Nomes Vazios e Entidades Ficcionais (original) (raw)

O fenômeno das organizações substantivas

Revista de Administração de Empresas, 1993

Este artigo analisa o fenômeno das organizações substantivas, também conhecidas como coletivistas ou alternativas. Apresenta os resultados de uma pesquisa realizada em Salvador junto a doze organizações substantivas. Discute também a inadequação da sua abordagem via Teoria da Administração e acena com uma opção para a renovação do quadro referencial teórico, objetivando a atualização da Teoria face aos novos fenômenos organizacionais.

Nomes Nus Na Aquisição e No Processamento Adulto

REVISTA ESCRITA, 2016

Resumo O trabalho explora o fenômeno do nome nu singular no PB, quando combinado com predicados episódicos e de espécie, numa perspectiva psicolinguística. Resultados de um experimento de leitura automonitorada sugerem que DPs são avaliados mais rapidamente do que NPs e que sentenças contendo nomes nus não são julgadas de forma categórica pelos falantes. Os resultados não permitem afirmar que o nome nu singular é aceito com os predicados investigados.

O Remanescente Fiel e sua Organização

ORGANIZAÇÃO DA IGREJA: Deus está no Controle -Prof. Marcos M. de Oliveira COMO SURGIU ESTE ESTUDO ...Estejam sempre prontos para responder a qualquer pessoa que pedir, expliquem a esperança que vocês têm. Porém façam isso com educação e respeito. Tenham sempre a consciência limpa. Assim, quando vocês forem insultados, os que falarem mal da boa conduta de você como seguidores de Cristo ficarão envergonhados. (I Pedro 3:15 e 16)

Nomes-proprios

Uma das cenas mais icônicas da história da televisão é uma cena da minissérie Raízes (Roots, 1977, 2016). Nela aparecem Kunta Kintê, manietado no pelourinho, e o feitor de escravos, que descarrega o látego vigorosa e exaustivamente na carne exposta do primeiro. O flagelo se prolonga à medida que o feitor não recebe a resposta que deseja para a pergunta que repete sempre depois de cada chicotada: "Qual é o seu nome?". O feitor quer ouvir o nome "Toby", mas o supliciado resiste e repete com tudo o que lhe resta de força e orgulho o seu nome africano. "Kunta Kintê" é o nome que o liga ao amor de seus pais, aos seus ancestrais, ao seu povo, a sua cultura, a sua história, a sua terra na África; o nome "Toby" é o nome que lhe foi atribuído pelos seus escravizadores. Para Kunta Kintê, aceitar esse nome equivale a esquecer suas raízes, a trair suas tradições, a assumir a condição degradante de escravo. Por isso ele resiste o quanto pode, entretanto, embora altivo, ele é humano, e, como todos nós, tem um limite para o que pode suportar. A cena termina justamente quando ele, completamente dilacerado, no corpo e na alma, finalmente responde "Toby". O proferimento desse nome é entendido por todos como uma capitulação. A simples pronúncia do nome "Toby" naquele contexto parece veicular uma mensagem com sentido completo: "o príncipe africano está subjugado". Essa cena me veio à mente mais de uma vez ao ler a argumentação exposta neste livro. Nela, o professor Ayala Gurgel, a quem tive a felicidade e o privilégio de orientar no Doutorado em Filosofia, defende que o

Vazios morfológicos

Sabe-se que o que não se conhece não existe, e também se sabe que nem tudo o que existe se vê. O propósito deste trabalho é dar a conhecer o que não se vê nas estruturas morfológicas, e tentar provar que a sua existência não é uma questão de dogma. A assunção de que a estrutura morfológica de todas as palavras do Português é constante e uniforme depara com diversas questões, como aquela que é sugerida pela existência de uma distinção entre palavras variáveis e invariáveis, ou uma outra que surge do confronto do princípio de ramificação binária com estruturas que, pelo menos aparentemente, o contraexemplificam (cf. Villalva 1994). A questão que aqui será tratada é uma terceira, e tem a ver com a existência de palavras que não preenchem todas as posições que a estrutura morfológica canónica consagra, consistindo em procurar demonstrar que há vazios morfológicos de distinta natureza, requerendo, pois, distintos tratamentos.

A Cultura do Vazio

Carlos Henrique Nunes Costa A capa da edição 734 da revista Carta Capital (Ilustração 1) já deixa clara a sentença dada pelos juízes-jornalistas ao tema. O martelo foi batido: a cultura brasileira atual é estéril. O

A Alomorfia Dos Nomes Agentivos Terminados Em -Dor/-Or Em Português

Iel/unICaMP RESUMO: Este trabalho discute a múltipla alomorfia presente na formação de nomes agentivos em português com terminações em dor, or, tor, sor, zor. A alomorfia dos agentivos é uma questão aberta na literatura e os trabalhos desenvolvidos preocuparam-se, prioritariamente, com as questões semânticas e aspectuais. Para tratar da alomorfia em específico, elaborou-se um experimento em que 15 participantes tinham que gerar um novo agentivo a partir de logatomas verbais em suas formas infinitivas e de particípio apresentados em uma sentença. Os resultados sugerem que a formação de nomes agentivos tem como base uma raiz e o tema verbal. Quando -dor é concatenado ao tema verbal o alomorfe -dor é superficializado; quando -dor é adjungido à raiz, este, em função do Princípio do Contorno Obrigatório, superficializa-se como -or. À luz da Morfologia Distribuída, propõe-se que os sufixos alomorfes desse tipo de agentivos em português sejam apenas -dor e -or.