ST 1 Terra de Ninguém Ou o Eldorado de alguns (original) (raw)
Related papers
Sustentabilidade Ou “Terra De Ninguém”?
Revista Trabalho Política e Sociedade
Contestamos a apropriação generalizada da ideia de sustentabilidade como ações políticas e econômicas em discursos hegemônicos tidos como adequados e socialmente aceitos. A partir da especificidade da educação escolar, problematizamos a sustentabilidade como via dissimulada de inserção da educação ambiental no currículo escolar, com finalidades de exploração socioambiental. Assim, apresentamos uma análise histórico-crítica sobre como a ideologia da sustentabilidade é incorporada hegemonicamente pelos discursos oficiais e políticas públicas, denunciando a invasão de agentes externos a escola, particularmente as empresas privadas, no currículo escolar. Concluímos com as contribuições da formação de professores na perspectiva do educador ambiental como intelectual crítico, como possibilidade de enfrentamento desse cenário, especialmente pela inserção da educação ambiental crítica no currículo escolar.
Ele vivia na beira de um rio corrente, largo e profundo, que sempre corria silenciosamente até um oceano vasto e desconhecido. O Rio fluía desde que o mundo é mundo. Tinha mudado seu curso algumas vezes e desembocado em novos canais, deixando os antigos caminhos secos e inférteis; mas sempre seguia seu fluxo, e sempre fluiria até quando o Tempo deixasse de existir. Contra sua forte e misteriosa correnteza, nada o ultrapassava. Nenhuma criatura viva, nem flor, nem folha, nem partícula de existência animada ou inanimada, jamais voltava desse desconhecido oceano. A correnteza do rio corria sem resistência em direção a ele; e nunca parava, tal qual as voltas da Terra ao redor do Sol. Ele vivia em um lugar agitado e trabalhava muito duro para sobreviver. Não tinha esperança de algum dia ser rico o suficiente para viver sem trabalhar por um mês, mas ele estava conformado, DEUS sabe, de labutar com otimismo. Ele era de uma família imensa, na qual todos os filhos e filhas ganhavam seu pão de cada dia com trabalho diário, de dia à noite. Além desse destino, ele não tinha perspectiva, nem procurava uma. Havia muito batuque, trombetas e disse-me-disse na vizinhança onde ele morava; mas ele não tinha nada a ver com isso. Tal estrondo e alvoroço vinham da família Mandachuva, dos incontáveis procedimentos dessa linhagem que ele tanto admirava. A 1 A obra de Charles Dickens (1812-1870) está divulgada em domínio público e pode ser acessada em http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/ResultadoPesquisaObraForm.do e em http://www.free-short-stories.org.uk/charles-dickens-free-short-stories.htm. Traduzido por: Sinara de Oliveira Branco, Doutora em Letras/Tradução (
INTRODUÇÃO O presente capítulo se propõe a apresentar alguns pontos importantes do Estatuto do Idoso. Aprovado em 2003 e vigorando desde 2004, constitui-se num dos documentos legais mais importantes para a defesa dos direitos da pessoa idosa. É importante destacar que a leitura, na íntegra, do Estatuto é fundamental para o conhecimento e análise dos direitos contemplados no referido instrumento legal. O capítulo está estruturado a partir de uma pequena introdução, seguida por um breve relato sobre a trajetória do processo que culminou com a aprovação da Lei 10.741 que institui o Estatuto do Idoso. O terceiro tópico se refere a algumas questões relevantes do Estatuto e, nas considerações finais, uma análise sucinta e crítica sobre o distanciamento entre o que o Estatuto propõe e a realidade vivida pelos idosos no Brasil na contemporaneidade. Em vigor desde 1º de janeiro de 2004, a Lei n. 10.741, de 1º de outubro de 2003, mais conhecida como o Estatuto do Idoso, traz à tona questões de diversas ordens que geram no seio da sociedade brasileira, discussões a respeito dos direitos pertinentes ao contingente idoso que representa em nosso país uma população que ultrapassa 17 milhões de pessoas. Neste contexto, a aprovação do Estatuto do Idoso se constitui um avanço sócio-jurídico de alta relevância na defesa dos direitos da população idosa. Por outro lado, entendemos ser fundamental que o Estatuto seja socializado para os idosos, para os profissionais que lidam com eles, para os familiares e, por extensão á sociedade em geral. Muito embora o Estatuto tenha sido mais distribuído e divulgado do que o Estatuto da Criança e do Adolescente, uma das grandes dificuldades é conseguir um exemplar do Estatuto para a população. Mesmo considerando os inúmeros endereços eletrônicos que disponibilizam o conteúdo integral do
