miracles the De Transitu of Melito of Sardis and a Commentary on a sermon of St. Bernard» 2. Como se verá pela descrição do conteúdo, até pelo tipo de textos, o nosso códice coincide com o do convento de S. Victor em Paris, que acabou de ser referido. E o facto de existirem diferenças codicológicas entre as duas unidades principais (como se reonhecerá pela análise feita adiante) não obriga a considerá-lo, na sua forma actual, como resultado fortuito de época posterior à elaboração de tais unidades. 1 Trata-se de facto, de uma peça estranha ao conjunto, felizmente assinada por Frater Martinus scolaris Akobatk. Embora não datado, tal texto terá sido redigido e copiado possivelmente em inícios do séc. xv, e-talvez ainda antes de o caderno a que pertence estar associado ao elenco actual. Está atestada, efectivamente, no começo deste século, a existência de um Fr. Martinho de Alcobaça (possivelmente o mesmo que Fr. Martinho de Aljubarrota, já que as datas coincidem) que copiou os códices Ale. 387, 231 e 281, e que em 1410 era Mestre de Noviços (Ale. 281, foi. 42v).
Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo, 2019
A autora declara não haver nenhum interesse profissional ou pessoal que possa gerar conflito de interesses em relação a este manuscrito.
Histórias de Marias é um livro que teve sua primeira semente plantada na primeira aula da 7.ª edição do curso Maria, Marias. Uma primeira aula cheia de histórias emocionantes de Marias que superaram a violência e de Marias que ainda vivem em situação de violência. Após lágrimas compartilhadas por todos tive uma forte sensação de que aquelas histórias não poderiam ficar apenas entre os presentes e deveriam ser compartilhadas. A ideia foi apresentada ao grupo e imediatamente abraçada, sendo esse livro fruto do trabalho conjunto realizado com as alunas. Nas páginas do livro você irá encontrar essas histórias e também histórias de outras Marias. São Marias que estiveram ou estão em situação de violência, Marias que compartilham a felicidade de poder contar que superaram e que lutam para que outras Marias não passem pelo que elas passaram. As violências foram várias, dentro e fora de casa, de conhecidos e de desconhecidos, além da violência estrutural fruto de uma sociedade desigual. A escolha do título do livro foi inspirada no nome do curso e sugerido pelas alunas. Nós entendemos que as histórias aqui contadas não foram apenas vividas por uma pessoa em particular, e sim que elas contêm histórias de outras tantas Marias que não tiveram a oportunidade de poder narrar sua própria história, ou por falta de espaço ou por que a violência acabou por lhes retirar a vida. A esperança surge ao lermos as histórias aqui narradas por Marias que quase perderam a vida e que hoje podem não só narrar esses acontecimentos, mas também afirmar que vivem uma vida sem violência.
Navegações, 2016
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2008
This research project aims at reflecting on animation and its adaptability to two communication models: television and cinema. The object of study of this reflection is the draft animation "As Máquinas de Maria" which currently exists as a television series and will hopefully evolve into another model, the cinema. This dissertation analyzes the differences and consequences of this transition, which are essential to ensure a successful screen adaptation of the object: a model of television series (five minutes) into a movie (ninety minutes).
Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, 2008
O filicídio é a manifestação extremada da violência doméstica contra a criança. Visando estudar o tema e chamar a atenção para a sua importância, os autores apresentam a descrição de uma perícia psiquiátrico-forense realizada no Instituto Psiquiátrico Forense Dr. Maurício Cardoso, de Porto Alegre, referente a um caso de duplo filicídio, seguido de tentativa de suicídio. O contexto jurídico em relação ao delito de filicídio é brevemente apresentado, assim como uma revisão de literatura do tema. É destacado o papel da doença mental grave como fator associado a certos casos de conduta filicida e sublinhada a relevância do diagnóstico precoce e da implementação de medidas terapêuticas adequadas. Os autores assinalam a necessidade do olhar atento dos agentes de saúde mental para a identificação de casos indicativos de violência contra a criança, uma vez já ser conhecida a tendência à subnotificação desses casos.
Veritas (Porto Alegre), 2015
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A abordagem etnoecológica tem feito parte das principais iniciativas que visam à conservação da biodiversidade em ecossistemas tropicais. O etnoconhecimento, conjuntamente com as inovações tecno-científicas e, com base em enfoques participativos, busca integrar os agentes locais que agem sobre os objetos da conservação. Este trabalho estudou, com uso de metodologias participativas, o conhecimento étnico visando avaliar sua contribuição na conservação da biodiversidade em áreas naturais e sua relação com o uso sustentável dos recursos naturais na agricultura familiar. A pesquisa foi realizada com grupos de agricultores tradicionais nos municípios de Painel e Bocaina do Sul, no estado de Santa Catarina. Esta região é conhecida pela pecuária extensiva e pela presença do pinheiro (Araucaria angustifolia), cujas florestas naturais foram intensamente devastadas, das quais restam apenas 3% do bioma original. Atualmente, o setor florestal está em crescimento, mas baseado na monocultura de Pinus, causando conflitos ambientais, sociais e econômicos, que contrastam com a rica diversidade biológica e cultural historicamente marginalizada. Nas comunidades rurais a conservação da biodiversidade é construída socialmente pela cultura na culinária tradicional, terapia medicinal popular e outros usos, determinando estratégias de manejo peculiares que afetam populações biológicas e formas da paisagem. O etnoconhecimento e a forma de vida relacionada, muitas vezes entram em conflito com os interesses econômicos que desprezam a biodiversidade local, substituída por espécies exóticas para o lucro imediato, ou mesmo porque determinam formas de produção "modernas". O grande desafio para a reversão deste quadro exige construção coletiva do saber, por parte de técnicos, mas também participação e protagonismo efetivo das comunidades. As políticas governamentais, visando capacitação e formação, as pesquisas e a legislação ambiental devem favorecer uma melhor irradiação de tecnologias e o desenvolvimento criativo nos programas de extensão rural baseados na pesquisa-ação e a reflexão-na-ação para a sustentabilidade da agricultura familiar.
TRAVESSIA - revista do migrante
Maria não fala, Maria apenas sorri.Basta um olhar, Maria já se cala.Seu nome só fala, se a polícia exigir. [...]