Intensidade e Orientação Regional Do Comércio Entre Os Países Do Mercosul No Período De 1990-2004 (original) (raw)

FLUXO COMERCIAL INTERRREGIONAL DOS PAISES DO MERCOSUL

III CONGRESSO BRASILEIRO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS, 2014

Este trabalho tem por objetivo apresentar e analisar o fluxo do comércio intrerregional dos países membros do MERCOSUL. A metodologia utilizada foi a pesquisa exploratória e a guisa da literatura. Os dados foram coletados junto ao United Nations Commodity Trade; Comisión Económica para a América Latina y El Caribe – CEPAL e The World Bank. Os principais resultados revelaram que em pouco mais de duas décadas de existência do MERCOSUL, as exportações brasileiras para os países integrantes do bloco cresceram 17 vezes (US$1,3 bilhões para US$27,8 bilhões). O crescimento do comércio intrabloco, nas economias dos países membros, como um todo foi bastante significativo no período em análise, exceto em 2002 e 2009, anos de crise no bloco.

Mercosul: uma análise de indicadores econômicos durante o período 1990-2004 1

Resumo Este artigo é resultado de um projeto de pesquisa mais amplo que visa analisar os reflexos das crises capitalistas internacionais ocorridas a partir da década de 1990 nas economias-membros do Mercosul. Para o caso deste artigo, em particular, será realizada uma breve análise de indicadores econômicos do Mercosul desde o período de sua formação, até o ano de 2004, no intuito de observar como tais indicadores se comportaram frente à turbulenta década de 1990, marcada por transformações no cenário político e econômico internacional e pelas crises mexicana (1994), asiática (1997) e russa (1998). O número de indicadores analisados no projeto principal, do qual derivou este artigo, é muito maior. Porém, para cumprir com o objetivo proposto por este artigo, os indicadores selecionados foram apenas: o Investimento Estrangeiro Direto (IED), e o comércio Intra e Extra-regional do Mercosul. As metodologias utilizadas para tanto serão a revisão bibliográfica e a estatística descritiva. O...

Internacionalização comercial e produtiva no MERCOSUL nos anos 90

Esta tese é produto de reflexões formuladas durante meu curso de doutorado no Instituto de Economia da Unicamp, mas também é resultado, pois em muito se beneficiou, das pesquisas coletivas das quais participei dentro do Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia (NEIT). Neste sentido, sem a pretensão de me eximir das responsabilidades e deficiências apresentadas no trabalho, afirmo com convicção e gratidão que se trata de um trabalho coletivo. Sob o risco de cometer graves injustiças, procurarei destacar algumas das principais contribuições. Começo agradecendo ao apoio institucional do CNPq e da CAPES, que financiaram meus créditos no curso de doutorado. Agradeço também ao trabalho computacional realizado por Rogério Frediani sob a orientação de Rodrigo Sabbatini. Agradeço aos funcionários da biblioteca do Instituto de Economia e aos serviços da secretaria de pós-graduação, em particular ao Alberto e à Cida, que com carinho e empenho me livraram ou facilitaram as tarefas burocráticas. Por parte do NEIT recebi, além do apoio financeiro e material, o apoio acadêmico fundamental para o desenvolvimento deste trabalho. Agradeço toda equipe e, em especial, ao Prof. Dr. Mariano Laplane, cuja preocupação acadêmica na condução e coordenação do Núcleo não apenas pude admirar como também ser beneficiário. Agradeço aos colegas e amigos pesquisadores do NEIT pelas contribuições diretas ao trabalho, mas, principalmente, pelas "intermináveis discussões" acadêmicas ou não que enriqueceram em muito minha formação profissional e pessoal. Agradecimentos especiais à Maria Carolina, ao Paulo, ao Gustavo, ao Célio e ao Jorge. Ao sócio e colega de preocupações "mercosulinas" Rodrigo, gostaria de um agradecimento especial. Nosso trabalho conjunto em projetos de pesquisas e em sala de aula, além de prazeroso e gratificante, consolidou uma forte amizade. Agradeço aos amigos e colegas da FACAMP que nos momentos mais difíceis da elaboração desta tese se prontificaram a me ajudar, reforçando suas ocupadas agendas com mais aulas, com leituras da tese e com compromissos burocráticos, liberando-me e concedendo-me mais tempo para o trabalho. Mais uma vez agradeço ao Rodrigo e ao Paulo e também à Rosana. À Adriana agradeço a leitura atenciosa e competente da versão final da tese. Sou especialmente grato ao Prof. Dr. João Manuel e a Profa. Dra. Liana Aureliano que viabilizaram esta ajuda. Algumas contribuições foram decisivas para que este trabalho chegasse a bom termo. Com o Prof. Dr. Wilson Suzigan, meu orientador no mestrado e agora no doutorado, tenho uma eterna vi gratidão. Nestes longos anos de convívio pude testemunhar e me beneficiar de sua devoção pela academia. Nestes quase vinte anos de vida universitária pude constatar não ser comum encontrar tanta competência associada com tanta paciência e humildade, e tão bem dosada à prontidão e à exigência com seus orientandos. Gostaria de agradecer ao mestre e amigo Mariano. Nossas discussões, elucubrações e trabalhos acadêmicos ao longo dos últimos anos me enriqueceram e me amadureceram muito profissionalmente. Só por isso já seria muito grato. Mas sou muito mais grato pela possibilidade de desfrutar de seu convívio diário, de suas idéias e de seus sonhos, que permitiram que o Mercosul deixasse de ser para mim simplesmente um objeto de estudo e se tornasse uma realidade. Gostaria de agradecer o carinho e a compreensão recebidos de meus familiares, facilitando a superação dos inúmeros obstáculos e dúvidas que surgiram pelo caminho. Sou grato ao silêncio e à cumplicidade do Arthur, que foram fundamentais para que eu não gritasse para saltar da "roda gigante". Aos meus filhos, só tenho que me desculpar pela ausência e mau humor, mas espero convencê-los algum dia da importância do trabalho acadêmico e coletivo. Todas estas pessoas e tantas outras não citadas contribuíram ao seu modo para que este trabalho fosse iniciado e concluído, por isso tenho com elas a mais profunda gratidão. Mas ninguém acreditou com tanta certeza, como colega, e lutou com tanta paixão, como amiga, companheira e mulher, para que este trabalho chegasse ao fim como Ana Rosa. À minha colega, amiga, companheira e mulher agradeço toda a dedicação e reafirmo, mais uma vez, que valeu a pena pensar e sonhar.