Surdo - O Mundo que Ninguém Ouve
2017
a.Faculdades Integradas Campos Salles-FICS. b.Faculdade ENIAC. c.FATEC São Caetano do Sul. d.Instituto Mauá de Tecnologia. e.Faculdade Anchieta. Resumo A proposta da pesquisa sobre o surdo, consiste em compreender o luto e a superação do problema no processo de adaptação tanto da família ao fato, quanto da criança ao sistema de comunicação de sinais-LIBRAS. Os surdos são indivíduos que não escutam os sons, utilizam uma comunicação espaço-visual, como principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição e à fala. Este grupo desenvolveu uma cultura característica composta por sinais, criaram um mundo especial utilizando uma comunicação por meio de gestos-LIBRAS, diferente da tradicional oral/auditiva. É um mundo cercado de luz, cores, movimento, expressões de tristeza e alegria e utilizam tudo que se pode captar com os olhos. O impacto de uma imagem para aquele que não ouve é muito maior e causa maior impacto do que no ouvinte. A comunicação com a pessoa surda deve ser cuidadosa e atenta, em função da sua grande capacidade de captação de sinais, seja criança ou adulto. Para os ouvintes ser surdo é apenas não ouvir, pois não alcançam a extensão do que significa não ouvir. Entre todos os tipos de deficiência, na infância, a surdez é a que causa mais situações confusas e controversas.
ST 1 a Reestruturação Produtiva e Espacial Do Médio Vale Do Paraíba Fluminense
2015
A microrregiao do Medio Vale Paraiba fluminense vem passando por uma reestruturacao produtiva e espacial, com a atracao de novas industrias que sao implantadas com formas desconectadas dos tecidos urbanos consolidados, caracteristicas do processo de dispersao urbana. Com essa reestruturacao, alteram-se as relacoes sociais, economicas e espaciais nesta microrregiao. A rede rodoviaria, como tambem as redes de comunicacao e informacao, ganharam maior destaque no dia a dia regional. Anteriormente ocorreram nessa microrregiao importantes ciclos economicos: o do cafe durante o seculo XIX e o da pecuaria leiteira (apos a decadencia da monocultura cafeeira). O ciclo industrial, iniciado nos anos 1930-40 na regiao, tem como simbolo a Companhia Siderurgica Nacional (CSN), criada em 1941 pelo Estado brasileiro e instalada no entao distrito de Volta Redonda (municipio de Barra Mansa), o que assegurou definitivamente a industrializacao do pais. A adocao pelo Estado brasileiro da politica neolibe...
Precisa-Se De Professores Para a Terra De Ninguém
Revista Observatório, 2017
O mundo da Internet não pode mais continuar sendo a Terra de Ninguém. É preciso que nós, professores, deixemos, de uma vez por todas, todo e qualquer temor em relação ao mundo tecnológico que nos rodeia e que ocupemos o lugar que nele está destinado a nós: o de orientadores desta transição do mundo real para o virtual. Acreditamos que o papel do professor não é falar de tecnologia, mas de humanidade. PALAVRAS-CHAVE: Tecnologia; educação; professor. ABSTRACT The world of the Internet cannot continue being treated as The no man’s land. It’s urgent that we, teachers, put aside, once and for all, any fear of facing the technological world that surrounds us and that we occupy the place that is designed for us: the guider of the transition from the real world to the virtual one. We believe that the role of the teacher is not to talk about technology but about humanity. KEYWORDS: Technology; education; teacher. RESUMEN Internet no puede seguir siendo la Tierra de Nadie. Es n...
O Ocidente hoje está envolto num conflito violento e dilatado contra as forças do radicalismo islâmico. Esta luta é sumamente difícil, tanto pela dedicação do nosso inimigo à sua causa, como -talvez principalmente -pela enorme desconjunção cultural por que passaram Europa e América desde o fim da guerra do Vietnã. Em termos simples, os cidadãos do Ocidente perderam o seu apetite por guerras estrangeiras; perderam a esperança de conquistar qualquer vitória que não fosse temporária; perderam a confiança no seu modo de vida. De fato, não têm mais certeza sobre as exigências que esse modo de vida lhes faz.
A evolução do senhorio da terra de Eixo desde os tempos medievais até à sua passagem para o domínio da Casa de Bragança. Os detentores e as questões legais suscitadas ao longo do tempo.