AS RELAÇÕES ENTRE A ESTRUTURA ECONÔMICOSOCIAL E EDUCAÇÃO NO CAPITALISMO TARDIO, DEPENDENTE E DE MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA (original) (raw)

CAPITALISMO E FORMACAO DE PROFESSORES

Capitalismo, trabalho, currículo e as suas interfaces com a profissionalização docente azeVeDo, ivana alves monnerat de 89 RESUMO: O texto visa explanar sobre as proposições socioeconômicas e as influências dessas, no que tange a formação dos profissionais de forma geral e, em específico, a profissionalização, por meio da identificação de elementos teóricos que conduzam à captação dos conceitos, das características e dos condicionantes que permeiam esse processo formativo, primando pela intensificação das relações entre capitalismo, trabalho, educação e currículo.

CAPITALISMO TARDIO E SOCIABILIDADE MODERNA

Resenha baseada na obra "Capitalismo tardio e sociabilidade moderna". Um breve panorama sobre as i estrangeiras e estratégias norte americanas ocorridas a partir de 1950, que refletem no Brasil atual.

TEORIA DO CAPITAL HUMANO E A RELAÇÃO EDUCAÇÃO E CAPITALISMO

O presente artigo faz parte do Trabalho de Conclusão de Curso em Pedagogia e busca explicitar a Teoria do Capital Humano, mostrando um breve histórico desta teoria, expondo como esta se firma na educação nas últimas décadas e como expõe seus objetivos de forma mascarada para que possa servir aos interesses do capitalismo. Buscamos expor neste artigo que a educação sob a ótica da Teoria do Capital Humano torna-se uma ferramenta para a adaptação e dominação dos cidadãos. Este artigo busca mostrar que a Teoria do Capital Humano prega que o maior investimento na educação torna o indivíduo mais competente para concorrer no mercado de trabalho e que sua escolarização pode garantir uma posição melhor ou uma mobilidade social. Contudo, esta teoria deposita no indivíduo a responsabilidade por sua condição social. Esta teoria auxilia o capitalismo em seus anseios, formando a mão de obra útil e necessária com os valores e atitudes que fomentam e ajudam o capitalismo em sua perpetuação e que no fundo apenas mantém a estrutura existente e aumenta as mazelas sociais. Entretanto, sabemos que devemos buscar uma teoria crítica da educação que busque romper com a atual situação e almeje uma educação que alcance a todos.

n. 33 - EDUCAÇÃO SUPERIOR EM MOÇAMBIQUE: ENTRE O ESTADO E A ASTÚCIA DO CAPITAL

Jornal de Políticas Educacionais

Contextualizado nas políticas educacionais sobre a privatização da educação pública, este artigo de carácter qualitativo discute a privatização e a mercantilização do ensino superior (ES) moçambicano, como parte integrante de um novo acordo global político-ideológico, que valida ou legitima e compele em direção a certas ações- negócio e troca, competição-, anulando e inibindo outras- equidade, justiça social, distribuição igual de propriedade -, valorizando relações de produção privada e suas formas mercantis e “moral utilitária”, no campo e prática educacional. Utilizando-se de dados estatísticos sobre o ES (2018), da literatura sobre o ES e expansão, mercado (Lei 1/93; Neves e Pronko, 2008, Souza, 2015; Marx 1994; BM, 1995; Gonçalves, 2015) o modelo de ES moçambicano atual indica que a corrida às instituições públicas e privadas por parte dos estudantes e a consequente busca por diplomas- formação para o trabalho- secundarizou a procura do conhecimento, motivado pela expansão de a...

TRABALHO E EDUCAÇÃO FRENTE ÀS NOVAS DETERMINAÇÕES DA CRISE ESTRUTURAL DO CAPITALISMO

Resumo: O presente trabalho tem como objetivo desenvolver algumas reflexões sobre o trabalho e a educação na Contemporaneidade, à luz das determinações subjacentes aos fenômenos característicos da crise estrutural do capitalismo, desencadeada no pós-70 do século XX, procurando apreender a rede de mediações e causalidades que lhe dão sentido e materialidade. Para tanto, procuramos recuperar a perspectiva ontológicosocial de Marx para captar o empiricamente posto, a aparência, ultrapassá-la, até atingir a essência, o concreto em suas múltiplas determinações.

