Influência da preocupação com quedas na mobilidade e na força de reação do solo em idosas durante descida de escada (original) (raw)
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Scientia Medica, 2014
Objetivos: Verificar a diferença entre idosas com e sem preocupação com quedas na mobilidade e na força vertical de reação do solo durante a descida de escada. Métodos: O estudo incluiu idosas atendidas pelo Centro de Reabilitação Física da Universidade Estadual do Oeste do Paraná com idade entre 60 e 75 anos, sem doenças neurológicas e cardiovasculares que acarretassem risco pelas atividades do estudo. Foram excluídas também idosas com órteses para locomoção, doenças osteoarticulares ou cirurgias de membros inferiores e histórico de queda. As participantes foram divididas em dois grupos, com e sem preocupação com quedas em atividades diárias, identificados pela Falls Efficacy Scale International traduzida para o português. Para avaliação da mobilidade, todas as voluntárias realizaram o teste Timed Up and Go. A força de reação do solo foi avaliada em cinco descidas de escada para coleta dos dados cinéticos (primeiro pico da força vertical de reação do solo) através de uma plataforma...
Saúde (Santa Maria)
Este estudo verificou a prevalência de quedas e estabeleceu relações entre medo de cair, funcionalidade e estilo de vida de idosos longevos com e sem histórico de quedas. 61 idosos (83,7±6,1 anos) responderam sobre: Estilo de vida FANTÁSTICO, medo de cair (FES) e funcionalidade das Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD). A prevalência de quedas foi de 34% e não houve diferença das variáveis entre os grupos. Os idosos possuem estilo de vida considerado “muito bom”, bom nível de desempenho de AIVDs e medo de cair compatível a quedas esporádicas. Houve forte correlação entre o estilo de vida e a AIVD, moderada entre FES e estilo de vida e FES e AIVD. As correlações verificadas entre FES, estilo de vida e AIVD sugerem que o estilo de vida e a capacidade para realizar as atividades instrumentais da vida diária associam-se ao menor medo de cair.
Fisioterapia e Pesquisa, 2016
RESUMO Objetivou-se verificar a influência das variáveis de pressão plantar e amplitude de movimento (ADM) de quadril, joelho e tornozelo sobre o risco de quedas em idosas. Participaram 39 idosas, avaliando-se a Pressão Máxima e Média sobre a plataforma de baropodometria. Em seguida, realizou-se o teste Timed Up and Go (TUG) e posteriormente a avaliação da ADM de flexão de quadril e joelho e flexão plantar e dorsal de tornozelo por meio de um goniômetro. As variáveis baropodométricas (Pressão Máxima e Pressão Média) tenderam a influenciar os valores do TUG conforme valor do teste de hipótese (p=0,051), demonstrando correlação moderada (r=0,487), com destaque para a Pressão Máxima, que apresentou correlação significativa com o TUG (p<0,005). Entretanto, a ADM articular de quadril, joelho e tornozelo não apresentaram correlações significativas entre as variáveis baropodométricas e risco de quedas. Sobre a análise da associação entre o TUG, categorizado em baixo e médio risco de que...
A Análise Do Risco De Quedas Em Idosos Submetidos a Avaliação Da Mobilidade, Equilíbrio e Marcha
Arquivos do Mudi, 2021
O processo de envelhecimento colabora para o declínio funcional e consequentemente gera alterações de equilíbrio e marcha. A análise de equilíbrio e marcha contribui para verificar o perfil e situações de risco de quedas em idosos, evento esse considerado um problema de saúde pública. Este trabalho teve como objetivo correlacionar a mobilidade, o equilíbrio e a marcha com o risco de quedas em idosos. Trata-se de um estudo transversal, realizado com os idosos frequentadores da clínica escola de fisioterapia do centro universitário Ingá - UNINGÁ, na área de saúde do idoso. O estudo teve como critérios de inclusão, idosos com idade igual ou superior a 60 anos e que aceitassem participar da pesquisa através do preenchimento por escrito do termo de consentimento livre e esclarecido. Foram excluídos pacientes que não realizavam a marcha sem o auxílio de outra pessoa e aqueles que não tinham cognitivo preservado para compreender os questionários. O Índice de Vulnerabilidade Cinético Funcio...
