Coisas que aprendi com Zygmunt Bauman (original) (raw)

Notas sobre “A Arte da Vida” de Zygmunt Bauman

Revista Espaco Academico, 2011

O propósito do presente trabalho é produzir algumas considerações a partir da obra "A Arte da Vida" de Zygmunt Bauman. Neste texto, o autor faz um contraponto entre a vida e a arte enquanto aborda a temática da busca da felicidade na sociedade contemporânea, marcada pela frustração em um contexto que se transforma a todo o momento e faz com que o indivíduo tenha que se flexibilizar para dar sentido ao mundo e, conseguintemente, à sua própria vida. A partir destas colocações, considera-se a posição do artista como uma postura que propicia novas condições de vida e mais do que isso, uma nova política de prazeres que ultrapassa a dimensão individualhedonista própria da sociedade de consumo.

Vida em fragmentos - Zygmunt Bauman

H Fourexes ("quatro xis") é uma quase centenária marca de cerveja australiana. Na verdade, a marca é apresentada no rótulo literalmente, como XXXX. (N.T.). Índice remissivo .

Vida para consumo Zygmunt Bauman

O segredo mais bem guardado da sociedade de consumidores Talvez não exista pior privação, pior carência, que a dos perdedores na luta simbólica por reconhecimento, por acesso a uma existência socialmente reconhecida, em suma, por humanidade. Pierre Bourdieu, Meditações pascalianas Consideremos três casos, escolhidos de maneira aleatória, dos hábitos altamente mutáveis de nossa sociedade cada vez mais "plugada", ou, para ser mais preciso, sem fio. Caso 1. Em 2 de março de 2006, o Guardian anunciou que "nos 12 últimos meses as 'redes sociais' deixaram de ser o próximo grande sucesso para se transformarem no sucesso do momento". 1 As visitas ao site MySpace, que um ano antes era o líder inconteste do novo veículo das "redes sociais", multiplicaram-se por seis, enquanto o site rival Spaces.MSN teve 11 vezes mais acessos do que no ano anterior, e as visitas ao Bebo.com foram multiplicadas por 61. Um crescimento de fato impressionante-ainda que o surpreendente sucesso do Bebo, recém-chegado à internet na época da reportagem, possa se revelar fogo de palha: como adverte um especialista nos modismos da internet, "pelo menos 40% dos dez mais acessados este ano não serão nada daqui a um ano". "Lançar um novo site de rede social", explica ele, é "como abrir o mais novo bar em uma área nobre" (só por ser o mais novo, uma casa brilhando de tão nova ou recém-reformada e reaberta, esse bar atrairia uma multidão "até que murchasse, o que aconteceria com tanta certeza quanto a chegada da ressaca no dia seguinte", passando seus poderes magnéticos ao "próximo mais novo" na eterna corrida para ser "o point mais quente", o último "assunto do momento", o lugar onde "todo mundo que é alguém precisa ser visto").

Identidade Bauman - resenha

Esta resenha apresenta a entrevista concedida por Zygmunt Bauman a Benedetto Vecchi e organizadas em livro intitulado Identidade. Partindo de sua própria experiência de refugiado em outro país, a obra trata, não só da questão da identidade no mundo líquido-moderno, mas também da própria condição do sujeito contemporâneo na medida em que desenvolve, de um lado, questões como deslocamento, pertencimento, fragmentação, subclasse, exclusão social e, de outro, relaciona esses mesmos conceitos aos fenômenos contemporâneos da globalização como a internet, celulares com fones de ouvido, celebridades, solidão e abandono. Palavras-chaves: Identidade, pós-modernidade, globalização, pertencimento, fragmentação. Publicada inicialmente em 2004 por Polity Press de Cambridge, Inglaterra, traduzida para o português por Carlos Alberto Medeiros e publicada pela Jorge Zahar Editor em 2005, a entrevista sobre identidade no mundo líquido-moderno concedida a Benedetto Vecchi por Zygmunt Bauman não poderia ter outro veículo de contato, senão um dos mais censurados e também aplaudidos fenômenos da contemporaneidade: a internet. Em sua própria estruturação discursiva, a obra já fala de questões contemporâneas como e-mail, celulares com fones de ouvido, cultura pop, celebridades e slogans publicitários. O próprio Vecchi (2005, p. 7) reconhece o caráter singular da entrevista na elaboração do projeto de analisar a questão da identidade, seja pela lacuna na pressão do tempo entre os e-mails, seja pelo ritmo fragmentário entre as trocas de pergunta e resposta.

Zygmunt Bauman. Vida em Fragmentos

Título original: Life in Fragments (Essays in Postmodern Morality) Tradução autorizada da primeira edição inglesa, publicada em 1995 por Blackwell Publishing Ltd., de Oxford, Inglaterra Todos os direitos reservados. Este e-book foi publicado com a permissão de John Wiley & Sons, Ltd.

A Sociedade Individualizada - Zygmunt Bauman

Setembro de 1999 1 Mundo vivido pelo homem. (N.T.) 2 Vivências, experiências. (N.T.) 3 A precariedade está em toda parte. (N.T.) 4 Não existe alternativa. (N.T.) 5 Rio de Janeiro, Zahar, 2001. 6 Assembléia de cidadãos, do grego ekklesía. (N.T.) Como somos • 1 • Ascensão e queda do trabalho De acordo com o Oxford English Dictionary, o primeiro uso da palavra

Zygmunt Bauman e Norbert Elias - Breve Comparação

IN: Violência nas sociedades pacificadas [manuscrito] : elementos para uma abordagem eliasiana / 2007 - Dissertação de Mestrado - UFMG

Em Modernidade e Holocausto, Zygmunt Bauman propõe uma análise do genocídio dos judeus na Alemanha nazista de modo diferente do que havia, segundo ele, dominado a Sociologia e a História desse acontecimento. Para o autor, não é suficiente para a compreensão do Holocausto, por exemplo, atribuir suas causas às especificidades da história e da cultura alemã ou considerá-lo um fenômeno relativo a um retrocesso ou uma anomalia dentro de um processo civilizador global (1998: 19-24).