Avaliação de diferentes metodologias para obtenção do Módulo de Resiliência de misturas asfálticas (original) (raw)

Estudo comparativo do módulo de resiliência de misturas asfálticas densas determinado a partir dos procedimentos de cálculo da AASHTO e da NCHRP

Anais do XX Congresso …, 2006

Este trabalho apresenta uma avaliação comparativa dos valores do módulo de resiliência de misturas asfálticas calculados à luz dos procedimentos de cálculo da American Association of State Highway and Transportation Officials (AASHTO) e da National Cooperative Highway Research Program (NCHRP). Para isso, foi feito um acompanhamento dos módulos de resiliência de dois grupos de corpos-de-prova de misturas asfálticas densas; um grupo submetido a diferentes temperaturas e outro submetido a diferentes procedimentos de "envelhecimento". Adicionalmente, foram analisados outros parâmetros de rigidez relacionados ao comportamento resiliente das misturas asfálticas, obtidos a partir dos resultados dos ensaios de módulo de resiliência. Os resultados indicaram que valor do módulo de resiliência instantâneo é influenciado pelo método de cálculo utilizado e que os parâmetros de rigidez analisados conseguiram avaliar mudanças nas respostas visco-elásticas das misturas causadas pela temperatura e pelo "envelhecimento".

Proposta de protocolo de ensaio para análise de regeneração em misturas asfálticas através do modelo S-VECD

TRANSPORTES

Os fenômenos associados aos efeitos de fadiga e regeneração viscoelástica de materiais asfálticos têm sua importância já reconhecida em diversos trabalhos. O presente estudo aplica o modelo S-VECD para o ensaio de fadiga à tração direta em deformação controlada de misturas asfálticas, com a inserção de períodos de repouso com o objetivo de analisar a capacidade de regeneração do material. A partir dos dados obtidos em diferentes períodos de repouso, temperaturas de ensaio e níveis de integridade do material, apresenta-se uma variável de estado de regeneração (H) capaz de modelar estas condições em um parâmetro único. A inserção desta variável de estado em um modelo que quantifica a regeneração do material (%HS) no espaço da sua curva característica de dano – C versus S – fornece uma ferramenta que prevê com precisão o índice de regeneração da mistura avaliada.

Efeito do uso de corpos de prova moldados e extraídos na caracterização mecânica de misturas asfálticas

TRANSPORTES

Não há consenso quanto aos efeitos do uso de amostras moldadas ou extraídas para a caracterização mecânica de misturas asfálticas. O objetivo deste artigo é avaliar o efeito do uso de corpos de prova (CPs) moldados e extraídos de uma mistura asfáltica, fazendo uso de ensaios uniaxiais e triaxiais de deformação permanente, uniaxiais de fadiga por tração-compressão e módulo dinâmico, além de resistência à tração indireta e módulo de resiliência. A variação de granulometria e o teor de ligante nos CPs moldados e extraídos também foram avaliados. Observou-se maior sensibilidade nos ensaios de deformação permanente, seguido por módulo dinâmico e fadiga por tração-compressão. Os ensaios de módulo de resiliência e resistência à tração indireta não apresentaram variação significativa quando comparados os dois tipos de corpos de prova investigados.

Avaliação laboratorial do tipo e teor de ligante e da granulometria na deformação permanente de misturas asfálticas

TRANSPORTES

Este trabalho avaliou a influência na deformação permanente do tipo e teor de ligante asfáltico e da granulometria quanto ao método Bailey, Faixa de Agregado Dominante (FAD) e faixas granulométricas B e C por meio do ensaio uniaxial de carga repetida. Para isso utilizaram-se três ligantes asfálticos, 50/70, AMP 60/85 e o Highly Modified Asphalt (HiMA), quatro granulometrias, sendo duas Faixa B e duas C, e dois métodos de dosagem, Superpave e Marshall, totalizando 24 misturas asfálticas. Os resultados indicaram que as modificações no tipo e no teor dos ligantes asfálticos foram mais influentes na deformação permanente do que a granulometria das misturas, inclusive encontrou-se boa correlação entre a reologia dos ligantes e os Flow Numbers (FNs) obtidos. O método Bailey apresentou-se mais efetivo em conferir ganho de resistência comparado ao método FAD e a utilização da granulometria faixa B não resultou em um melhor comportamento comparado a uma granulometria faixa C.

Avaliação do comportamento de misturas asfálticas recicladas a quente com inserção de material fresado

Matéria (Rio de Janeiro)

RESUMO Este trabalho tem por objetivo avaliar a técnica da reciclagem a quente em misturas asfálticas com relação às propriedades mecânicas, a fim de verificar a adequabilidade de seu emprego na substituição de material granular virgem por material reciclado do pavimento (fresado) em diferentes porcentagens, visando sua aplicação em camadas de pavimento. Para atingir este objetivo, foram realizados ensaios laboratoriais a fim de avaliar misturas contendo 10%, 20% e 30% de adição de fresado, comparadas a uma mistura de referência sem adição do agregado reciclado. Para avaliação de rigidez foram realizados ensaios de módulo de resiliência (MR) e módulo dinâmico uniaxial. Além destes, foram realizados ensaios de resistência à tração indireta (RT) e Flow Number (FN) para avaliação de resistência mecânica e, também, ensaios de dano por umidade induzida, através do Lottman Modificado, e desgaste no ensaio Cântabro, para avaliação das propriedades de adesividade e coesão das misturas, resp...

