Dossier Amazonia Against the Anthropocene (Estudos Avançados, v. 38, n. 112, 2024) (original) (raw)
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Ciências Ambientais na Amazonia
Ciências Ambientais na Amazonia, 2021
Os temas integram saberes de diferentes áreas da ciência, entrelaçadas aos seus atravessamentos históricos e culturais, colaborando para o desenvolvimento científico da região. O presente compilado de pesquisas advindas de teses, dissertações e outras propostas, englobam: aspectos históricos sobre as políticas de desenvolvimento para a Amazônia, a interlocução da psicologia ambiental na incursão do universo socioambiental dos sujeitos da várzea amazônica, em especial a do oeste do Pará; também explora a percepção dos vendedores de artesanato em Manaus/AM e as práticas de consumo consciente (ou não) entre os jovens. Por último, aborda o potencial pedagógico dos espaços não formais em Manaus para o ensino de ciências e analisa a temática biotecnológica sobre as aplicações da cultura de tecidos vegetais em plantas medicinais na Amazônia
AMAZONIA ANTROPOGENICA completo.pdf
PDF completo do livro Amazônia Antropogênica, que versa sobre a antropogênese da seleção humana das espécies úteis na Amazônia, da antiguidade dessa seleção, seus mecanismos e consequências teóricas. Tudo isto sob a perspectiva da arqueologia.
Intervencoes Humanas na Natureza Amazonica separata
Ciência & Ambiente, 2006
Escrever sobre a história ambiental em regiões como, por exemplo, a Mata Atlântica, no Brasil, ou a costa mediterrânica, na Europa, requer, entre outros, um grande esforço de reconstituição de paisagens há muito desaparecidas. Nessas regiões, a intensidade das transformações, a complexidade e a dinâmica das relações entre natureza e sociedade constituem grande estímulo ao pesquisador e a ele oferecem um sem-número de temas de estudo. Mas, teria motivos o historiador ambiental para se dedicar à história da Amazônia, região cuja cobertura florestal apenas nas últimas décadas tem sido submetida a um intenso processo de destruição? Acredito que sim, e apresento como argumentos situações que demonstram que, naquela região, as relações entre o homem e o mundo natural, anteriores ao século XX, também estiveram marcadas por importantes transformações, algumas delas anteriores à chegada dos europeus. A ação humana pré-colonial sobre a natureza amazônica legou produtos culturais que, em virtude das descontinuidades na ocupação de alguns sítios, foram recobertos por espessas camadas de sedimentos ou por densa vegetação, como que mimetizando a natureza. Por outro lado, a ação da sociedade colonial/ nacional sobre o mundo natural resultou em ameaças de extinção de espécies animais, em “crises ambientais” de caráter localizado e, ao mesmo tempo, em instrumentos legais destinados a controlar o acesso aos recursos naturais e a coibir sua destruição. São falsas tanto a noção de que o século XX herdou uma floresta virgem, quanto a idéia de que os europeus aqui encontraram uma natureza intocada.
Indigenismo e ambientalismo na Amazonia Ocidental.pdf
RESUMO: A partir de um olhar centrado nos Ashaninka do rio Amônia, região do alto Juruá, este artigo discute as relações entre indigenismo e ambientalismo que marcaram a história do Acre nos últimos vinte anos. No contexto regional da Aliança dos Povos da Floresta, os Ashaninka se organizaram progressivamente contra a exploração predatória de madeira e buscaram alternativas econômicas pautadas na ideologia do "desenvolvimento sustentável". Ao longo dos últimos quinze anos, eles se tornaram um arquétipo do "índio ecológico" e adquiriram uma visibilidade política inédita. Recentemente, criaram a Escola Yorenka Ãtame (Saber da Floresta), que objetiva fomentar e difundir os ideais do "desenvolvimento sustentável" por toda a bacia do alto Juruá. Ao retraçar a trajetória específica e a inserção dos índios do rio Amônia nesse contexto regional, este artigo procura refletir sobre as relações dos povos indígenas com o "novo" paradigma do desenvolvimento amazônico.
Amazona vittata: notas sobre cosmopolítica e xenocídio
Direito & Práxis, 2018
O ensaio procura expor filosoficamente o conceito de xenocídio questionando a diferença entre cosmopolítica e cosmopolitismo enquanto políticas divergentes no que se refere aos modos de articulação entre humanidade e extra-humanidade. Em particular, o problema do estatuto ontológico-político da estrangeiridade extra-humana é desenvolvido através de uma comparação entre as figuras da "floresta sombria", oriunda da ficção científica, e da "floresta de cristal", derivada do xamanismo yanomami. Sua conclusão consiste em um breve comentário à refutação do paradoxo de Fermi pelo papagaio Amazona vittata na estória "O grande silêncio", de Chiang.
Amazonia brasileira no holoceno inicial: tecnologia lítica, cronologia e processos de ocupação
Podemos perguntar também: Como foi o processo de ocupação dessa macrorregião desde o final do Pleistoceno? Podemos pensar em diferentes processos, associados a contextos ambientais diversificados, tanto no tempo quanto no espaço? Quais foram as possíveis rotas de ocupação e qual o papel desempenhado pelas áreas de contato com os ecossistemas vizinhos nesse processo? Que tipo de informação os conjuntos líticos associados aos contextos datados J Arqueologia2A.pmd 20/9/2010, 12:02 547