Olhares sobre a assistência em Saúde Mental na Atenção Primária à Saúde em municípios de pequeno porte: emergência de práticas inovadoras (original) (raw)

Atenção em saúde mental em municípios de pequeno porte

Mudanças - Psicologia da Saúde, 2019

Este trabalho objetivou verificar quais os principais desafios e dificuldades da Assistência em Saúde Mental em municípios de pequeno porte I. Trata-se de uma revisão narrativa, na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS-BIREME) em abril de 2018, com as palavras chave saúde mental e municípios de pequeno porte” nos últimos 10 anos. Os resultados evidenciaram um desconhecimento sobre a Reforma Psiquiátrica e a falta de trabalhadores qualificados desde a atenção básica à gestão municipal. Este artigo ressalta a necessidade de discussões pertinentes ao campo da Saúde Mental em municípios pequenos com intuito de oportunizar o debate acerca da Reforma Psiquiátrica, seus dispositivos e a reorganização da RAPS.

Força de trabalho em saúde na Atenção Básica em Municípios de Pequeno Porte do Paraná

Saúde em Debate, 2015

Este artigo tem como objetivo caracterizar o perfil e as relações laborais dos trabalhadores da Atenção Básica em Municípios de Pequeno Porte localizados no Paraná. Trata-se de estudo transversal descritivo, realizado em 49 municípios do norte do estado, por meio de questionário aplicado aos profissionais de saúde. Os resultados obtidos indicaram a existência de baixa precarização das relações de trabalho, diversidade profissional, escolaridade adequada ou superior ao cargo exercido e vínculos laborais formais. Foram classificados como aspectos negativos a inexistência de plano de carreira, um número insuficiente de médicos, a multiplicidade de vínculos empregatícios e o descumprimento de carga horária. Deste modo, recomenda-se a implantação de políticas específicas aos municípios avaliados, bem como a implantação de medidas de acompanhamento/avaliação.

Gestão de Saúde Mental em Município de Pequeno Porte no Estado do Rio de Janeiro

Vértices (Campos dos Goytacazes), 2015

Este artigo discute exploratoriamente a gestão da saúde mental em município de pequeno porte no Estado do RJ, a partir da Lei n.º 10.216/2001. Nessa direção, apresenta, como fio condutor, a Reforma Psiquiátrica brasileira, conceitos de Humanização e Gestão pública. Trata-se de estudo de caso, com enfoque qualitativo e embasamento bibliográfico articulado a entrevistas abertas ao gestor de saúde, ao diretor do Centro de Atenção Psicossocial e a integrante dessa equipe técnica. Os resultados evidenciam a necessidade de maior interação do gestor de saúde com a área da saúde mental, de modo que a Humanização se consolide na esfera municipal.

Atuação do psicólogo no CREAS em municípios de pequeno porte

Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 2013

Resumo O CREAS representa um importante dispositivo do SUAS, contribuindo para expansão do campo de atuação da Psicologia, o que tem fomentado discussões acerca da efetivação das práticas psicológicas nesse contexto. O presente artigo busca investigar as atribuições teórico-metodológicas utilizadas por psicólogos que atuam no CREAS em municípios de pequeno porte do estado do Paraná. Ao todo, foram entrevistados seis profissionais visando verificar se as práticas psicológicas estão sendo construídas de acordo com as orientações trazidas nas legislações, documentos inscritos e fornecidos pelo MDS, CFP e outros, buscando identificar os alcances e limites do profissional psi no referido contexto. Como resultado verificou-se que estes buscam adequar-se à realidade apresentada nas unidades de atuação conforme a territorização. Diversas ações realizadas por esses profissionais dialogam com os referenciais teóricos disponíveis, porém verifica-se a necessidade de materiais que contribuam para além do saber teórico, mas que possibilitem compreender a prática do psicólogo no CREAS. Palavras-chaves: centro de referência especializado de assistência social (CREAS); práticas psicológicas; atuação do psicólogo.

Saúde-Doença Mental Na Atenção Primária: Uma Prática Assistencial Em Construção

Revista De Aps, 2012

Objetivou-se compreender como tem se efetivado a assistência ao sujeito em sofrimento psíquico na atenção primária à saúde. Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado com profissionais de unidades de saúde da família em um município de médio porte no nordeste brasileiro. Utilizou-se a técnica da entrevista individual, semiestruturada e a análise de conteúdo dos dados. Destarte, constatou-se, entre outros problemas, que existe dificuldade para diagnosticar os transtornos mentais, escassez de recursos para se efetivar uma assistência à saúde mental com qualidade e a falta de estabelecimento de um sistema de referência e contrarreferência efetivo. Nesse contexto, concluiu-se que uma assistência qualificada aos portadores de transtornos mentais depende da otimização dos recursos para a saúde mental, bem como da construção de redes de articulação e capacitação dos diversos atores envolvidos, viabilizando práticas que favoreçam a promoção da saúde e a integralidade da atenção, como meio de garantir o direito constitucional à saúde.

Práticas assistenciais em saúde mental na atenção primária à saúde: análise a partir de experiências desenvolvidas em Florianópolis, Brasil

Ciência & Saúde Coletiva, 2015

ResumoAnalisou-se um conjunto de práticas assistenciais em saúde mental na atenção primária à saúde (APS) de Florianópolis, tendo como base a diferenciação proposta por Abílio Costa-Rosa entre os modos asilar-psiquiátrico e de atenção psicossocial. Os métodos envolveram: a) contextualização do campo empírico com a análise documental e entrevistas com gestores; b) mapeamento de intervenções em entrevistas com profissionais de nove equipes de ESF sorteadas; c) aprofundamento do entendimento destas ações em observações e entrevistas com profissionais e em 20 estudos de caso, que foram sistematizados conforme o fluxograma proposto por Merhy, por meio de entrevistas com usuários e análise dos prontuários. Identificou-se que ações voltadas ao acesso e monitoramento dos casos envolviam toda a equipe e que o acompanhamento era centralmente médico e farmacológico. Ações estruturadas a partir da palavra, do contexto sociocomunitário e do corpo também estiveram presentes e mostraram potencial ...