As Negociações Inter-Regionais entre Europa, América Latina e Mercosul

2008

O artigo discute os marcos de relacionamento entre a Europa e a América Latina por meio de um estudo que resgata o histórico contemporâneo das relações internacionais entre as partes, desde os esquemas iniciais de colonização às negociações atuais de cooperação. Através discussão, embebida em uma história secular de relações internacionais, as negociações inter-regionais entre a União Européia e o Mercosul são apreciadas com destaque. O propósito é demonstrar os pontos de continuidade e inflexão no padrão de relacionamento Europa-América Latina e apontar quais são os interesses, desafios e ganhos recíprocos embutidos para o avanço de uma ação cooperativa no sistema internacional. Palavras-chave: América Latina, Inter-Regionalismo, Mercosul, União Européia.

Os reflexos das crises internacionais da década de 1990 nas economias-membro do Mercosul

Revista NUPEM

Este artigo visa demonstrar os reflexos que as crises economicas internacionais da decada de 1990 tiveram sobre as economias-membro do Mercosul, no periodo de 1994 a 2005, bem como suas repercussoes na conducao da politica economica dessas economias. Na analise, foram consideradas apenas as economias argentina, brasileira, paraguaia e uruguaia, uma vez que o Mercosul, em 1994, era composto apenas por esses quatro paises-membros. As analises demonstraram que, a despeito das crises internacionais da decada de 1990 terem auferido, em certos momentos, quedas nos fluxos comerciais intra e extra-regionais do bloco, nao houve fuga expressiva de capital estrangeiro da regiao ate 1999.

O Comércio Brasil-Mercosul na década de 90: uma análise pela ótica do comércio intra-indústria

Sumário: 1. Introdução; 2. O comércio intra-indústria e sua mensuração para a economia brasileira; 3. Método utilizado na análise do comércio intra-indústria; 4. Resultados; 5. Considerações finais. Palavras-chave: comércio exterior; comércio intra-indústria; Mercosul. Códigos JEL: F12; F15. * Artigo recebido em mar. 2001 e aprovado em abr. 2002. O presente trabalho foi organizado a partir do capítulo 3 da tese de doutorado do autor, apresentada ao PIMES/UFPE.

Impacto Da Facilitação De Comércio No Mercosul Em Comparação À União Europeia: Uma Análise Através Do Modelo Gravitacional

2020

Este estudo tem como objetivo analisar o grau de facilitacao do comercio e sua relacao com o padrao de comercio dos paises do Mercado Comum do Sul (Mercosul) em relacao aos paises da Uniao Europeia. A facilitacao do comercio envolve fatores como caracteristicas do ambiente institucional interno, nivel de burocracia existente no comercio internacional, que podem implicar em reducao dos custos dessas transacoes. O procedimento metodologico envolveu o uso de estatistica multivariada para a construcao de indices de facilitacao do comercio atraves da analise fatorial e o uso da estimacao em dados em painel atraves do modelo gravitacional para analisar o impacto desses indices sobre o comercio bilateral dos blocos. Os resultados indicaram impacto positivo da melhoria desses indices sobre o fluxo de comercio dos paises, melhorias nos procedimentos alfandegarios e processos burocraticos internos.

