21 e 22 de novembro 2024 (IEB-USP) - Circulação de modelos no mundo. Aproximações entre as perspectivas histórica, jurídica e comparada (1750-1930) - Versão atualizada (original) (raw)
Related papers
2022
Programa de disciplina de Pós-graduação do Instituto de Economia da UFRJ Este curso tem como objetivos (1) discutir e analisar as principais interpretações marxistas que tratam dos temas da acumulação, do poder e do mercado mundial; bem como (2) analisar, a partir desse referencial, a formação social brasileira a partir do governo Lula até o Bolsonaro e as faces do capitalismo contemporâneo, marcado pela financeirização, restruturação produtiva (Cadeias Globais de Valor), pela ascensão da China e pela crise do capitalismo contemporâneo.
2019
A mobilidade é um problema central na História Económica e Social. Seja qual for o período em análise, as pessoas circulam, transportando consigo bens, capitais, ideias, línguas, costumes. Circulam para sobreviver, para comerciar, para explorar, para conquistar, para migrar e também por lazer. Nestas circulações constantes vão-se gerando interacções, impactos, conflitos, mudanças e resistências; produzem-se transformações sociais, institucionais, económicas e culturais, que, num mundo cada vez mais interconectado, são susceptíveis de serem analisadas sob variadíssimas perspectivas e em diversas escalas, que vão desde a local à global. Convidamos os investigadores, de qualquer nacionalidade, que pretendam reflectir em conjunto sobre este tema a submeterem as suas propostas de painel ou comunicação individual. Aceitam-se igualmente propostas de painéis e comunicações individuais sobre qualquer tema da História Económica e Social.
Circunstâncias globais e tendências recentes no espaço editorial do livro universitário português
Análise Social, 2015
Neste artigo analisa-se um conjunto de dinâmicas presentes no mercado editorial atual do livro universitário em Portugal. Apesar do atraso português na área da edição universitária, sobretudo por comparação com outros países como o Brasil, têm-se revelado, embora de modo heterogéneo, traços claros de mudança. Um número crescente de editoras universitárias portuguesas demonstra vontade de se vincular de forma efetiva aos canais geradores de conhecimento, dentro e fora das instituições a que pertencem. Esta vaga modernizadora, porém, não parece ainda ter conseguido resolver alguns problemas. Neste cenário, o setor da edição académica e científica em Portugal continua em boa medida a depender, em termos de circulação e visibilidade, de editoras não universitárias, principalmente no campo das ciências sociais e humanas.
A história da normatização contábil americana com ênfase na mundial
Revista Activos, 2019
El movimiento normativo actual presenta una historia que nos hace comprender mejor su condición. No se puede entender las reglas modernas sin una breve visión del pasado. En este sentido, el propósito del trabajo es presentar algunos enfoques de la historia de las entidades y los órganos de emisión de las normas del país americano, con la hipótesis de que tal movimiento haya sido fuerte para relevar el proceso de convergencia que hemos vivenciado. Como la normatividad está en gran relevancia, discutir su cronología es necesario, lo que vuelve este estudio importante, siendo uno de los pocos que exploran el tema. Por lo tanto, se pretende explicar el fenómeno de las normas internacionales desde una investigación exploratoria, con fundamentación bibliográfica, por ser asunto circunscrito a la historia de la Contabilidad.
