ECONOMIA SOLIDÁRIA E DIFICULDADES NA COMERCIALIZAÇÃO: UM ESTUDO NA FEIRA DO SOL EM PORTO VELHO-RO (original) (raw)

PANORAMA DA ECONOMIA SOLIDÁRIA NO BRASIL

2012

O presente estudo busca explanar as principais correntes teóricas dentro da economia solidária, principalmente no Brasil, além de levantar empiricamente por meio de dados secundários, a realidade deste fenômeno em nosso país. Realiza-se um balanço das experiências de economia solidária no Brasil, tentando identificar o seu perfil, suas particularidades e especificidades, já que se trata de uma realidade multifacetada e ainda em processo de delimitação de suas fronteiras.

PERCEPÇÃO AO COMPOSTO MERCADOLÓGICO EM SUPERMERCADOS DE PORTO VELHO-RO

Este trabalho tem por objetivo conhecer o composto mercadológico considerado pelos clientes no processo de compra de carne. A metodologia empregada neste estudo tem natureza qualitativa e abordagem descritiva. A coleta de dados ocorreu por meio de questionários aplicados a 333 pessoas, embora apenas 316 tenham sido considerados válidos. A fim de atender os objetivos, o método de análise utilizado foi a análise descritiva. Os resultados indicam que as estratégias de atendimento se mostraram como aquelas com maior nível de importância atribuída à comercialização da carne. Relacionado a isto, verificou-se que a influência da força de vendas na percepção do indivíduo é mais significativa do que as ações destinadas a agregar valor por meio da parte tangível do produto ou políticas de preço.

A ECONOMIA SOLIDÁRIA NA CONCEPÇÃO DE PAUL SINGER

O Presente trabalho faz uma breve análise do livro Introdução à Economia Solidária de Paul Singer. Inicialmente é apresentado o conceito de economia solidária e as bases que regem este modo de produzir, como a autogestão, a solidariedade, a democracia participativa, a propriedade coletiva e a igualdade. Além destes pontos cuidadosamente analisados, elabora-se uma crítica a Paul Singer a partir da convicção do autor em considerar à economia solidária como um novo modo de produção capaz de substituir gradativamente o modo de produção capitalista.

A ECONOMIA SOLIDÁRIA DIANTE DA GRANDE CRISE PANDÊMICA

A economia solidária diante da grande crise pandêmica, 2024

FORTE, Joannes Paulus Silva; SILVA, Luciana Ferreira; BEATRIZ, Marilene Zazula (Orgs.). A economia solidária diante da grande crise pandêmica. Veranópolis-RS: Diálogo Freiriano, 2024. ISNB 978-65-5203-005-4. Sinopse: Nos anos 2020, a pandemia de COVID-19 trouxe muitos desafios às relações humanas estabelecidas no contexto capitalista, levando ao seu questionamento e à busca de formas democráticas de enfrentamento e de superação das desigualdades de classe, de raça, de gênero, dentre outras, que foram ampliadas com o advento do vírus SARS-CoV-2, agente etiológico da pandemia que se espalhou pelo mundo. No cenário nacional e internacional, a pandemia emergiu como grande crise sanitária, ambiental, econômica e política, diante da qual a economia solidária, como práxis socioeconômica, sinalizou profícuas possibilidades, considerando-se os seus limites, para um redirecionamento do trabalho, da produção, da comercialização, do consumo, do ambiente e das mudanças climáticas, a partir da chave da autogestão. Esta obra coletiva, resultado do III Congresso de Pesquisadores de Economia Solidária (III CONPES), realizado em 2021, trata justamente da economia solidária diante da grande crise pandêmica, abrangendo relatos e análises sobre inclusão, tecnologias e lutas sociais por políticas públicas. O livro conta com uma introdução e mais 16 capítulos, em português e espanhol, oriundos de pesquisas e reflexões de autores/as do Brasil, Argentina e Portugal, dentre os quais estão importantes referências nos estudos sobre trabalho associado, autogestão, cooperativismo e economia solidária.

