MERCOSUL: então e agora (original) (raw)

A Rotinização do MERCOSUL

Revista Brasileira de Política Internacional, 1993

FOREWORD Recent events show that Brazilian foreign policy still constitutes itself as something subordinated to frustrations, chimeras and feelings of revenge. Stubbornly, it resists the processes that develop "within the framework of a globalized world" and prevents, for example, Mercosur from being freed from the power of privileged circles and transformed into a factor of social change. Without expanding through definitive institutional mechanisms, the regional integration process becomes disjointed. It does not become a "routine" (to abuse a concept from Max Weber), it does not become a pattern, an active reality, a collective state of mind. Taking a position in favor of the routinization of Mercosur means defending the formation of a community economic and political structure, with permanent supranational bodies, similar to those that express and execute the will of the European Community.' There is, however, no indication that the governments are willing to shorten the provisional status of the Treaty of Asunción. A situation made worse by passivity in relation to the official agenda, both from political organizations or lobbies that represent monolithic interests, and from public opinion as a whole, for whom the common market is still something distant, virtually imponderable. APRESENTAÇÃO Os acontecimentos recentes mostram que a política externa brasileira ainda se constitui como algo subordinado a frustrações, quimeras e sentimentos de revanche. Teimosa, ela resiste aos processos que se desenvolvem "no marco de um mundo globalizado" e impede, por exemplo, que o Mercosul seja remido do poder dos círculos privilegiados e transformado em fator de mudança social. Sem alargar-se através de mecanismos institucionais definitivos o processo de integração regional fica desarticulado. Não vira "rotina" (para abusar de um conceito de Max Weber), não se transforma em padrão, realidade atuante, estado de espírito coletivo. Assumir posição em favor da rotinização do Mercosul significa defender a formação de uma estrutura econômica e política comunitária, com órgãos supranacionais permanentes, similares aos que expressam e executam a vontade da Comunidade Europeia.' Não há, no entanto, qualquer indício de que os governos estejam dispostos a abreviar o estado de provisoriedade do Tratado de Assunção. Situação agravada pela passividade em relação à agenda oficial, tanto das organizações ou lobbies políticos que representam os interesses monolíticos,-' quanto do conjunto da opinião pública, para quem o mercado comum ainda é algo distante, virtualmente imponderável.

MERCOSUL

Página Inicial do Curso Prezado (a) Estudante, Seja bem-vindo(a) ao curso Fundamentos da Integração Regional: O Mercosul do Instituto Legislativo Brasileiro -ILB. Este é um curso auto instrucional. Não há acompanhamento e orientação de tutores. Você é responsável pela sua própria aprendizagem, por meio da interação com os conteúdos dos módulos e os exercícios de fixação. Para que você inicie o curso, é necessário responder à enquete Perfil do Estudante. O curso tem duração de até 60 dias a partir da data de matrícula. Para a certificação é necessário responder à enquete Avalie o curso, realizar a Avaliação Final, e obter pontuação mínima de 70 pontos. Leia o Guia do Estudante para outras informações importantes sobre as normas de funcionamento do curso e explore o nosso ambiente de ensino e aprendizagem. Obs.: A plataforma Saberes segue o horário de Brasília. MÓDULO II Ao término do módulo você estará apto a: Identificar os antecedentes históricos e os tratados fundadores do Mercado Comum do Sul; Analisar o processo de integração do Mercosul.

A CRISE DO MERCOSUL

O Mercosul e os problemas internos que mais preocupam os países-membros. As dificuldades de acertos de divergências entre a Argentina e o Brasil, as controvérsias que abalam a credibilidade do Mercosul com impacto em setores específicos da economia de cada País. As dúvidas sobre o futuro do Mercosul e da capacidade política da Argentina e do Brasil. 14 de Outubro de 2004.

MERCOSUL: Avanços e Recuos

O mundo cada vez mais se desenha sob a lógica das organizações regionais. É notável o caso da União Europeia, da União Africana que tem avançado consideravelmente. Porém quando olha-se para a América Latina, América do Sul ou o Cone sul, qual é o panorama que se constata? Esse trabalho tenta, de uma forma resumida passar uma imagem geral do projeto do Mercado Comum do Sul. Desde sua criação, passando pelo episódio da suspensão do Paraguai e entrada da Venezuela até a recente adesão da Bolívia. Esse é um pequeno ensaio e por isso não foi possível detalhar os pontos abordados.

MERCOSUL: 25 ANOS DE AVANÇOS E DESAFIOS

Vínculo Institucional: Universidade Federal do Rio de Janeiro Resumo: O presente artigo busca realizar uma avaliação dos avanços e desafios do Mercosul em seus 25 anos. Durante esse período, mudanças ocorreram tanto nos objetivos e na configuração do bloco, como no alinhamento das políticas realizadas pelos governos. Tais transformações são constatadas a partir de uma metodologia quantitativa e qualitativa em termos político-econômicos. Assim, num contexto de crise dos países integrantes e do próprio bloco em si, existe a necessidade de constante adaptabilidade do Mercosul num ambiente internacional altamente dinâmico e competitivo, transpondo seus obstáculos e se reinventando, realizando uma estratégia de Ampliação, Aprofundamento e Autonomia (3A's MERCOSULianos) no sistema internacional. Dessa maneira, o Mercosul pode vir a ser considerado um projeto que tem como objetivo a redefinição da estratégia de desenvolvimento, tendo sempre em consideração uma melhor forma de integração autônoma. Palavras-chaves: Mercosul; Integração Regional; América do Sul.

MERCOSUL, 25 anos depois: os problemas estruturais e o impacto da mudança de conjuntura

Nosso objetivo será analisar o avanço do processo de institucionalização do MERCOSUL, em um esforço de identificação de fragilidades e de lacunas a serem preenchidas. Para tanto, nós contrapomos os atuais acontecimentos da conjuntura doméstica dos Estados partes com as opiniões qualificadas a respeito da construção do “bloco”. Nossa análise aponta para setores burocráticos que necessitam de aperfeiçoamento e reforma. Nós também afirmamos aqui que, a defecção da Venezuela do bloco mais como uma consequência da mudança da conjuntura política do que um produto das inadequações desse país às normas do bloco, como sugere a mídia de massas. Our objective will be to analyses the progress of the process of institutionalization of MERCOSUL, in an effort to identify weaknesses and gaps to be filled. For that, we compare the current events of the domestic conjuncture of the States that are part with the qualified opinions about the construction of the “bloc”. We conclude that the bureaucratic sectors need improvement and reformation. We also affirm here that the defection block Venezuela more as a result of the changing political environment than a product of the inadequacies of that country to the bloc's standards, as suggested by the mass media.