Circulações da teoria na América Latina (Dossiê)
Revista Landa, 2019
Estudiar la teoría desde el punto de vista de la circulación implica concebirla como un objeto móvil que, en sus desplazamientos, no es posible acotar desde un único discurso o disciplina. Sin embargo, tanto los estudios tradicionales sobre el tema como muchos de los planteamientos actuales han tendido a privilegiar un único eje que lleva al aplanamiento del objeto. Este dossier propone dar elementos para pensar las especificidades de los contextos latinoamericanos de producción crítica y teórica en lengua castellana y portuguesa. Y, para ello, nunca está de más proceder a una triangulación del objeto de estudio-una triangulación que, sin necesidad de reducirlo a un "origen", permite sacarlo de un espacio autónomo o autotélico, poniéndolo a circular. "La estructura", escribía Deleuze, "es al menos triádica, sin lo cual no 'circularía'" (DELEUZE, 1976, p. 571). Y Barthes: "Je ne sais trop ce qu'est une "influence"; à mon sens, ce qui se transmet, ce ne sont pas des "idées", mais des "langages", c'est-à-dire des formes que l'on peut remplir différemment ; c'est pourquoi la notion de circulation me paraît plus juste que celle d'influence" (BARTHES, 1964, p. 616). Ahora bien, la circulación de un texto no equivale necesariamente a la de su "lenguaje". Pues suele ocurrir que un texto es incorporado, con mayor o menor violencia, a través de paradigmas previos que, generalmente, niegan su especificidad.
Especulações sobre a evolução da ordem global do século XXI, à luz do Direito Internacional e da Política Mundial, 2021
Especulações sobre a evolução da ordem global do século XXI, à luz do Direito Internacional e da Política Mundial Paulo Roberto de Almeida Diplomata, professor no Centro Universitário de Brasília (Uniceub). Notas para “palestra magna” no Curso de Pós-Graduação em Direito Internacional na Faculdade CEDIN, a convite do professor Leonardo Nemer e da professora Amina Guerra. Dia 5/04/2021, 19hs. A despeito do título pretensioso, não existe, na verdade, uma ordem global, nunca existiu, e é duvidoso que venha a existir alguma no decorrer de nossas existências, ou em qualquer tempo futuro. Explicitando: não existe uma ordem global, pelo simples motivo da diversidade de povos e das civilizações, embora possam ter existido diversas ordens regionais parcialmente globais, eventualmente interagindo umas com as outras, por vezes cooperativamente, em outras ocasiões de maneira mais agressiva. Não existe e dificilmente existirá, no futuro previsível, uma ordem global, uma vez que a humanidade continuará diversa e desigual até onde a vista alcança. As sociedades humanas ainda não conseguiram superar as paixões, ódios, ciúmes, ambições, prepotência e arrogância que estão conosco desde a guerra de Troia, pelo menos. Mas, atenção, a Helena não tem nada a ver com a guerra de Troia, e sim tratou-se de disputas entre egos inflados de dirigentes políticos movidos por interesses bem mais mesquinhos, ligados, como sempre ocorre, a poder e dinheiro, um reforçando o outro. As paixões e os interesses estão no centro disso tudo, e assim continuará sendo, com uma humanidade ainda muito diversa e diversificada, não integrada etnicamente, socialmente, culturalmente, e menos ainda economicamente, a despeito da globalização. O historiador britânico Arnold Toynbee foi, até meados do século XX, um grande estudioso da ascensão e do declínio das civilizações, assunto que tem a ver tangencialmente com o nosso objeto: a existência de várias ordens globais regionais-geralmente grandes impérios-e sua sucessão ao longo do tempo. Não sou nenhum Toynbee, não tenho a sua imensa capacidade de síntese histórica, e não pretendo mergulhar no itinerário das grandes civilizações do passado para tentar discernir alguns princípios evolutivos de seus itinerários respectivos, da ascensão, do clímax, do declínio e eventual desaparecimento de algumas delas, sobretudo em direção ao futuro. (...)
Integrated into the PICT Bicentenary 2010/2821, "The Ibero-American projection of European legal culture and the Argentine case. Its repercussions in the debates and practices of private law (1900-1950)", and to the line of research that we simultaneously carry out at Universidad Católica Argentina around the relationship between the Argentine and Brazilian legal cultures during the first half of the 20th century, we intend here to contribute with some points of view proper to the elaboration of a specific legal historiographical theory. We propose this insofar as one of the most specific concerns of this project and line of research consists in reflecting on the criteria and the most appropriate instruments for understanding a singular type of phenomenon, such as the circulation of ideas, experiences and normative products between different communities. KEYWORDS Legal comparatism — Circulation of ideas — Europe — America — 20th century.