ECONOMIA SOLIDÁRIA: UMA TEMÁTICA EM EVOLUÇÃO NAS DISSERTAÇÕES E TESES BRASILEIRAS

Resumo: Considerando que nos últimos anos a economia solidária tem sido tratada como objeto de estudo em diversas universidades brasileiras, este trabalho tem como objetivo apresentar um panorama da evolução das publicações produzidas nesta temática, no período de 1998 a 2010. Para desenvolver o trabalho foi realizado um levantamento no portal de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, empregando o termo " economia solidária ". Esta base de dados foi escolhida em função da sua importância para a comunidade acadêmica e disseminação do conhecimento das universidades para a sociedade. Os resultados foram organizados por instituição/universidade, região geográfica e curso, revelando um aumento significativo do número de dissertações/teses, no período, atingindo 401 trabalhos. Além de demonstrar uma diversidade de cursos de pós-graduação cujos estudantes/professores estão empenhados na temática, os resultados indicam que as regiões sul e sudeste registram um maior número de instituições/universidades com publicações na temática economia solidária. Abstract: Considering that in the last years, the solidarity economy has been treated as an study object in many brazilian universities, the work aims to present a picture of the evolution of publications in this area, in the period from 1998 to 2010. To conduct the study it was carried out a survey at the portal of journals in the Coordination of Improvement of People of Higher Education, using the term "solidarity economy". This database was

COREIA DO SUL E A COMPLEXIDADE ECONÔMICA: UM BREVE OLHAR

ESTUDOS EM HISTÓRIA E CULTURA DO EXTREMO ORIENTE, 2021

complexidade, como carros, maquinários, eletroeletrônicos e computação, que já correspondiam por cerca de 40% das exportações, que, inclusive, tinham passado de 805 milhões de dólares para 64,2 bilhões de dólares, um aumento de 80 vezes, como termo de comparação, as exportações brasileiras no período passaram de 2,79 para 31,9 bilhões de dólares, ou seja, de três vezes e meia maior para menos da metade das da Coreia do Sul. Os últimos trinta anos foram marcados pelo forte desenvolvimento do setor de computação que tornou a Coreia um dos líderes mundiais dessa área, com empresas conhecidas mundialmente como a Samsung e LG, mas outros setores intensivos em capital continuaram suas trajetórias ascendentes e, em 2018, as exportações foram amplamente dominadas por bens de elevada complexidade, ou seja, de alto valor agregado produzidos por empresas de alta produtividade, de fato os setores químicos, maquinário, veículos e eletrônicos foram responsáveis por cerca de 80% do total exportado em 2018, ou cerca de 480 bilhões de dólares, demonstrado a profunda modificação pela qual passou a infraestrutura do país nos últimos setenta anos, de nação agrária, a nação industrial e tecnológica. Conclusão A Coreia do Sul, ao não respeitar os ditames do liberalismo como o livre comércio e o respeito às "vantagens competitivas" das nações, conseguiu deixar para trás a herança de subdesenvolvimento que marcava o país a menos de 70 anos. Nos dias atuais tornouse um dos líderes mundiais da indústria de alta tecnologia, notadamente semicondutores, permitindo, com isso, melhorar substancialmente a qualidade de vida da população. Ao implementar uma política de desenvolvimento pautada no contínuo aumento da complexidade das cadeias produtivas, esse pequeno país asiático conseguiu chegar ao século XXI como referência em políticas públicas que tenham como objetivos a industrialização e o progresso social e matéria da população.

