PENSAR AFRICA (original) (raw)

AFRICA

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Falando da Africa

Uma recolecção de quatro artigos sobre a situação ambiental na África, em especial sobre os Masai.

A ESCRAVIDÃO AFRICANA TRÁFICO NEGREIRO

Povos africanos desterrados e escravizados Na Idade Moderna, Portugal foi o primeiro país da Europa a realizar o comércio de escravos africanos. Isso foi possível porque os portugueses, ao longo dos séculos XV e XVI, dominaram muitas regiões no litoral da África, onde fundaram feitorias. Os conquistadores portugueses estabeleceram alianças com comerciantes e sobera-nos africanos e passaram a fazer tráfico de escravos através do Atlântico. Os primeiros escravos africanos destinaram-se às terras portuguesas na Europa e nas ilhas do oceano Atlântico que pertenciam ao governo português onde já havia sido iniciada a produção de açúcar.

A África

A África é o terceiro continente mais extenso (atrás da Ásia e da América) com cerca de 30 milhões de quilômetros quadrados, cobrindo 20,3 % da área total da terra firme do planeta. É o segundo continente mais populoso da Terra (atrás da Ásia) com cerca de um bilhão de pessoas (estimativa para 2005), representando cerca de um sétimo da população mundial, e 54 países independentes.

ANARQUISMO NA AFRICA DO SUL

Resumo: Este artigo examina a história inicial do anarquismo e do sindicalismo revolucionário na África do Sul, uma sociedade colonial que se industrializou no final do século XIX, e nos arredores da região sul-africana. A África do Sul era caracterizada, nessa época, por um movimento sindical militante, mas que era dividido nacional e racialmente, e pela opressão nacional das pessoas de cor, que constituíam a maioria da população. Em oposição à opressão nacional e à segregação, mas também assumindo uma posição crítica ao nacionalismo africano e de cor, os anarquistas e os sindicalistas revolucionários desenvolveram uma análise da opressão nacional cada vez mais sofisticada, recrutaram e treinaram um quadro multirracial, formaram sindicatos gerais pioneiros e revolucionários contra as pessoas de cor e continuaram a influenciar o trabalho regional, branco e negro, e a esquerda, em geral, após a formação do Partido Comunista da África do Sul (South African Communist Party – CPSA) em 1921. Abstract: This article examines the early history of anarchism and revolutionary syndicalism in South Africa, a colonial society that industrialised in the late nineteenth century, and in the surrounding southern African region. South Africa was characterised at the time by a militant (but nationally and racially divided) union movement, and by the pervasive national oppression of people of colour, the majority. Opposed to national oppression and segregation, yet critical of African and Coloured nationalism, the anarchists and revolutionary syndicalists developed an increasingly sophisticated analysis of national oppression, recruited and trained a multi-racial cadre, formed pioneering general and revolutionary syndicalist unions amongst people of colour, and continued to influence regional labour, white and black, and the left, generally, after the formation of the Communist Party of South Africa (CPSA) in 1921.

Intelectuais das Áfricas

Intelectuais das Áfricas’ é um livro sobre pensadores africanos organizado pelos professores Sílvio de Almeida Carvalho Filho (UFRJ) e Washington Santos Nascimento (UERJ). Nos diferentes capítulos do livro pesquisadores de diferentes partes do Brasil escrevem sobre as histórias e ideias de Achile Mbembe, Valentim Mudimbe , Paulin Hountondji, Malek Chebel, Fatema Mernissi, Osmane Sembene, Fela Kuti, Wole Soyinka, Uanhenga Xitu, Mia Couto, Chimamanda Adichie, Pepetela, Amílcar Cabral e Franz Fanon.