Museus e Diversidade: uma reflexão da hospitalidade ao público LGBTI em instituições museais (original) (raw)

Museologia e Comunidades LGBT: mapeamento de ações de superação das fobias à diversidade em museus e iniciativas comunitárias do globo. Cadernos de Sociomuseologia, [S.l.] Lisboa, Lusófona, v. 54, n. 10, july 2017. ISSN 1646-3714.

Resumo: O presente artigo é etapa do projeto Memória LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e pessoas trans), responsável pelo mapeamento e análise das principais ações existentes em museus e iniciativas comunitárias da Europa, Américas, África, Ásia e Oceania. Por meio de visitas técnicas, entrevistas não-diretivas (presenciais ou virtuais), publicações da Revista Memória LGBT, pesquisas bibliográficas e consultas a sites oficiais, o mapeamento se propõe a indicar limites e possibilidades que se apresentam ao campo museológico mediante a inclusão de uma minoria presente em todos os continentes. Esta invisibilidade museal, favorece o esquecimento e consequentemente fortalece as fobias à orientação

Protagonismo LGBT e museologia social: uma abordagem afirmativa aplicada à identidade de gênero e orientação sexual nos Museus. In: CHAGAS, Mario; GOUVEA, Inês. Cadernos do CEON. Ano 27, n. 41, dez. 2014.

Resumo A partir de questões surgidas com a morte de Giuseppe Campuzano, fundador do Museu Travesti do Peru, o presente estudo problematiza a ausência de um debate museológico sobre a questão LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais). Para tal, elenca algumas experiências museológicas que se dedicam ao tema da identidade de gênero no Ocidente, América Latina e Brasil. Objetiva-se, com isso, sintetizar temas e experiências museais interessadas na superação do extermínio da população LGBT e de sua invisibilidade. A partir desses dados, procura-se caracterizar uma museologia onde o protagonismo LGBT pode contribuir no processo democratizador empreendido pela Museologia Social. Palavras-chave: Museologia Social. Museu Travesti. LGBT. Memória. Gênero. Identidade.

Museologia e Comunidades LGBT: mapeamento de ações de superação das fobias à diversidade em museus e iniciativas comunitárias do globo

Resumo: O presente artigo é etapa do projeto Memória LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e pessoas trans), responsável pelo mapeamento e análise das principais ações existentes em museus e iniciativas comunitárias da Europa, Américas, África, Ásia e Oceania. Por meio de visitas técnicas, entrevistas não-diretivas (presenciais ou virtuais), publicações da Revista Memória LGBT, pesquisas bibliográficas e consultas a sites oficiais, o mapeamento se propõe a indicar limites e possibilidades que se apresentam ao campo museológico mediante a inclusão de uma minoria presente em todos os continentes. Esta invisibilidade museal, favorece o esquecimento e consequentemente fortalece as fobias à orientação

A ética da diversidade: essência transdisciplinar para o museu do hoje

GASPERI, André A. A ética da diversidade: essência transdisciplinar para o museu do hoje, 2020

Resumo: O presente artigo propõe apresentar aos museus a ética da diversidade, no intuito de resgatar os princípios do respeito, da solidariedade e da cooperação, para contribuir na reintegração dos sujeitos em si-mesmos, na sociedade, na natureza e no cosmos, em busca da paz interior, social e ambiental. A pesquisa por meio da investigação bibliográfica abordou a diferença entre a ética e a moral dentro e fora do contexto museal, além de explicitar sobre a ética da diversidade. Constatou-se que a ética e a moral são sinônimos na concepção geral e na específica, a ética é uma ciência da Filosofia e a moral é o objeto de estudo. A ética passou a integrar no espaço museal quando se relacionou com a Museologia e assim, surgiu a ética museal e o museu ficou entre os sujeitos e o real, ele se tornou mediador da reali-dade. A ética museal reflete sobre os princípios e estabelece as condutas que guiam o papel do museu no tecido social. A ética da diversidade é a essência transcultural da transdisciplinaridade, se opõe ao mecanicismo e resgata a harmonia entre os sujeitos, a sociedade e a natureza, ao exercer a criatividade na interação entre as diversas manifestações culturais. Pa lav ras-chaves: Ética Musea l; Diversid ade; Tra nscu lt u ra l id ade; Transdisciplinaridade. Introdução A ética possui duas concepções, na geral a ética e a moral são sinônimos e na específica, a Ética é uma ciência da Filosofia que estuda a moral. A ética busca refletir sobre os comportamentos dos indivíduos ao estabelecer princípios da justiça e da harmonia nas relações interpessoais.