A ECONOMIA SOLIDÁRIA E AS ALTERNATIVAS À CORONACRISE

Lives: mundo do trabalho na pandemia, 2021

O professor Joannes Paulus Silva Forte, do Curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA, compõe o conjunto das entrevistas publicadas neste livro falando da economia solidária em tempos de coronacrise. Estudioso das transformações do mundo do trabalho e tendo presente a altíssima informalidade na sociedade brasileira, o professor destaca as estratégias da economia como forma de garantia de trabalho e renda para milhares de pessoas. Interessante nessa conversa é perceber que a economia solidária é uma contestação a uma ideologia que tenta empurrar todos para o individualismo, como se a saída para a crise fosse individual. É nesse contexto que surge o modelo de ‘uberização do trabalho’, manifestação de precarização. O pesquisador destaca que precisamos reagir ao discurso do ‘novo normal’ como tendência que normatiza e normaliza a precariedade da vida. Joannes aborda o forte ataque do capital e do governo na destruição dos direitos dos trabalhadores e, nesse contexto, situa a resistência da economia solidária, onde se desenvolvem processos de trabalho, de produção, de comercialização, de consumo, de crédito e finanças que são movimentados por diferentes atores e atrizes do mundo do trabalho. A economia solidária, que recebe várias denominações, é tomada como uma articulação também preocupada com o meio ambiente. A economia solidária é uma possibilidade interessante para o enfrentamento da coronacrise, afirma. Sugere aqui um interessante debate, o de que a economia solidária imposta a possibilidade de uma política de trabalho e renda autogestionária e não dependente do Estado e do capital. Prof. César Sanson (UFRN).

POLÍTICAS PÚBLICAS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA NO RIO GRANDE DO SUL

A partir da segunda metade da década de 1990 foram implementados no Brasil, no âmbito de governos municipais e estaduais, programas e projetos voltados ao fortalecimento da economia solidária como estratégia de inclusão social através da geração de trabalho e renda. O Rio Grande do Sul, contando com mais de um século de tradição cooperativista, foi o primeiro estado brasileiro a implementar políticas públicas de apoio a estes empreendimentos coletivos e autogestionados. O presente trabalho tem o objetivo de analisar as principais características das atuais políticas públicas de economia solidária no Rio Grande do Sul, a partir das experiências de cinco municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre, a saber: Canoas, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Sapiranga. A pesquisa tem caráter qualitativo, e foi realizada a partir de entrevistas com os gestores públicos dos departamentos de economia solidária de cada município. Os resultados da análise sobre a forma com que estas políticas estão estruturadas nos municípios indicam que, embora já não se trate de um novo gênero de política pública, as políticas de economia solidária ainda apresentam grandes fragilidades no seu desenvolvimento. É possível afirmar que, em relação às primeiras experiências deste tipo de política implementadas no estado, as políticas atuais apresentam um crescimento mais quantitativo, no sentido do número de municípios que as desenvolvem e do número de empreendimentos atendidos, do que qualitativo, no sentido de aprimoramento e aprofundamento das ações empreendidas para constituição de uma outra dinâmica econômica e social.

Viabilidade Econômica De Energia Solar Para Um Comércio No Litoral Do Paraná

Revista Brasileira de Engenharia e Sustentabilidade

No Brasil, a base energética gira em torno das hidrelétricas, com a escassez dos recursos não renováveis causado pelo alto consumo de energia. Desta maneira, o mundo está voltado para as fontes de energias renováveis, destacando a energia solar. O território brasileiro é uma das regiões com maior incidência de radiação solar do mundo, fato este que comprova a nossa capacidade elevada de geração a partir desta fonte primária natural e inesgotável que é o Sol. O principal objetivo deste trabalho é projetar um sistema fotovoltaico para um comércio no município de Matinhos no Paraná. Além disso, o empreendimento em questão, trata-se de um comércio alimentício, cujo nome é Varanda Panificadora e Confeitaria, no litoral do Paraná. Neste contexto, analisou-se o consumo médio anual do empreendimento, sendo este de 2.702 kWh. Deste modo, o sistema de energia solar foi projetado para compor 72 placas com potência de 30,24 kWp cada, sendo autossuficiente para a produção média anual de 2.800 kW...