A influência da composição granulométrica segundo as metodologias Bailey, FAD e Marshall no desempenho à deformação permanente de misturas asfálticas

2022

A deformação permanente nos revestimentos asfálticos constitui-se em um dos principais defeitos encontrados em pavimentos rodoviários e urbanos. Nesse contexto, estudos têm sido realizados sobre a contribuição da granulometria para minimizar esse tipo de problema. O trabalho em pauta avaliou a influência da estrutura mineral no desempenho mecânico, quanto: Índice de Densificação na Compactação, Índice de Densificação pelo Tráfego, Resistência à Tração por Compressão Diametral, Ensaio Uniaxial de Carga Repetida-Flow Number e Dano por Umidade Induzida. Pesquisaram-se duas misturas asfálticas. A primeira, composição referência, M0, habitualmente aplicada nos pavimentos manauaras e projetada segundo a metodologia Marshall. A segunda, a formulação proposta no presente estudo, M1, utilizou critérios mais atuais de dosagem, tais como: metodologia Superpave, Métodos Bailey e Faixa de Agregados Dominantes, fundamentada num forte esqueleto pétreo de graduação graúda, excluindo a areia natural presente na M0. Os resultados mostraram que a mistura asfáltica M1, relativa à composição asfáltica M0, alcançou melhor desempenho para vias com alto volume de tráfego e em condições severas, pois apresentaram deformações permanentes menores em relação a Mistura M0 comumente usadas nos pavimentos Urbanos.

Validação da metodologiade faixa de agregados dominantes para avaliação e especificação da granulometria de misturas asfálticas densas

http://www.anpet.org.br, 2015

Federal do Ceará (UFC) RESUMO Tradicionalmente, a definição da curva granulométrica de uma mistura asfáltica segue procedimentos empíricos, onde reproduz-se proporções de agregados de projetos anteriores ou define-se uma nova curva por tentativa e erro. Neste artigo foram utilizadas três misturas asfálticas (uma delas de campo) buscando-se validar uma metodologia de avaliação e especificação da granulometria considerando o seu impacto na resistência à deformação permanente. Seu conceito chave é a existência de uma faixa de agregados graúdos dominantes que é responsável por resistir à deformação permanente. O critério de avaliação dessa metodologia é a porosidade dos agregados dominantes da mistura, a qual foi medida e correlacionada com o resultado de Flow Number (FN) para cada mistura. As porosidades das misturas mostraram boa correlação com seus respectivos FNs e refletiram adequadamente o desempenho da mistura asfáltica de campo. Quando comparada ao método Bailey, essa metodologia mostrou-se mais simples e apresentou uma maior abrangência em suas análises.

Influência da temperatura na resistência à fadiga de misturas asfálticas

40A Reuniao Anual De Pavimentacao, 2010

O comportamento das misturas asfálticas é dependente da temperatura e das condições do carregamento aplicado e para caracterizar a sua rigidez (ou módulo dinâmico) e resistência à fadiga é necessário a execução de ensaios que abranjam o controle de temperaturas e de frequências. No geral, o módulo dinâmico e o seu respectivo ângulo de fase são determinados em diferentes temperaturas e frequência de carregamento possibilitando a modelação da sua curva mestra. Entretanto, o desempenho a fadiga é geralmente caracterizado a partir de uma única temperatura e frequência de carregamento, sendo os modelos de fadiga estabelecidos, na sua forma mais simples, em função unicamente da deformação específica de tração inicial. Por outro lado, há uma tendência a nível mundial, e também no Brasil, de se considerar no dimensionamento racional de um pavimento o somatório dos danos individuais de cada eixo na análise da ruptura por fadiga, ao invés da atual transformação do tráfego em um número de solicitações equivalentes de operações do eixo padrão de 8,2 tf. Este enfoque, permite levar em conta no dimensionamento a influência do clima e da pluviosidade da região de implantação da rodovia no comportamento dos materiais. Para isto, é necessário, entre outros, que as curvas de fadiga das misturas asfálticas sejam expressas também como uma função da temperatura. Este trabalho apresenta um estudo comparativo entre misturas com asfalto-borracha e com ligante convencional, através de suas curvas de fadiga determinadas a partir do ensaio de flexão alternada em quatro pontos, levando em conta a variação dos módulos dinâmicos em função da temperatura. Os resultados mostraram que as misturas com asfalto-borracha apresentaram um desempenho à fadiga muito superior à mistura convencional.