Os elementos paródicos no Satyricon de Petrónio e o seu significado (original) (raw)

A Paródia Como Releitura Dos Cânones Da Literatura Latina No Satyricon, De Petrônio

2018

Buscando contribuir com a pesquisa das traducoes dos classicos greco-romanos e com a recepcao desses textos em lingua portuguesa, o presente trabalho propoe-se a estudar a traducao do Satyricon, de Petronio, levada a cabo pelo poeta Paulo Leminski, que foi um conhecedor e divulgador da lingua e da literatura latina. Esse idioma antigo constituiu uma importante fonte criativa revisitada durante toda sua carreira literaria. Alem de traducoes feitas diretamente do Latim, como as da Ode I, 11, de Horacio (1984) e do Satyricon, de Petronio (1985), o trabalho com textos literarios latinos pode ser encontrado em obras como Metaformose e Catatau. O trabalho tem por base o confronto entre o texto latino e a traducao leminskiana e procura fornecer um estudo da recepcao do romance petroniano na literatura brasileira contemporânea, que encontra em Leminski um de seus expoentes. Como apoio metodologico para a analise comparativa incluimos a comparacao com outras traducoes da obra em lingua portu...

O grotesco no Satíricon, de Petrônio

Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos, 2006

Brasil RESUMO. Este trabalho faz considerações acerca da intervenção da estética do grotesco literário na gênese do Satíricon. O grotesco, com chocantes e exageradas alterações de ordens e proporções representa um rompimento com valores estabelecidos (sociais, morais, estéticos) e desafia os conceitos da lógica e da racionalidade para auxiliar o Satíricon na abordagem instigante e intrigante da nova realidade com que se depara a sociedade romana. Abre-se caminho para verificar e interpretar no Satíricon os elementos que satisfaçam a um primeiro modelo de grotesco literário, na tentativa de detectar sua formulação, seu modo de conjugação e as implicações na interpretação da obra.

Irregularidades Métricas e Rebaixamento Do Poético No Satyricon, De Petrônio

Aletria: Revista de Estudos de Literatura, 2012

Neste artigo, abordam-se as irregularidades métricas presentes<br />no Satyricon, analisando-as como um recurso metaliterário, de<br />que Petrônio se vale, para caracterizar a falta de refinamento<br />poético de diferentes personagens e o distanciamento da<br />literatura sublime, parodicamente evocada ao longo da<br />narrativa.

O Satyricon de Petrônio traduzido para o português do Brasil uma análise das notas do tradutor

Um possível diálogo entre o Poema, de Parmênides, e o Tratado do não-ser, de Górgias 10 Daniela Brinati Furtado & Fábio da Silva Fortes Língua e recepção: o caso de uelim + subj. em um comentário às Filípicas, de Cícero 20 Alex Mazzanti Jr. O clássico no clássico: recepção e intertexto entre Heroides e Metamorfoses , de Ovídio 32 Fabrizia Nicoli Dias O leitor e o gênero epistolar no livro 2 das Epístolas Morais, de Sêneca 43

A pobreza no Satyricon de Petrônio

Revista Brasileira de História, 2001

A reflexão sobre os Estudos Clássicos coloca-se como fundamental na construção de uma História Cultural do Ocidente; e já que o Brasil se insere dentro deste quadro, é razoável esperar que nós, brasileiros, possamos produzir algo sobre este momento do pensar em nossa própria cultura.

J. P. Sullivan e Paulo leminSki: duaS leituraS do Satyricon, de Petrônio

two readingS of the Satyricon, by PetroniuS lívia mendes Pereira 1 reSumo Diante da rica fortuna tradutória do Satyricon de Petrônio, o presente trabalho seleciona e coloca em foco duas traduções poundianas da obra. A tradução do classicista e tradutor norteamericano J. P. Sullivan, lançada em 1965 pela editora Penguin Books, e a do poeta e tradutor brasileiro Paulo Leminski, lançada em 1985 pela editora Brasiliense. A partir dessas duas obras, pretendemos demonstrar quais foram os diversos resultados alcançados, no nível da linguagem e da interpretação, comparando trechos coincidentes entre as duas traduções, como produtos da leitura de Pound e sob as influências dos novos hábitos culturais.