ENTRE A TERRA E O MAR: PEDRO SARMIENTO DE GAMBOA, NAVEGANTE E CABALLERO DA GALÍCIA (original) (raw)
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As grandes navegações dos anos quatrocentos e quinhentos foram realizações dos mais di - versos homens, personagens vi vos de uma das mais importantes e impressionantes passagens da História da civilização ocidental. Entre estes vários personagens que singraram os mares com as velas das naus enfunadas pelos ventos, muitos estão diretamente vinculados à História de Santa Catarina. Neste artigo, acompanharemos alguns aspectos da trajetória do navegante Sebastião Ca boto, que batizou o estado com o nome que hoje leva: Santa Catarina.
INVENTÁRIO DO GEOPATRIMÔNIO DE JOÃO PESSOA E CABEDELO (PARAÍBA), NORDESTE DO BRASIL
2018
INTRODUÇÃO A temática acerca do Patrimônio Natural é relativamente nova nas Geociências e não há unanimidade em sua definição e caracterização. A partir da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizado nos mês de junho de 1972, em Estocolmo, os problemas ambientais passaram a ser discutidos em uma escala amplificada e adentrando personagens que até então estavam secundarizados nesta pauta de discussões. Assim, em outubro e novembro do mesmo ano, em Paris, a temática ambientalista foi inserida na visão patrimonial do espaço, através da Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural, sob a égide da UNESCO, onde os aspectos da natureza foram separados dos humano-culturais, pelo menos na prática, pois sabe-se que o re-conhecimento e proteção de uma cultura nacional se dá pela "integração dos elementos naturais e sus processo com as ações humanas, devido à identidade, sensibilidade e significados (religiosos, míticos, históricos, simbólicos, afetivos, entre outros)" (PINTO e OLIVEIRA FILHO, 2014, p. 23), estabelecidos entre o ser humano e a natureza. O Geopatrimônio (do inglês, 'Geoheritage') corresponde à porção abiótica do Patrimônio Natural, podendo ser subdividido em Patrimônio Geológico, Geomor-fológico, Pedológico e Hidrológico (RODRIGUES, 2009). Assim, neste trabalho, foi dissociado do patrimônio geológico, que consideramos corresponder a concei-tos complementares, mas distintos, sendo ambos enquadrados no patrimônio natural abiótico, conjuntamente com os elementos do património hidrológico e pedológico. O termo sítio foi introduzido nas Geociências por Panizza (2001), consistindo em uma porção do geopatrimônio que possui uma importância
A HERMENÊUTICA FILOSÓFICA DE GADAMER
A filosofia de Gadamer completa a teoria ontológico-existencial da compreensão e, simultaneamente, constitui a base da sua superação, através da tônica na linguisticidade da com-preensão.
SAMPAIO : um homem de dois mundos
Revista da Cultura, nº 18, 2010
Análise da evolução técnica do armamento na primeira metade do século XIX, centrada no papel de um oficial, o general Sampaio, na adaptação aos novos equipamentos.
FEDERICO GAMBOA E ALUÍSIO AZEVEDO: MÉXICO, BRASIL E CATOLICISMO NA INTERNACIONAL NATURALISTA
Revista Itinerários, 2023
RESUMO: Romances naturalistas de todo o mundo são, geralmente, analisados tendo como paradigma obras europeias. Embora esse viés não possa ser inteiramente descartado, este artigo propõe uma leitura comparativa de dois autores latino-americanos, Aluísio Azevedo (Brasil) e Federico Gamboa (México), a partir de seus respectivos romances O mulato e Santa. Ambos os livros se caracterizam por abordar a religiosidade católica, referencial ideológico compartilhado por Brasil e México. Apesar dessa conexão, as visões apresentadas por esses romances são bastante diversas: enquanto O mulato adota uma postura evidentemente anticlerical, visando representantes da institucionalidade católica, Gamboa busca uma compreensão mais profunda da fé de suas personagens. Usando métodos do romance experimental, Gamboa constrói uma interpretação crítica, mas abrangente, do significado da religião na vida de suas personagens, principalmente da prostituta Santa, que empresta seu nome ao livro.
Mana: estudos de antropologia social 23(3), 2017
This paper analyzes a navigation technique broadly practiced by raft fishermen in the Northeast of Brazil for the location of fishing grounds during day light while keeping the coast in sight. It consists of fixing a position by lining up landmarks. Based on the embedded fishermen perspective and the motion parallax of landmarks in the environment, such a technique differs in several assumptions and procedures from modern Western navigation. From the debates concerning the paradigm of “mental maps” and the ecological approach, we highlight the contributions of the functional theory of navigation by Alfred Gell, the theory of “wayfinding” by James Gibson and Tim Ingold, among others, in addition to the computational theory of navigation by Edwin Hutchins.
da Marinha Mercante -honrado por ter servido o Rei e a Pátria na guerra mundial de 1939/45 para salvar a humanidade de tirania. Que o seu sacrifício ajude a trazer a paz e a liberdade por aquilo que ele morreu » DEODATO SOARES DE AZEVEDO, nascido no ano 1881 na freguesia de S. João da Foz do Douro, cidade do Porto, assentou praça na Armada Real de Portugal a 01/09/1898, tendo passado pela ESCOLA DE TORPEDOS E ELECTRICIDADE e CORPO DE MARINHEIROS. Fez parte da guarnição das seguintes unidades navais: Galera-transporte PERO DE ALENQUER; corvetas DUQUE DA TERCEIRA e BARTHOLOMEU DIAS, canhoneiras MANDOVY, DIU, FARO e LIMPOPO; canhoneira-torpedeira TEJO; lanchacanhoneira MASSABI; cruzadores RAINHA D. AMÉLIA e AFFONSO DE ALBUQUERQUE; cruzador-couraçado VASCO DA GAMA, tendo feito estação e cruzado mares e portos de quase todos os territórios Portugueses de além-mar. Aquele marinheiro, que era condecorado com a medalha "Philantropia -Generosidade -Mérito" instituída por S.M.F. A Rainha Sra. D. Maria ll, por se ter atirado ao mar, com perigo da sua própria vida, em Moçambique, para salvar dois náufragos, a 13/04/1906 tomou parte na sublevação levada a cabo pelos marinheiros do cruzador-couraçado VASCO DA GAMA, cruzador D. CARLOS l e da canhoneira-torpedeira TEJO, de cuja guarnição fazia parte, tendo sido detido e condenado a 15 anos de reclusão em presídio militar, juntamente com mais camaradas, pelo Conselho de Guerra da Marinha, presidido pelo capitão de mar e guerra João Boto, o qual teve lugar no forte de S. Julião da Barra. No reinado de D. Manuel II houve um movimento favorável ao perdão dos marinheiros, o monarca atendeu-o e às famílias dos condenados. Recebeuos no Paço da Necessidades, onde foram acompanhados pelos advogados que se tinham encarregado de obter a régia clemência e parece que a conseguiram, tendo os sentenciados, algum tempo mais tarde, sido libertados.