A ANTA DO MONTE VELHO (MONFORTE, PORTUGAL) (original) (raw)
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MONTE MOLIÃO: UM SÍTIO PÚNICO-GADITANO NO ALGARVE (PORTUGAL)
Conímbriga, 2011
Monte Molião, localizado na costa ocidental do Algarve (Portugal), foi ocupado entre o último quartel do século IV a.n.e. e o século II. Da sua ocupação pré-romana existem dados sobre a arquitectura e técnicas construtivas, bem como abundantes materiais arqueológicos. Relativamente aos primeiros, destaca-se um urbanismo ortogonal, estruturado em torno de arruamentos e áreas abertas, mas também uma muito particular técnica de construção, consubstanciada no afeiçoamento e corte do substrato rochoso para implantar os alicerces das habitações e obter a base dos pavimentos. O conjunto artefactual cerâmico é composto por ânforas, cerâmica de mesa (grega e de tipo Kuass) e de uso comum, esta última produzida quer a torno quer à mão. Em todos os grupos, à excepção, como é óbvio, da cerâmica grega e da manual, as produções da Andaluzia meridional são maioritárias, o que evidencia uma profunda ligação à área gaditana, situação que tem paralelos em outros sítios do Algarve litoral, e que parece demonstrar a grande vitalidade e preponderância que a antiga colónia fenícia assume nos momentos finais da Idade do Ferro.
UM GRAFFITO DO SÉCULO XV-XVI NO CASTELO DE MONTALEGRE
Portvgalia, 2020
Study of a graffiti identified in a tower of the castle of Montalegre, a fortification in the north of Por-tugal, built close to the Spanish border. The graffiti, representing a boat, occupies a large surface. An inscription, dated from 1580, related to the conclusion of works in the castle, suggests the chronology of the graffiti. Keywords: Castle of Montalegre-Graffiti-Boat.
O POVOADO DE SANTO ANTÓNIO (AFIFE, VIANA DO CASTELO), NA IDADE DO BRONZE FINAL
ESTUDOS REGIONAIS SÉRIE II, N.º 15, 2021
Francisco Martins Sarmento faz uma das primeiras referências modernas a este povoado, afirmando que se viam duas muralhas e talvez dois taludes (Sarmento, 1987: 8). Refere, ainda, que encontrou telha com rebordo (tégula). Na primeira metade do séc. XX o local é novamente referenciado por A. Viana (1955), que relata o aparecimento de uma estrutura circular, muito destruída, na vertente sul. Este autor diz ter aparecido também, uma inscrição romana, nesse mesmo ano, enquanto se procedia à abertura de uma estrada, na vertente ocidental deste monte (Viana, 1955: 526); pelo que, por esta indicação, não se sabe se seria originária do interior do recinto muralhado da Idade do Ferro ou pertenceria a estruturas de romanização encontradas na sua base, já que em 2011, Armando Redentor, especialista em epigrafia, interpreta esta epígrafe como sendo um provável cipo, portanto já durante a romanização (Redentor, 2011: 209 – 210).
Travessia-revista de literatura-nO 31 UFSC-llha de Santa Catarina,. ago./l996-jul./l996; p.5-21 , 1996
FINS DO MODERNO RaUl Antelo UFSC Pensar os fins do moderno e pensar os limites da racionalidade mas, ao mesmo tempo, pensar os fins do moderno e renovar metas para a pr6pria modernidade. No primeiro movimento, afirmamos que 0 moderno morre. Mas não morre só uma vez. Morre muitas vezes. Tem muitos fins, daí que 0 próprio do moderno seja a morte reiterada.
ARS Antiqua: mosteiro de são bento, o eterno no tempo
Revista de Administração de Empresas, 2006
Este artigo investiga a condição de instituição total da Ordem Beneditina, a partir da experiência do Mosteiro de São Bento da Bahia. Tem como ponto de partida a questão de quanto da tradição beneditina - normas monásticas, ética teológica, instituição total - define o Mosteiro contemporâneo. Trata-se de pesquisa longitudinal que mapeou as mudanças ocorridas na gestão do Mosteiro, no período entre 1994 e 2004. A pesquisa delimitou algumas das ações da atual Abadia no sentido de articular instâncias institucionais, de explicitar laços sociais que compõem suas afiliações de elite e imprimir novos modelos de gestão interna e atuação na cidade. A Ordem pré-moderna, fundamentada na Regra Beneditina do século VI d.C., é apreendida como uma forma singular e paradoxal de “instituição total”.