Cuadernos de Educación y Desarrollo
Com o envelhecimento ocorrem modificações na postura estática favorecendo o risco de quedas em pessoas idosas. A queda pode resultar em incapacidade funcional afetando diretamente a qualidade de vida desses indivíduos. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo analisar a relação entre o risco de quedas e as variáveis de postura estática em pessoas idosas. Essa pesquisa possuiu um delineamento quantitativo, correlacional e transversal. Participaram dessa pesquisa 107 sujeitos, com idade entre 60 e 88 anos, residentes no Vale do Sinos/RS que participam de grupos de atividade direcionada para pessoas idosas. Para a coleta de dados foram utilizadas a Escala de Equilíbrio de Berg (Berg) e o Postural Assessment Software (SAPO). Os achados dessa pesquisa mostraram que 100% dos sujeitos apresentavam anteriorização de cabeça e baixo risco de quedas. A partir da análise de regressão linear pelo método stepwise constatou-se relação direta do risco de quedas com o ângulo da cifose torác...
Mobilidade e risco de quedas de população idosa da comunidade de São Carlos
Mobility and the risk of falls among elderly people of the community of São Carlos Resumo Avaliar a mobilidade e o risco de quedas, da população idosa da área de abrangência da Estratégia Saúde da Família (EsSF) de São Carlos, e identificar alguns fatores associados ao risco de quedas. Estudo transversal que apresenta dados de 739 idosos (idade média 69,90 ± 7,20) cadastrados no banco de dados do Grupo de Pesquisa Saúde e Envelhecimento. Dados relacionados a sexo, idade, ocorrência de quedas no ano anterior; mobilidade, por meio do teste Timed Up & Go (TUG) e alterações cognitivas pelo Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) foram analisados. Foram utilizados os testes Qui-quadrado e não paramétricos ANOVA de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney U. Foi adotado um nível de significância de 5%. O grupo de caidores apresentou um desempenho pior no TUG em comparação ao grupo de não-caidores (p < 0,001). Foi encontrada uma maior prevalência de mulheres entre os caidores (p < 0,001). Não houve associação significativa entre idosos caidores e status cognitivo, avaliado pelo MEEM (p = 0,11). O desempenho no TUG apresentou diferença significativa entre as diferentes faixas etárias (p < 0,001). A população idosa da área de abrangência da EsSF São Carlos apresentou menor mobilidade e maior risco de quedas em comparação a uma população idosa sem doenças em estágios limitantes e independente para as atividades de vida diária. Palavras-chave Acidentes por quedas, Limitação da mobilidade, Idoso Abstract The scope of this study was to assess the mobility and risk of falls among elderly people living within the Family Health Strategy area in São Carlos and identify some factors that have been associated with risks of falls. This is a crosssectional study that presents data from 739 elderly people (mean age of 69.9 ± 7.2 years old) registered in the Health and Aging Research Group. Data related to sex, age, falls in the last year, mobility using the Timed "Up & Go" (TUG) test and cognitive impairment by Mini-Mental State Examination (MMSE), were analyzed. Statistical analyses were performed using Chi-square test and Kruskal-Wallis ANOVA and Mann-Whitney U non-parametric tests. The level of significance used for all comparisons was 5% (p < 0.05). Fallers present worse performance to TUG than nonfallers (p < 0.001). A higher prevalence of fallers was found among women (p < 0.001). No significant association was found between elderly fallers and cognitive impairment by MMSE (p = 0.11). Performance in TUG revealed a significant difference between the different age groups (p < 0.001). Elderly people from São Carlos had lower mobility and higher risk of falls in comparison with healthy people without chronic disorders and independent for daily living activities.
A velocidade da marcha pode identificar idosos com medo de cair?
Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 2013
OBJETIVO: Este estudo teve como propósito analisar a capacidade da velocidade da marcha em identificar idosos com medo de cair. METODOLOGIA: Trata-se de estudo transversal analítico, realizado com amostra de 60 idosos da comunidade. Os dados foram obtidos por meio de questionário estruturado, análise da velocidade da marcha para percorrer a distância de 4,6 m e do medo de cair, avaliado pela escala de Autoeficácia de Quedas. A capacidade da velocidade da marcha em identificar idosos com medo de cair foi determinada por meio de regressão linear múltipla, com nível de significância p<0,05 e IC 95%. RESULTADOS: Em relação à velocidade da marcha, a média foi de 0,71 (± 0,21) m/s, enquanto que para a escala de Autoeficácia de Quedas a média do escore foi de 24,85 (± 6,68). Na análise de regressão linear múltipla, o escore total da escala de Autoeficácia de Quedas permaneceu significativamente associado (R²= 0,35) com a depressão autorrelatada, a limitação funcional para atividades bás...
Capacidade funcional: associação ao risco para quedas, medo de cair e dor em idosos
Rev Rene, 2021
Functional capacity: association with risk for falls, fear of falling and pain in the elderly RESUMO Objetivo: associar a capacidade funcional ao risco de quedas, medo de cair e dor nos idosos hospitalizados. Métodos: estudo transversal com 130 idosos. Foram aplicadas as escalas: atividades de Vida Diária, Atividades Instrumentais de Vida Diária, Morse Falls, Medo de Cair e Dor. Utilizou-se o teste de Kruskal-Wallis para associar as variáveis categóricas às Escalas de Atividades de Vida Diária e de Dor e o teste Qui-Quadrado à Morse Falls. Para associar as variáveis contínuas à escala Medo de Cair, utilizou-se o Coeficiente de Correlação de Spearman. Resultados: a maioria dos idosos era independente para as atividades básicas e instrumentais de vida diária, apresentava risco alto para quedas, pouca preocupação mediante a possibilidade de cair e ausência de dor. Aqueles com maior risco para quedas são os com maior dependência e apresentam maior preocupação com a queda. Conclusão: verificou-se associação entre capacidade funcional às escalas medo de cair e dor. Descritores: Idoso; Acidentes por Quedas; Dor; Medo.
Percepção de idosos sobre o risco de queda
2017
Objetivou-se descrever a percepcao de idosos sobre o risco de queda e analisar como essa percepcao pode influenciar na prevencao de acidentes. Estudo qualitativo, realizado na Estrategia Saude da Familia de Teresina, com 64 idosos. Os dados foram processados no IRAMUTEQ e analisados pela Classificacao Hierarquica Descendente. Os resultados foram apresentados em 6 classes: 3 - Perigo e risco de queda para o idoso; 1 - Risco de queda no ambiente externo; 2 - Risco de queda no ambiente domiciliar; 6 - Exposicao do idosos a situacoes vulneraveis; 4 - Capacidade do idoso para desenvolver as atividades da vida diaria e 5 - Medo de queda e dos fatores associados. Os idosos percebem o risco de queda como um perigo pela sua exposicao as pedras soltas nas ruas e banheiros lisos nas residencias e, demonstram medo de desenvolver atividades como uma forma de prevenir acidentes. Descritores: Idoso. Acidentes por quedas. Percepcao.
Journal of Physical Education
O objetivo deste estudo foi avaliar as forças de reação do solo (FRS) em individuos jovens e idosos sob a influência do sobrepeso simulado em diferentes velocidades de marcha. Método: 30 participantes, 15 jovens jovens (JOV; 22,0±3,7 anos) e 15 idosos (IDS; 69,8±6,4 anos) caminharam em uma passarela com e sem carga adicional. A simulação do sobrepeso se deu através da adição de carga em um colete de cargas variáveis até alcançar o índice de massa corporal (IMC) de sobrepeso (JOV 25kg/m²; IDS 27kg/m). Os dados foram coletados através de uma plataforma de força (AMTI, OR6-7-2000). Resultados: A média de carga adicionada foi de 13,2±4,0 kg para JOV e 11,7±3,4 para IDS; O nível de significância foi de p≥0,05. Ao normalizar os dados pelo peso, IDS obtiveram menores picos de FRS em relação aos JOV em ambas as velocidades. Porém, o IDS foi maior que o JOV apenas no segundo pico da força vertical (Fz2) em velocidade rápida. Conclusões: O sobrepeso simulado de forma direta pode não ser capaz...