Diversidade Cultural: da Periferia para o Coração dos Museus

Este texto situa a discussão sobre diversidade cultural nos museus. Apresenta algumas reflexões referentes ao trabalho desenvolvido pela National Museums Liverpool (Reino Unido) em prol da diversidade cultural. A autora defende o desenvolvimento de estratégias que tenham em conta a multidimensionalidade que a promoção da diversidade cultural comporta e a transversalidade com que deve ser tratada e integrada nos vários sectores da actividade museológica.

Museus e Diversidade Cultural: Da Representação aos Públicos

Museus e Diversidade Cultural: Da Representação aos Públicos, 2016

Na Europa a realidade sociodemográfica das cidades tem vindo a mudar substancialmente nas últimas décadas devido à intensificação dos fluxos migratórios e dos efeitos da globalização. Hoje os espaços urbanos são cada vez mais multiculturais, evidenciando diferentes expressões culturais, mas também tensões várias. Como podem os museus contribuir para a discussão sobre diversidade cultural e migração? Que políticas museológicas desenvolvem em torno da diversidade cultural e do diálogo intercultural? Que contributos e iniciativas promovem? Este livro explora as relações que os museus estabelecem com comunidades e grupos associados à imigração, a partir de três estudos de caso: o Museum of World Culture (Suécia), o World Museum Liverpool (Reino Unido) e o Museu Nacional de Etnologia (Portugal). A autora analisa as estratégias desenvolvidas com as comunidades e grupos numa dupla perspectiva, por um lado, enquanto participantes na construção de narrativas contemporâneas sobre património cultural (material e imaterial) e identidade e, por outro lado, enquanto públicos locais no contexto de estratégias de captação de públicos diversos. Uma abordagem histórica dos percursos e contextos institucionais de cada um dos museus revelou as suas especificidades e diferenças, enquanto o balanço comparativo perspectivou problemas e motivações partilhados. Os museus etnográficos estão entre os museus que mais desafios têm enfrentado nas últimas décadas e onde o tema da diversidade cultural interpela de forma transversal as várias frentes de actuação – desde as colecções, à documentação e investigação, às exposições, ao envolvimento de públicos e comunidades, à deontologia, à gestão e ao financiamento. Como demonstra esta obra, a contemporaneidade convoca mudanças significativas na forma como os museus se organizam e no fortalecimento da sua função social.

Museologia LGBT aplicada: uma experiência de gestão no Museu das Bandeiras

Cadernos de Sociomuseologia, 2021

O presente artigo aborda as ações que envolvem os temas de gênero e dissidências sexuais desenvolvidas pelo Museu das Bandeiras entre 2018 e 2020. O referido museu passa a priorizar tais temáticas a partir de uma nova gestão, onde o presente autor é o diretor da instituição. Deste modo, durante dois anos foram intensificadas ações estratégicas que objetivaram visibilizar mulheres e pessoas LGBT. Ressalta-se que o Museu das Bandeiras está localizado em uma cidade do interior do Brasil localizado a 200 km da capital, na Cidade de Goiás, conhecida pelos poemas de Cora Coralina, pelo título de patrimônio histórico da humanidade e pelos casarios bem preservados. Neste artigo, utilizaremos o conceito de Museologia LGBT, visando apresentar na prática as atividades desenvolvidas nesta instituição que possam ser trabalhados em outros museus convencionais. Como metodologia, foram cartografadas ações realizadas, em especial a geração do seu plano museológico, então dividido em três etapas: a) institucionalização; b) formação e pesquisa; c) ações de difusão a partir de demandas da comunidade local. Para tal, as ações só puderam ser realizadas a partir da colaboração da equipe e da comunidade local que apoiou e estimulou o desenvolvimento deste projeto. Museologia LGBT; Museu das Bandeiras; Gestão Museológica; Gênero; Dissidências Sexuais

Boletim ICOM Portugal, N.º 5, Jan 2016 - Museus e Diversidade Cultural

Esta edição debruça-se sobre a diversidade cultural e sobre o papel dos museus. O mote foi a celebração, em 2015, do 10.º aniversário da Convenção sobre a Protecção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais da UNESCO (Convenção de 2005). Atendendo aos acontecimentos na Europa nos últimos meses, reflecte-se sobre o acolhimento da refugiados e migrantes, e as questões de acessibilidade que lhe são subjacentes. Inclui uma entrevista a Penelope Curtis, directora do Museu Gulbenkian desde Setembro de 2015 e desde 1 de Janeiro de 2016 directora também do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian. É oficial, os dois museus passarão a ter uma gestão comum.