01) O Mercosul no contexto regional e internacional (1993)

O Mercosul no contexto regional e internacional , 1993

O Mercosul no contexto regional e internacional O presente estudo visa, como seu nome indica, colocar o MERCOSUL em perspectiva regional e internacional. A melhor forma de cumprir esse objetivo passa, em minha opinião, pela adoção de um duplo enfoque metodológico, tanto de caráter histórico como de tipo sistêmico. Daí a razão desse trabalho começar, não pelos aspectos teóricos do processo de integração econômica, mas por uma aproximação empírica do sistema internacional de comércio, desde sua fase constitutiva, no imediato pós-guerra, até a mais recente rodada de negociações multilaterais sob a égide do GATT. Daí também um tratamento prático do problema da integração regional, por meio de uma apresentação sumária das diversas experiências integracionistas em outros continentes, em especial no cenário europeu, e da discussão subsequente das dificuldades que o processo integracionista enfrentou na América Latina nas últimas três ou quatro décadas. Apresentação 1. O MERCOSUL no cenário regional e internacional O que é o MERCOSUL ? O livre-comércio e o MERCOSUL O que ele representa para o Brasil O MERCOSUL: um novo perfil internacional para o Brasil Primeira Parte: COMÉRCIO INTERNACIONAL E INTEGRAÇÃO REGIONAL 2. A Ordem Econômica Mundial do Pós-Guerra As instituições de Bretton Woods A negociação de uma organização para o comércio O GATT e as rodadas de negociações tarifárias Comércio desigual: os países em desenvolvimento A Rodada Uruguai: os novos temas e a agricultura 3. Globalização e Regionalização na Economia Mundial A inter-dependência econômica mundial Os fluxos mundiais de comércio: as vantagens comparativas Comércio internacional: “free or managed trade” ? Regionalização da economia: EEE, NAFTA e zona do Pacífico 4. A Integração Econômica na Europa: Etapas O Plano Marshall e a reconstrução européia: OECE A integração na Europa: BENELUX, CECA, MCE, EFTA Do Ato Único ao Espaço Econômico Europeu 5. A Integração na América Latina: Dificuldades A integração em perspectiva histórica Da ALALC à ALADI: ideal integracionista e prática protecionista A América Latina na economia mundial: retrocessos Uma nova realidade: a subregionalização da integração Segunda Parte: O MERCOSUL: A INTEGRAÇÃO NO CONE SUL 6. A Relação Brasil-Argentina: do Conflito à Cooperação Antecedentes do MERCOSUL Brasil-Argentina: do conflito à cooperação O Aprofundamento da Integração A Ata de Buenos Aires: aceleração do processo 7. O Tratado de Assunção: Natureza e Características Princípios e mecanismos do Tratado de Assunção Os órgãos do Tratado: Conselho e Grupo Mercado Comum Os Subgrupos de Trabalho e o cronograma do período de transição O processo de negociação: instrumentos O sistema de solução de controvérsias Regras de origem e acordos setoriais O Estatuto das Binacionais 8. O MERCOSUL: Desafios do Presente Inserção internacional ou integração regional ? Prazos e metas do período de transição Os problemas da fase de transição A dimensão social da integração: a classe operária vai ao MERCOSUL O MERCOSUL e a Constituição brasileira de 1988 9. O MERCOSUL Institucional O calendário institucional Os órgãos permanentes do Mercado Comum O processo decisório no MERCOSUL A institucionalidade futura do Mercado Comum 10. O futuro do MERCOSUL A informação tecnológica e a propriedade industrial O relacionamento com outras áreas de integração Os primeiros anos do século XXI Apêndices: Cronologia da Integração na América Latina Bibliografia consultada Tratado de Assunção (Anexos) Protocolo de Brasília para a solução de controvérsias "

A propósito de uma integração regional incompleta: uma análise do processo integrativo do Mercosul através dos fluxos de comércio entre 1992 e 2012

O objetivo do presente estudo é analisar a evolução do comércio exterior entre os países membros do MERCOSUL no período de 1992 a 2012. A literatura empírica sugere que a fragmentação dos processos produtivos possibilita a integração produtiva regional, interconectando os diversos países a partir da criação de especializações complementares e baseadas na criação de vantagens comparativas dinâmicas. Em primeiro lugar, procuramos localizar teoricamente a análise, definindo os conceitos e termos que foram utilizados ao longo do estudo. Em seguida, analisamos a evolução do comércio exterior dos países-membros do MERCOSUL segundo os estágios de produção, de modo a mostrarmos a como os países participam no atual contexto da fragmentação internacional da produção. A principal conclusão é que o modelo atual de integração regional do MERCOSUL reproduz as assimetrias encontradas na relação centro-periferia: os países mais frágeis do bloco, Paraguai e Uruguai, possuem déficits comerciais com os países mais dinâmicos, Argentina e Brasil, ao mesmo tempo em que o padrão de inserção externa do bloco ocorre através do comércio de recursos naturais e/ou operações de montagem de bens finais.