CAPITAL SOCIAL E DEMOCRACIA NA PERSPECTIVA DA ESCOLA DO CAPITALISMO HUMANISTA - Anais do XVIII Encontro Nacional do CONPEDI - 2009

Anais do XVIII Encontro Nacional do CONPEDI, 2009

The following article intend to debate the new vision of Law by the optical of Humanist Capitalism and the way that it can be built when seen the contemporary society, inserted in a global world and wich responsibility about the eficacy of the Law system goes beyond the hands of State, institution wich is obligates to assume a fragmented paper, wich functions ends to cross formalism reaching the citzen that starts to take them as an individual and part of the society. Some acts, positives and negatives, delegated because of this responsibility (power) ends to aquire a new format, wich perspective we take from the concept of Social Capital, as said in the important study of Robert Putnam about the decentralization process of the Italian State since 1970. This concept gives us instruments and vital conditions to the analysis of the Fraternity Universal's Law, as we learn with the Jurist Ricardo Hasson Sayeg, the capitalist and the fraternity spirits converge in a way that there is no capitalism without recognizing the human rights. Both of them impose regardless been written.

Capitalismo contemporâneo e políticas educacionais 5

Capitalismo contemporâneo e políticas educacionais 5, 2021

Fomos surpreendidos em 2020 pela pandemia do novo coronavírus. Nesse entremeio de suspensão de atividades e de distanciamento social, fomos levados a (re)pensar as nossas relações e a forma de ver o mundo. Mesmo em 2021, com a aprovação do uso das vacinas no Brasil e com aplicação a passos lentos, seguimos um distanciamento permeado por angústias e incertezas: como será o mundo a partir de agora? Quais as implicações do contexto pandêmico para as questões sociais, sobretudo para a Educação no Brasil? Que políticas públicas são e serão pensadas a partir de agora em nosso país? E é nesse lugar histórico de busca de respostas para as inúmeras problemáticas postas nesse período que estão os autores e autoras que compõe esse livro. Sabemos, partindo do que nos apresentaram Silva, Nery e Nogueira (2020, p. 100), que as circunstâncias do contexto pandêmico são propícias e oportunas para construção de reflexões sobre os diversos “aspectos relativos à fragilidade humana e ao seu processo de ser e estar no mundo, que perpassam por questões culturais, educacionais, históricas, ideológicas e políticas”. Essa pandemia, ainda segundo os autores, fez emergir uma infinidade de problemas sociais, necessitando assim, de constantes lutas pelo cumprimento dos direitos de todos. Como assevera Santos (2020), desde que o neoliberalismo foi se impondo como versão dominante do capitalismo o mundo tem vivenciado um permanente estado de crise; onde a educação e doutrinação, o capitalismo, o colonialismo e o patriarcado são os principais modos de dominação ao nível dos Estados. Nesse sentido, a pandemia, ainda segundo o autor anteriormente referenciado, veio apenas agravar a crise que a população tem vindo a ser sujeita. Esse movimento sistemático de olhar para as crises, postas na contemporaneidade, faz desencadear o que o que Santos (2020, p. 10) chamou de “[...] claridade pandêmica”, que é quando um aspecto dessa crise faz emergir outros problemas, como os relacionados à sociedade civil, ao Estado e as políticas públicas, por exemplo. É esse, ainda segundo o autor, um momento catalisador de mudanças sociais. As discussões empreendidas neste livro, intitulado “Capitalismo Contemporâneo e Políticas Educacionais”, por terem a Educação como foco, como o próprio título sugere, torna-se um espaço oportuno de discussões e (re)pensar da Educação, considerando os diversos elementos e fatores que a intercruzam. Na direção do apontado anteriormente, é que professoras e professores pesquisadores, de diferentes instituições e países, voltam e ampliam o olhar em busca de soluções para os inúmeros problemas postos pela contemporaneidade. É um desafio, portanto, aceito por muitas e muitos que aceitaram fazer parte dessa obra. Os autores e autoras que constroem essa obra são estudantes, professoras e professores pesquisadores, especialistas, mestres, mestras, doutores ou doutoras que, muitos, partindo de sua práxis, buscam novos olhares a problemáticas cotidianas que os mobilizam. Esse movimento de socializar uma pesquisa ou experiência cria um movimento pendular que, pela mobilização dos autores/autoras e discussões por eles e elas empreendidas, mobilizam-se também os leitores/leitoras e os incentiva a reinventarem os seus fazeres pedagógicos e, consequentemente, a educação brasileira. Nessa direção, portanto, desejamos a todos e todas uma instigante e provocativa leitura!